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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Fragmentado-

                                                                                   


Um dos mais esperados filmes pelos amantes do suspense, Fragmentado, do diretor indiano M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido e Sinais) conta a história de Kevin (James McAvoy), um homem que sofre de transtorno dissociativo de identidade (TDI), ou seja, possui múltiplas personalidades.
O protagonista vivido pelo ator inglês James McAvoy (X-Men: Primeira Classe), mantém um tratamento com uma terapeuta que tenta fazer com que  as suas personalidades convivam em harmonia. Entre uma e outra sessão, uma das facetas de Kevin, seqüestra três garotas. Enquanto ele tenta manter o fato escondido da terapeuta e lidar com as garotas seqüestradas, dá sinais de uma terrível  nova personalidade que  está se formando.

A história é sobre um homem que desenvolveu 23 personalidades diferentes (e a habilidade de alterná-las quimicamente em seu organismo com a força do pensamento) a partir de um trauma de infância, entre elas as caracterizadas pela bondade e as caracterizados pela violência, como a do sequestrador  que rapta três adolescentes e as mantém em cativeiro.
É exatamente a agressividade de algumas das personalidades que fez com que o filme fosse criticado por especialistas em saúde mental em todo o mundo. Eles dizem que o longa mais erra do que acerta na maneira de retratar o distúrbio, tornando o protagonista distante do que seria, no mundo real, alguém com o transtorno, estigmatizando, portanto os portadores de transtornos mentais, vinculando-os a um comportamento violento e perigoso.
Por outro lado concordam que o filme é  uma obra ficcional, assim como O Médico e O Monstro,  dirigida ao entretenimento.

Voltando a narrativa, logo no começo, Kevin sequestra três adolescentes, mas uma das garotas não está no contexto que ele buscou, o que torna a historia mais interessante.
Digno de nota é o trabalho feito por Anya Taylor-Joy (A Bruxa), que interpreta a jovem Casey, uma das 3 garotas raptadas que diferente das outras duas tem uma história complexa e cujo passado é mostrado através de flashbacks.
Durante o decorrer da trama não sabemos qual personalidade vai aparecer na próxima cena,  nem qual será a reação de Kevin.
As personalidades vão ficando mais dissociadas e conseguimos reconhecer algumas, muito por conta das sessões que o protagonista tem com sua psiquiatra, Dra Karen Fletcher (Betty Buckley).

Uma pequena surpresa, na última cena remete a outro filme do cineasta, “Corpo Fechado” de 2000. O  diretor tem uma ideia objetiva com relação à cena, uma vez que está escrevendo uma sequência de Corpo Fechado, que tem estreia prevista para janeiro de 2019.
O final apresenta um twist (reviravolta no enredo) que promete deixar felizes aqueles que acompanharam seu trabalho, não chega a ser  algo para o qual temos pistas ao longo da película, mas talvez, em hipótese, possa mudar sua forma de encarar a história.

Recomendado para quem curte a adrenalina, atmosfera de suspense e gosta de ser surpreendido.

O trecho a seguir contém spoiler e o final do filme. 
Para as praguinhas e os pestinhas curiosos é só selecionar o texto.

A psiquiatra do Kevin crê que ele está desenvolvendo a 24ª personalidade, a mais perigosa e de força sobre-humana.
À medida que as garotas tentam fugir ele as separa e as confronta com suas múltiplas personalidades. Desconfiada, a doutora resolve ir até o subsolo do zoológico, onde o rapaz trabalha, mas ao descobrir a verdade, é sedada por ele.
Ao constituir sua 24ª personalidade mata a doutora e duas das garotas.
A terceira consegue acessar a personalidade original do rapaz - que quando criança sofreu com o comportamento violento da mãe - e tendo acesso a uma arma que ele guarda, atira contra ele.
Kevin está prestes a invadir a cela em que a garota se refugiou quando vê as marcas de auto-mutilação que ela tem no corpo e se familiariza com a situação, indo embora e desaparecendo.
A garota é encontrada por um funcionário do zoológico, que a resgata.
Os assassinatos tomam conta dos noticiários locais - que o chamam de "A Horda", e fazem e lembrar um mesmo caso do passado, cujo psicopata  - conhecido como o "Sr. Vidro" (Samuel Jackson em Corpo Fechado)- também escapou e cujo perseguidor Dunn (Bruce Willis) aparece na última cena, dando ideia de uma sequência futura.


Abraços Literários e até a próxima.



segunda-feira, 20 de junho de 2016

Cine Clube #22: Victor Frankenstein

                                                                                      



Essa releitura do clássico “Victor Frankenstein” novamente mexe com o mito da criação e o imaginário dos fãs, só que, agora, a criatura assume uma posição periférica na trama.
A narrativa é centrada em Igor, assistente do Dr. Victor Frankenstein.
Daniel Radcliffe (o eterno Harry Potter) interpretou Igor e o Dr. Victor Frankenstein é interpretado por James McAvoy (o jovem Charles Xavier de “X-Men”).
A trama começa (e termina) com voice over, aquela voz feita para os espectadores, fora do mundo das imagens, caso do protagonista que narra sua própria história.
Igor vivia num circo, era corcunda e trabalhava como palhaço, sendo explorado pelos donos do local, conhecendo do mundo humilhação e sofrimento. Apaixonado pela trapezista, Lorelei (interpretada por Jessica Brown Findlay) que sofreu um acidente e foi salva por ele que possuía excelentes conhecimentos e grande talento para anatomia. Nesse acidente, ele conhece Victor Frankenstein, que o tira do circo, “cura” sua corcunda e proporciona uma vida nova ao ex-palhaço.
No transcorrer da trama Igor percebe que Frankenstein tem um projeto ambicioso: trazer os mortos de volta à vida e, para isso trabalha determinado em apresentar à ciência uma criatura feita a partir de pedaços de corpos de animais mortos.
Victor considerado um excêntrico e obsessivo cientista enfrenta a ira do inspetor Turpin (interpretado por Andrew Scott) que investiga o caso e tenta de qualquer maneira detê-lo.
Essa nova leitura de Frankenstein traz alguns elementos interessantes como
James McAvoy, que fez um perturbado Victor Frankenstein, e Daniel Radcliffe, que vive um angustiado Igor, mas ficou à sombra de McAvoy. Outro que se destacou foi Andrew Scott, em uma interpretação contida, mas com explosão emocional no momento certo.
Na história destaca-se o ateísmo declarado de Frankenstein que vê a crença como uma visão limitada do intelecto contra a religiosidade fanática do inspetor Turpin que vê as pretensões de Victor como blasfêmias. A morte rondava os dois personagens e cada um reagia a ela da sua maneira específica, de acordo com suas convicções.
O desfecho do filme foi alterado, ficando em aberto dando margem a novas perspectivas.
Dois dos pontos negativos do filme foram o pouco espaço dado à criatura e algumas finalizações psicológicas inconsistentes.
Destaque para as boas atuações, a narrativa fluída, excelente arte visual passeando entre horror e ficção, e ótima direção de Paul McGuigan diretor de alguns dos melhores episódios da série Sherlock.
No final das contas podemos dizer que Igor sim, é a “criação” de Victor.


Recomendo se VC gosta do monstro e de películas reflexivas uma vez que os temas abordados estão no centro das preocupações literárias e filosóficas da época, mas continuam atuais 200 anos depois: o progresso científico descontrolado, a relação entre a tecnologia e a biologia, a solidão e os mistérios da psicologia humana.
Aí  mora sua transcendência.


Abraços Literários e até a próxima.