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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Cine Clube #22: Victor Frankenstein

                                                                                      



Essa releitura do clássico “Victor Frankenstein” novamente mexe com o mito da criação e o imaginário dos fãs, só que, agora, a criatura assume uma posição periférica na trama.
A narrativa é centrada em Igor, assistente do Dr. Victor Frankenstein.
Daniel Radcliffe (o eterno Harry Potter) interpretou Igor e o Dr. Victor Frankenstein é interpretado por James McAvoy (o jovem Charles Xavier de “X-Men”).
A trama começa (e termina) com voice over, aquela voz feita para os espectadores, fora do mundo das imagens, caso do protagonista que narra sua própria história.
Igor vivia num circo, era corcunda e trabalhava como palhaço, sendo explorado pelos donos do local, conhecendo do mundo humilhação e sofrimento. Apaixonado pela trapezista, Lorelei (interpretada por Jessica Brown Findlay) que sofreu um acidente e foi salva por ele que possuía excelentes conhecimentos e grande talento para anatomia. Nesse acidente, ele conhece Victor Frankenstein, que o tira do circo, “cura” sua corcunda e proporciona uma vida nova ao ex-palhaço.
No transcorrer da trama Igor percebe que Frankenstein tem um projeto ambicioso: trazer os mortos de volta à vida e, para isso trabalha determinado em apresentar à ciência uma criatura feita a partir de pedaços de corpos de animais mortos.
Victor considerado um excêntrico e obsessivo cientista enfrenta a ira do inspetor Turpin (interpretado por Andrew Scott) que investiga o caso e tenta de qualquer maneira detê-lo.
Essa nova leitura de Frankenstein traz alguns elementos interessantes como
James McAvoy, que fez um perturbado Victor Frankenstein, e Daniel Radcliffe, que vive um angustiado Igor, mas ficou à sombra de McAvoy. Outro que se destacou foi Andrew Scott, em uma interpretação contida, mas com explosão emocional no momento certo.
Na história destaca-se o ateísmo declarado de Frankenstein que vê a crença como uma visão limitada do intelecto contra a religiosidade fanática do inspetor Turpin que vê as pretensões de Victor como blasfêmias. A morte rondava os dois personagens e cada um reagia a ela da sua maneira específica, de acordo com suas convicções.
O desfecho do filme foi alterado, ficando em aberto dando margem a novas perspectivas.
Dois dos pontos negativos do filme foram o pouco espaço dado à criatura e algumas finalizações psicológicas inconsistentes.
Destaque para as boas atuações, a narrativa fluída, excelente arte visual passeando entre horror e ficção, e ótima direção de Paul McGuigan diretor de alguns dos melhores episódios da série Sherlock.
No final das contas podemos dizer que Igor sim, é a “criação” de Victor.


Recomendo se VC gosta do monstro e de películas reflexivas uma vez que os temas abordados estão no centro das preocupações literárias e filosóficas da época, mas continuam atuais 200 anos depois: o progresso científico descontrolado, a relação entre a tecnologia e a biologia, a solidão e os mistérios da psicologia humana.
Aí  mora sua transcendência.


Abraços Literários e até a próxima.