Queremos convidar você a fazer uma viagem, uma viagem mágica, por diversos países, culturas, hábitos, épocas, onde sua imaginação quiser e você se permitir...

Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


Aparecida





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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Cine Clube #27: Aliados

                                                                                    


Do conceituado diretor Robert Zemeckis, cineasta apaixonado por tecnologia, com uma filmografia diversa que vai de inserções de atores em notícias clássicas (Forrest Gump),  captura de movimentos (O Expresso Polar) e 3D para desafiar a vertigem do público (A Travessia), passando pela saga De Volta para o Futuro e Náufrago, entre outros, “Aliados”  protagonizado por Marion Cotillard e Brad Pitt virou assunto antes mesmo de sua estreia, já que Marion foi apontada como pivô da separação de Pitt e Angelina Jolie. 
                                                                              


Ela (divaaaa), contudo, negou os boatos e espera o segundo filho do diretor e ator Guillaume Canet.
Aqui Zemeckis trabalhou à moda antiga, trazendo Brad Pitt como um tenente-coronel franco-canadense e Marion Cotillard como uma agente da resistência francesa que se unem para uma missão durante a Segunda Guerra Mundial num thriller de espionagem envolto num estiloso romance pelo qual você se apaixona, se envolve e torce por esse lindo casal noir.
A trama que se passa na década de 40 com figurinos luxuosos, fotografia perfeita, rico cenário, aviões e nazis é tão saudosista que o início é ambientado em Casablanca –  uma Casablanca que lembra muito aquela do filme de 1942 com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman.
Na primeira cena, Max (Pitt) desce de paraquedas nas dunas alaranjadas do deserto marroquino e chega ao labirinto de paredes brancas da cidade.
Lá, ele precisa fingir que é o marido de Marianne (Cotillard), para realizarem a missão de ambos que é assassinar um poderoso oficial alemão.
Repleto de cenas de ação, como na luta contra os nazis – Brad já havia feito isso em Bastardos Inglórios.
Numa narrativa elaborada, mistura de ação e emoção com precisão que te fisga, eles se conectam facilmente, constroem uma relação, e claro se apaixonam. Afinal, um casal que realiza atos explosivos juntos, permanece junto (digam olá para Sr & Sra Smith hehehe).
Já fora de perigo, eles se casam, tem uma filhinha e uma ótima relação, mesmo em meio à guerra.
Tudo muda quando ele recebe ordens superiores para investigar a vida da esposa, suspeita de ser uma espiã nazista.
Ao perceber que ela pode não ser quem parece, Max entra numa busca implacável por rastros do seu passado. E a tarefa vira sua prioridade.
Zemeckis constrói a tensão através da personagem de Marianne e cabe a Max descobrir a verdade, e ele o faz com obstinação imperturbável de alguém cuja própria existência depende da resposta.
A trama tem várias reviravoltas, conforme ele obtém novas informações, mas mantém o suspense sobre a identidade de Marianne até o fim.

Recomendadíssimo, principalmente se você gosta de filmes ambientados na década de 40 com um Q de noir!

Abraços literários e até a próxima


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Estrelas Além do Tempo-

                                                                                

Sinopse- No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas - formada exclusivamente por mulheres afro-americanas - da NASA provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história do país e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

O filme que tem direção de Theodore Melfi,  se passa em 1961, na época em que os Estados Unidos e a União Soviética disputavam a liderança mundial, incluindo a supremacia na corrida espacial, no conflito que ficou conhecido como Guerra Fria.
Também nessa época a sociedade norte-americana lidava com uma forte segregação racial, com os negros sofrendo toda espécie de preconceitos.
Isso acontecia inclusive na NASA, a agência espacial americana onde um grupo de funcionárias negras é obrigado a trabalhar à parte em um prédio isolado.
Entre elas estão as amigas Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janete Monáe).
As três faziam cálculos para a organização e tiveram de lutar para vencer o racismo e reivindicar seus direitos por igualdade.
O filme incomoda sim com o racismo explícito na década de 60, mas é ao mesmo tempo  inspirador ao apresentar essas três grandes mulheres que ganham espaço e prestigio por meio do talento, da inteligência e da dedicação.

                                                                              


O filme começa mostrando que, desde pequena, Katherine é ótima com números e seu amor à matemática faz com que ela se torne especialista em Geometria Analítica na NASA.
Dorothy comanda o setor das matemáticas reservada para negros, e seu objetivo além de se tornar supervisora é o de ganhar reconhecimento por seu trabalho e o salário referente ao cargo, uma vez que ela já exerce essa função.
Mary Jackson é uma aspirante a engenheira que tem a oportunidade de se candidatar ao cargo na NASA. Mas, para isso, ela precisa ter aulas especializadas em uma universidade que só ensina homens brancos.
O roteiro retrata propagandas e símbolos da época e também mostra a chegada do soviético Yuri Gargarin ao espaço.
E o que essas três mulheres fizeram de tão importante? Elas foram as responsáveis por colocar o primeiro norte-americano, John Glenn (Glen Powell) no espaço.

                                                                              


O roteiro abre espaço para vários momentos #garotaspoderosas, assim em meio ao preconceito, Katherine, Dorothy e Mary não se deixam abater e se esforçam ao máximo para conseguirem o que querem se dividindo entre momentos de leveza com as três personagens dançando e se divertindo, e momentos em que ficamos chocados com o preconceito daquela época.
A narrativa é envolvente, prende a atenção do início ao fim.
Kevin Costner é Al Harrison, chefe da NASA e responsável por contratar Katherine para trabalhar no seu grupo. Apesar da postura exigente é ele quem dá início à quebra do preconceito no local de trabalho.
Há ainda o personagem que vai testar nossos nervos,  Jim Parsons (The Big Bang Theory) no papel de Paul Stafford, um dos responsáveis para encontrar o cálculo certo para colocar o homem na órbita. Por ter que dividir essa tarefa com Katherine, o preconceito faz com que ele  atrapalhe e atrase o trabalho.
No Oscar desse ano, Estrelas Além do Tempo concorre nas categorias melhor filme, melhor atriz coadjuvante (Octavia Spencer) e roteiro adaptado.
O tema é sempre reflexivo e infelizmente atual, já que hoje, mais de 50 anos depois, ainda precisamos lidar com muitas pessoas preconceituosas.


Super recomendado.

Abraços Literários e até a próxima


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quotes de Caio Fernando de Abreu-

                                                                                  


Caio Fernando Loureiro de Abreu nasceu em Santiago do Boqueirão, no Rio Grande do Sul, no dia 12 de setembro de 1948.
Iniciou os cursos de Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas abandonou ambos para trabalhar como jornalista. Começou a carreira em 1968 na primeira redação da revista Veja.
Nesse mesmo ano, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), refugiou-se em São Paulo, na casa a escritora Hilda Hilst. Fugindo do regime militar no Brasil dos anos 70 morou na Espanha, Inglaterra e França, retornando a cidade de Porto Alegre em 1974.

                                                                              


Caio escreveu vários romances e contos, entre eles, “Pedras de Calcutá” (1977), “Morangos Mofados” (1982), o livro que o tornou popular, “Os Dragões Não Conhecem o Paraíso” (1988), “Onde Andará Dulce Veiga?” (1990) e “Limite Branco” (1994).
Consagrado pelo público on-line alcançou incrível popularidade com a inclusão de seus textos em inúmeros perfis e fanpages falando com simplicidade e de maneira direta  sobre temas de interesse universal, como amor, sexo, solidão e morte.
Portador do HIV faleceu no dia 25 de fevereiro de 1996.
Reunimos aqui  algumas das mais conhecidas citações de Caio Fernando Abreu  seja por sua transparência, doçura, enfrentamento de suas dores ou paixão pela vida.

 “Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes têm um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.”

 “Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como ‘estou contente outra vez’.”

 “Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai.
Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.”

 “Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e lembrar de você. Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira – quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar. Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e recadinhos bonitinhos. Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone. Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce. Que sejamos doces…”

“Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento e cheiros, quero parar de me doar e começar a receber”.

“Que eu saiba puxar lá do fundo do baú um jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica, nem contado em reais. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja, ou do mal que tenha feito pra mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a paz e o desejo de viver.”

“Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados. Não se lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques – tudo isso ajuda a atravessar agosto.”

"Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.”

“Quem só acredita no visível tem um mundo muito pequeno. Os dragões não cabem nesses pequenos mundinhos.”

                                                                                 



Vocês já leram algum livro de Caio Fernando de Abreu?
Qual??
De qual citação mais gostaram???


Abraços Literários, beijos poéticos  e até a próxima!

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Carnaval Literário-

                                                                             
  
Oieeee o post de hoje é temático- Carnaval Literário, mas antes quero dizer que o bloguito marcou presença lá na coluna Lulu Entrevista, do blog Lulu On The Sky!
Lulu, sua linda, obrigada pelo convite!
Quem quiser saber curiosidades sobre o Café com Leitura na Rede dá uma olhadinha lá, clicando (aqui).


Para quem  assim como eu prefere aproveitar o Carnaval para descansar, é do time da Unidos do Sofá ou então do bloco literário, dá uma olhadinha nesses fofíneos que remetem ao tema.
Procurando entre os livros aqui vi que só dois descrevem o Carnaval, não tenho aqueles clássicos enredos sobre a folia, mas vamos fazer de conta que esses lindinhos de máscaras lembram fantasias (ou seriam alegorias???) combinado????

                                                                                 


O Fantasma da Ópera
Somente a música e o amor são imortais. Que aterrorizante segredo esconde-se nos subterrâneos da Ópera de Paris? Que mistério atormenta um dos mais majestosos palácios dedicados à arte na capital francesa? Uma das histórias de terror e amor mais famosas do século XX, O fantasma da Ópera combina romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a linda e talentosa cantora lírica Christine Daaé, o frágil e apaixonado visconde Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro.
Com contornos de relato histórico, a narrativa conduz o leitor pelos labirintos da Ópera e do coração humano, revelando o que há de mais obscuro em ambos.





Feita de fumaça e osso
Pelos quatro cantos da Terra, marcas de mãos negras aparecem nas portas das casas, gravadas a fogo por seres alados que surgem de uma fenda no céu. Em uma loja sombria e empoeirada, o estoque de dentes de um demônio está perigosamente baixo.
E, nas tumultuadas ruas de Praga, uma jovem estudante de arte está prestes a se envolver em uma guerra de outro mundo. O nome dela é Karou. Seus cadernos de desenho são repletos de monstros que podem ou não ser reais; ela desaparece e ressurge do nada, despachada em enigmáticas missões; fala diversas línguas, nem todas humanas, e seu cabelo azul nasce exatamente dessa cor. Quem ela é de verdade? A pergunta a persegue, e o caminho até a resposta começa no olhar abrasador de um completo estranho. Um romance moderno e arrebatador, em que batalhas épicas e um amor proibido unem-se na esperança de um mundo refeito.


                                                                                 


Garota dragão
Sofia, uma menina de 13 anos criada num orfanato, não tem mais esperança de mudar de vida, até que um professor de antropologia resolve adotá-la. O excêntrico professor Schlafen lhe revela que o sinal que ela possui em sua testa encerra o espírito do dragão Thuban. A tarefa de Sofia, no qual habita o espírito do Thuban é proteger os seres humanos e encontrar as cinco frutas que vão trazer de volta a vida a Árvore do Mundo. Com grande habilidade narrativa, a autora constrói uma emocionante trama de fantasia e aventura em que Sofia se vê envolvida numa grande batalha contra as forças do mal.




O entregador de bonecos
“Chegou a hora de acreditar em mim, quer você goste ou não. E, quando tudo acontecer, não sinta medo. O que irá ver é real, e não fruto de sua imaginação. "Eles" querem que você os leve para as crianças. Saberá onde encontrá-las. Os bonecos vão lhe mostrar. Confie neles. São seus amigos. Criei-os com todo amor, muito mais do que você pode imaginar. Se os bonecos pedirem sua ajuda, não recuse. Compartilhe-a com eles." Depois do estranho pedido feito por sua avó, pouco antes de morrer, David Forlin, agora sozinho no mundo, se vê diante de uma importante missão. Custasse o que custasse, cumpriria a promessa feita à avó: entregar os cinco últimos bonecos criados por ela às crianças eleitas, que viviam em diferentes estados da América do Norte. Nesta longa e obscura jornada de David, sempre acompanhado pelas lembranças de sua vida e de seu grande amor, ele tem a oportunidade de, na breve convivência com cada uma das crianças escolhidas para receber os bonecos, emocionar-se com elas e aconselhá-las, chamando sua atenção para os verdadeiros valores humanos e para o poder do amor, da fé, da esperança e do sonho. Uma verdadeira lição de vida. 


                                                                                  


Carnaval
Carnaval é um romance juvenil escrito pela carioca Luiza Trigo, que conta a história de Gabi, Felipe, Pedro, Juju e Bel, e de um Carnaval inesquecível emoldurado pelas belezas de Pernambuco. Decidida a esquecer o ex de uma vez, Gabi faz as malas e deixa o Rio para uma semana de muita curtição em Recife. Ela só não contava com a possibilidade de se apaixonar de verdade em pleno Carnaval! Em meio a festas animadas, shows, esticadas até Porto de Galinhas e deliciosos mergulhos e banhos de piscina, Gabi acaba se envolvendo com Pedro, um garoto super fofo e gente boa. Mas quem vai mexer de verdade com o coração da menina é Felipe, pena que ele não esteja solteiro… Apesar das confusões à vista, a química entre Gabi e Felipe é mais forte, e os dois vivem um intenso amor de carnaval. Mas será que esse amor tem chances de sobreviver ao tempo e à distância, quando a quarta-feira de cinzas chegar, e com ela os últimos dias da viagem de Gabi?


Carnaval
Pedro, um paulista cansado de sua rotina como dono de locadora de DVDs, decide passar o carnaval no Rio atrás da amante, uma chef famosa. Ao caminhar pela cidade ensolarada, misturar-se aos blocos de uma Zona Sul em festa e descobrir os personagens de uma Lapa renascida, Pedro acaba encontrando também um novo roteiro para sua vida.
A jornada carnavalesca de Pedro evoca a vertigem de Depois de Horas, filme de Martin Scorsese. Num estilo que remete à prosa de Borges, João Gabriel de Lima faz de Carnaval  um romance sobre encontros, desencontros, mas, antes de tudo, sobre o poder mágico da criação. O leitor vê-se convidado para um instigante jogo: afinal, o que é fruto da imaginação desse narrador viciado em filmes e o que é realidade?


E aí, vocês já leram algum desses livros??
Qual gostariam de ler???
Que livro sobre o tema vocês indicam????
Qual a capa favorita????


Abraços Literários, confete, serpentina, beijo, purpurina e até a próxima!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Dia Mundial do Gato-


Ágata amor de mamis!!!!

Poema para gatos
Artur da Távola

Silêncio,
eis a tarefa
de todos os gatos.
Poucos sabem perscrutar
(talvez ninguém em plenitude)
o grau de solidão necessária
ao saber auto suficiente
para ser felino e doméstico
em sua tarefa de monge
guardião do inextricável
em quem o homem não percebe
a metafísica natural,
recolhimento
saber
sensualidade
e aceitação.




Gatos e atos
Bartolomeu Correia de Melo

Para quem, nos felinos, aprecia,
a beleza, o carisma, o fino trato,
um simples gato pode ser poesia...
Chegando devagarinho,
gato leva o silêncio
ao canto do passarinho.
O amor indiscreto
dos gatos de rua
ofende a pureza da lua?
Na mesa posta,
o gato se lambe
porque se gosta.
Um pulo de gato,
gracioso e exato,
qual verso no ar...
Tapeando a rosa,
o gato antegoza
ciúmes do beija-flor...
O rabo do gato no muro
descreve uma interrogação
quer saber se pode ser amigo do cão no chão.
No rastro do rato,
o gato, sem bulha,
mergulha no mato.
Os olhos do gato preto,
repiscam no negrume,
namorando o vagalume.
Gato gaiato,
bola de pelo,
rola o novelo.
A gata dengosa no cio,
olhando o telhado vazio,
parece gemer sete vidas.
Resta vaga magia
quando o gato afia
as unhas no tapete.
A tarde se fica,
enquanto o gato
dorme na bica.
Na poça de rua,
um gato bebendo
o brilho da lua
Do gato, restou o ronronado;
mas do canário, coitado,
apenas as penas.
No contrazul da janela,
qual nuvem no contravento,
gato branco passa lento...
Um gato vadio
miando no frio:
assim me sinto.
Olhar de gato,
mesmo com sono,
ainda decifra o dono.
Na rua antiga, cena de aquarela,
em cores triviais de tarde morna;
a madorna dum gato na janela.
O olhar da gata persa
conta uma estória inversa
das mil e uma noites.
Um gato pardo de andar
esguio e desafio
no olhar de esfinge.
Por causa dum gato,
sem dono nem sono,
perdi meu sapato.



Abraços Literários e até a próxima!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Valentine's Day-

                                                                              


O bloguito traz uma seleção de alguns romances fofiiiiiinhos para celebrar a data <3
                
                                                                                


Amor de perdição
Primeiros anos do XIX. Com nascimento em famílias rivais, desfiando seus cânones e tradições, Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, que muito se amam, resistem às pressões de quem os contraria: ela fora prometida a um primo, Baltazar Coutinho. Para evitar o casamento, entra num convento. Desesperado, Simão mata Baltazar e vai para à prisão. Fiel aos seus rígidos princípios e furioso com os devaneios do filho que se apaixonara pela filha do seu pior inimigo, o pai de Simão, embora magistrado, nada faz para ajudá-lo. Embora em clausura, Simão e Teresa mantêm-se em contacto por escrito, graças à conivência de Mariana, jovem e fiel criada que, entretanto se deixa levar por intenso e secreto amor por Simão.
O que reservou o destino para Simão, Teresa e Mariana?
                                                                                  
                                                                                 


A escolha
Mais um livro de Nicholas Sparks para quem adora romances.
Nele, Travis Parker sempre acreditou que felicidade é estar com os amigos, praticar esportes radicais e viajar. Ele nunca teve um relacionamento sério, até conhecer a médica Gabby Holland. Mas conquistar Gabby não será uma tarefa tão fácil, pois ela tem namorado. Acontece que os sentimentos podem surpreender e, daí, vem a questão: por um amor verdadeiro, até onde você é capaz de ir?
  
                                                                                 


Viveram felizes para sempre
Já faz tempo que a família Bridgerton cativou leitores de várias partes do mundo. Durante oito romances, irmãos, maridos, esposas, filhos e a famosa matriarca fizeram muita gente se emocionar. Mas os leitores queriam mais! Como a história continuou? Será que Simon leu as cartas do seu pai? Hyacinth conseguiu achar os diamantes? Viveram Felizes Para Sempre apresenta oito epílogos extras, além de um conto especial sobre a sábia matriarca Violet Bridgerton.
Um livro para descobrir o que veio depois do fim da série.

                                                                                


Simplesmente acontece
Alex e Rosie se conhecem desde sempre. Quando ainda eram crianças, todos ao redor achavam que eles eram o par ideal. Todos, menos eles. Na adolescência, Alex se muda para outro país e a amizade é mantida por meio de cartas e e-mails. O livro Simplesmente Acontece é contado através da troca de mensagens trocadas por Rosie, Alex e outros personagens. Assim, acompanhamos não apenas a amizade e a vida de cada um, mas como o destino pode ser surpreendente e capaz de transformar a história dos dois.


                                                                                 


P.S Eu te amo
Em P.S. Eu te Amo, Gerry e Holly viviam um amor de infância, e acreditavam que esse amor era para sempre. Mas uma trágica surpresa acontece: Gerry morre.
Holly, então, segue a sua vida, mesmo com toda tristeza. Mas com a aproximação de seu aniversário de 30 anos ela encontra cartas de Gerry, que a faz chorar, rir, cantar e, principalmente, ser mais corajosa para ter uma nova vida.

      
                                                                                


A Culpa é das Estrelas
Não tem como deixar de fora os livros de John Green, que estão entre os melhores livros de romance dos dias de hoje. E, aqui, sugerimos um dos seus maiores sucessos, o livro A Culpa é das Estrelas. Essa obra conta a história sobre a doença terminal de Hazel. Mas a história ganha uma nova trajetória quando ela encontra o jovem Augustus. Esse é um dos melhores livros de romance que ensinam que, mesmo na dificuldade, é possível ter sensibilidade e acreditar no amor.


                                                                                  


Amor
O livro de Isabel Allende, Amor, é uma antologia que reúne as melhores cenas de amor dos seus romances e contos, selecionadas pela própria autora. A ideia inicial partiu de seu editor e Allende logo ficou entusiasmada com o projeto. Para alguns trechos, inspirou-se nas próprias experiências amorosas ou nas de conhecidos. Narra como foi a passagem pela infância e pela adolescência e o papel da sexualidade nessa época, além de histórias de sua fase hippie e de como foi o escândalo na sua primeira reportagem em uma revista feminina. Um dos pontos altos é quando ela descobre, aos 33 anos, a sensualidade. Em Amor, Isabel conta também como a escrita foi fundamental em sua vida, pois, segundo relata, é onde ela pode viver todas as aventuras que seriam impossíveis na vida real. Ainda na introdução, aborda a infidelidade, a vida em Beirute, no Líbano, e o encontro com seu marido atual, William Gordon.


                                                                                 


O amor nos tempos do cólera
Segundo o autor Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de 1982, "O Amor nos Tempos do Cólera" é o seu melhor romance, superando o grande clássico "Cem Anos de Solidão", que conquistou gerações de leitores. Esta obra-prima do realismo fantástico teve como ponto de partida a relação dos próprios pais do escritor, que enfrentaram a resistência do pai da noiva e a distância física. O livro conta a história do amor não realizado do telegrafista, violinista e poeta (as mesmas profissões do pai de García Márquez) Florentino Ariza por Fermina Daza, uma respeitável donzela de família. Por conta do seu ofício "principal", e a consequente necessidade de entregar telegramas e cartas, o protagonista da trama acaba por ter contato com a família da moça. Daí nasce a paixão que ainda será mantida no anonimato por algum tempo. Lorenzo, o pai, descobre o idílio e envia sua filha a uma viagem de um ano, na tentativa de fazê-la se esquecer de Florentino. A estratégia funciona. Quando retorna e o pretendente misterioso finalmente se identifica, Fermina o rejeita e casa-se com outro homem, considerado um "bom partido". A partir disso, só resta a Lorenzo duas opções: esperar ou esquecer. A obra foi adaptada ao cinema e lançada, com o mesmo título, no ano de 2007.



Hannah e Emil
Emil e Hannah vivem em meio ao turbilhão da primeira metade do século XX.
Emil, um alemão veterano da Primeira Guerra Mundial, ao voltar para casa, encontra uma nação turbulenta em meio à frenética agitação política da recém-criada República de Weimar. Seu envolvimento com a resistência contra a política de extrema direita do nascente Partido Nazista termina por forçá-lo a abandonar sua família e seu lar.
Hannah, uma judia russa determinada a ganhar o mundo, sai de casa para percorrer a Europa... Em Bruxelas, ela encontra um Emil arrasado. Por um breve período, ambos apaixonados, fazem da Inglaterra seu lar. Porém, a tão temida guerra causada pela Alemanha estoura, e Emil, um estrangeiro, considerado inimigo, é preso e em seguida enviado para longe. Hannah, determinada a encontrá-lo, prepara-se para uma viagem perigosa e solitária através dos mares em busca de seu grande amor.

                                                                                
                                                                                


A última carta de amor
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar por “B”, e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas de seu próprio relacionamento. Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro irremediavelmente romântico.


E aí bebês?
Já leram algum desses romances??
Qual livro vocês indicam para a data???


Abraços Literários e ate a próxima.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Série Millenium-

                                                                                


Os homens que não amavam as mulheres

Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, “Os homens que não amavam as mulheres” traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander.
Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca num enigma a portas fechadas. Transcorre na circunvizinhança de uma ilha, em 1966, onde Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, o acesso à ilha havia sido fechado e lá se encontravam ela e diversos membros da família. O patriarca do clã está convencido de que foi um Vanger que a matou. Quarenta anos depois ele contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Com a ajuda de Lisbeth Salander, que tem uma mente infatigável para busca de dados ele logo percebe uma trilha de segredos e perversidades de antes do desaparecimento até muito tempo depois, até o momento desconfortavelmente presente.

                                                                               
                                                                               


A menina que brincava com fogo

Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.
A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.

                                                                                 


A rainha do castelo de ar

Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.
Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.



A garota na teia de aranha

Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist estão de volta na aguardada e eletrizante continuação da série Millennium. Neste thriller explosivo, a genial hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist precisam juntar forças para enfrentar uma nova e terrível ameaça. É tarde da noite e Blomkvist recebe o telefonema de uma fonte confiável, dizendo que tem informações vitais aos Estados Unidos. A fonte está em contato com uma jovem e brilhante hacker - uma hacker parecida com alguém que Blomkvist conhece. As implicações são assombrosas. Blomkvist, que precisa desesperadamente de um furo para a revista Millennium, pede ajuda a Lisbeth. Ela, como sempre, tem objetivos próprios.
Em A garota na teia de aranha, a dupla que já arrebatou mais de 80 milhões de leitores em Os homens que não amavam as mulheres, A menina que brincava com fogo e A rainha do castelo de ar se encontra de novo neste thriller extraordinário e imensamente atual.

Apesar de ser uma continuação da ex-trilogia e agora série Millenium, a obra foi assinada por outro escritor, David Lagercrantz, onze anos após a morte do criador de Mikael e Lisbeth.
David Lagercrantz, nascido na Suécia, em 1962, repórter policial, romancista e biógrafo premiado foi escolhido pelo pai e irmão de Stieg Larsson para continuar as aventuras de  Salander e Bloomkvist.
David criou a história do zero, pois não havia mais nenhum manuscrito.
Levando isso em consideração eu gostei sim da história.
Achei o contexto interessantíssimo!
Eu li muitas resenhas dizendo que Salander e Bloomkvist não são os mesmos, oras bolas pipocas carameladas, a história começa seis anos após o fim do caso Zala. Em seis anos muitas coisas acontecem e as pessoas mudam. Estranho seria se não mudassem, se não amadurecessem e se não amarrassem algumas pontas soltas no 3º volume.
É claro que a narrativa é diferente. O autor é outro e sinceramente nada a ver comparar o trabalho de uma pessoa com outra né non????
Se uma mesma história é ouvida ou lida por duas pessoas diferentes, teremos duas maneiras diferentes de vivenciá-la.
Não é um Larsson, mas certamente Lagercrantz foi muito corajoso em aceitar um trabalho tão desafiador como dar continuidade a uma das obras mais amadas dos últimos tempos.
E siiiiiim, conseguiu realizar a obra sem perder a qualidade de Larsson.
Ele explorou os traços marcantes dos protagonistas como se a tivesse criado, escreveu uma narrativa detalhada, assim como Larsson e se o leitor não souber da troca de escritores, provavelmente nem perceberá que foi outra pessoa quem continuou a história.
Recomendadíssimo.

Abraços Literários e até a próxima.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Tróilo e Créssida-

                                                                               
     
Mitologia é  minha especialização em História então quando vi a indicação de Tróilo e Créssida, no blog cultural Mata Hari e 007, blog super fofo, com excelente conteúdo e recheado de resenhas bacanérrimas, da querida Pedrita fiquei louca para assistir.

                                                                                   


Imaginem a felicidade do serumaninho aqui quando a peça voltou em cartaz para uma nova temporada esse ano!
Tróilo e Créssida é uma narrativa de Shakespeare, um texto beeeeem instigante e super atual.
Redescoberta foi alçada ao topo pela modernidade e sátira com que é tratado o mote principal e os paralelos.
O texto não é tão conhecido talvez pelo desconforto que causa pelo conteúdo ácido que desfaz sem piedade as estruturas do poder existentes em qualquer governo, em qualquer época.
Não é uma tragédia convencional por que Tróilo não morre, mas morrem os sentimentos nobres como o amor, a honra e os valores intrínsecos.
O sentimento do protagonista é equivocado assim como a forma que ele idealiza a guerra.
É o fim do período de ouro dos heróis gregos cuja nobreza e hierarquia terminam com a morte de Heitor (meu crush <3 mitológico).
Composta na mesma época de Hamlet é uma comédia que fala da moral, de uma guerra inconclusiva e de um relacionamento frustrado.
Vale a reflexão e o debate sobre o que é essencial na vida.

Sinopse- Nos 400 anos da morte do, talvez, mais amado, reverenciado e estudado dramaturgo de todos os tempos, William Shakespeare, nada mais justo do que uma nova incursão na vastidão incomparável de tramas, personagens e amplitude de sua obra imortal, encenada pela ótica incomparável de Jô Soares.  
Para tal comemoração, a escolha de Tróilo e Créssida, uma comédia sinistra, irá propor ao público uma experiência rara, até para os próprios admiradores do autor, dado que esta é uma de suas obras menos conhecidas e encenadas em todo o mundo.
Num paralelo inquestionável aos tempos atuais, a obra é considerada como o texto de Shakespeare que mais se aproxima do Brasil. As personagens parecem oferecer ao público um espelho extremamente cruel para ser contemplado e verdadeiro demais para ser aceito. Shakespeare apresenta, com ironia avassaladora, um retrato devastador da condição humana numa denúncia de nossas mazelas profundas.
Esta reflexão satírica é ressaltada na montagem através da visão elegante, precisa e cômica de Jô Soares que, além de assinar a direção, traduziu o texto em parceria com o roteirista Mauricio Guilherme.

Ficha Técnica e demais informações disponíveis nos sites e endereço-
Informações: www.sesisp.org.br/cultura e (11) 3146-7405/7406
Ingressos gratuitos reservados online pelo site www.sesisp.org.br/meu-sesi 
Serão distribuídos 50 ingressos por sessão na bilheteria, no dia do espetáculo, a partir do horário de abertura da bilheteria.
Horário da bilheteria:
Quarta a sábado, das 13h às 20h; domingo, das 11h às 20h.
 Av. Paulista, 1313 – Bela Vista

 Quarta a Sábado às 20h | Domingo às 19h
Temporada 2016: de 15 de Outubro até 18 de dezembro
Temporada 2017: de 25 de Janeiro até 19 de Fevereiro
Nos dias 16 e 18 de fevereiro a atriz Adriane Galisteu será substituída pela atriz Dani de Lova.

A peça super vale a pena, é maravilhosamente encenada, os atores foram muito bem escalados, os diálogos afiados, o figurino encantador e o cenário mágico!
A coreografia de lutas é realização do lindo Nicolas Trevijano, o padre Fernando da série Supermax.

                                                                           



Enfim, é uma incursão na pluralidade das tramas e personagens.
Super recomendadíssimo, não percam, ainda dá tempo!


Abraços Literários e até a próxima.