Conto
de uma emblemática cachorrinha
A edição
comemorativa de 80 anos de Vidas Secas (março de 1938),
obra-prima universal de Graciliano Ramos, com a saga de
família pensada pelo doce animalzinho, carrega na capa e na figura
emblemática do livro a cadelinha Baleia.
A edição
especial com capa dura, lombada inspirada em livros antigos,
ilustrações, manuscritos nunca publicados, incluindo o
capítulo-conto “Baleia” original com as emendas e subscrições
de próprio punho do autor.
A
trama se passa na caatinga, bioma brasileiro presente no Nordeste do
país.
Ao acompanharmos
a saga de uma família de retirantes, cabe à cachorrinha
ressignificar a trajetória dos personagens.
Em meio à seca, a
escassez (metáfora para como os personagens viviam) de comida torna
a falta de palavras menos importante.
A comunicação
entre os personagens é rasa por simples falta de vocabulário.
Então,
Graciliano Ramos confere ao animal consciência, humanizando-o.
Carinhosa com os
donos e cuidadosa com as crianças, Baleia demonstra muitas emoções.
Seus olhos parecem
com os “de gente” e enchem seus companheiros de jornada com
ternura.
Foi a partir de um
conto que leva o nome da cachorrinha que a história teve início.
Marco do romance
regionalista brasileiro, o livro é narrado em terceira pessoa e
mostra os desafios físicos, psicológicos e morais do pai de família
Fabiano, analfabeto, com a mulher, sinhá Vitória e os dois filhos
pelo sertão.
Uma
característica importante sobre a narrativa é a ausência de ordem
cronológica.
Com exceção dos
capítulos “Fuga” e “Mudança” - os únicos que apresentam
uma conexão.
Vidas Secas já
vendeu 1,8 milhão de exemplares desde sua primeira publicação e é
um livro fundamental!
Como não amar
Baleia e se emocionar com o animalzinho ???????
Como não tê-la
registrada para todo o sempre no imaginário ???
Esse é certamente
um livro que permanece conosco muito e muito tempo depois de terminar
de ler, se é que algum dia será possível esquecer ...
Abraços Literários
e até a próxima.
Olá, minha querida!
ResponderExcluirQuando li essa obra pela primeira vez, fiquei imaginando o sofrimento do povo nordestino e o pior que continuam sofrendo e sendo enganados.
Eu amava as aulas de literatura no meu tempo de colégio.
Um grande beijo no seu ♥
Graciliano Ramos desenvolveu uma história excelente, porém como li obrigada para poder fazer um trabalho nos tempos de escola, eu não gostei. Certamente se fosse ler com a minha maturidade atual e por vontade própria, iria amar.
ResponderExcluirBeijos/Kisses.
Anete Oliveira
Blog Coisitas e Coisinhas
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Vidas Secas é um marco brasileiro e tanto Luli <3 Li pela primeira vez o ano passado e desde então fiquei apaixonada pela história. Aqui na minha cidade teve até peça de teatro dessa história acredita? Estou querendo muito essa edição agora (adorei esses detalhes! E essa capa? Que lindeza a Baleia!). Adorei o post (Saudades!).
ResponderExcluirSimplesmente Criativa
Oi Luli!
ResponderExcluirMenina preciso voltar a ler esse tipo de livro.Lia muito quando era adolescente,inclusive li Vidas Secas mais ou menos nessa época.
Fiquei empolgado com o lançamento dessa edição caprichadíssima,nossos clássicos merecem.
Beijos!
http://livreirocultural.blogspot.com/
Sou apaixonada por Graciliano Ramos? Por que? Não sei.
ResponderExcluirReli Vidas Secas depois de vê os vídeos de leituras.
Aí foi que descobri beleza.
Baleia, Baleia, como não se apaixonar por ela?
O chorar com a morte dela.
Meu livro é edição de bolso.
lembro que teve apresentação desse livro na escola, mas não li!
ResponderExcluirmas acho o máximo essas edições especiais!
xoxo
Guria do Século Passado
aaaaah! feliz ano novo!
Excluirque seja um ano repleto de coisas boas! <3
beijos