Sinopse - Na Companhia das Estrelas - Às vezes, um bom
coração é tudo de que um homem precisa - Peter Heller
Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à
gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão
mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu
cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou
dela.
Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade
em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não
fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador.
E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele.
Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu
avião capta uma mensagem...
Voe com Hig e Jasper e se encante ao descobrir que um mundo
melhor pode estar em cada um de nós.
Essa é a nossa primeira Caneca Literária de 2014 e escolhemos
um livro para quem gosta de um excelente
texto poético, de uma encantadora história reflexiva, de olhar as estrelas e
conhece o valor da fidelidade de um cão:
um livro perfeito!
Uma tragédia biológica se abateu sobre a população da Terra
e dizimou praticamente todas as pessoas. Entre os que desenvolveram imunidade a
gripe, muitas acabaram com uma doença no sangue altamente transmissível.
Hig já vive nesse mundo pós apocalíptico há nove anos, ele não tem a doença, mas perdeu todos os que conhecia, exceto Jasper seu cachorro e um vizinho que o ajuda a defender o perímetro.
Bangley é um sobrevivente, um homem duro, hábil atirador e que salva a pele de Hig várias vezes, isso porque os poucos seres humanos que sobraram não são exatamente o melhor da humanidade. Assim, os dois homens totalmente diferentes se unem para sobreviverem.
O livro é surpreendente, pela sinopse, o desenvolvimento do enredo e os personagens bem construídos, mas principalmente a forma como foi escrita. Narrado em primeira pessoa, transporta os leitores para dentro da cabeça de Hig, fazendo-nos conhecer seus sentimentos e pensamentos mais íntimos.
Hig é um bom homem, sensível, cativante, envolvente e simples que trava uma batalha interna diariamente sobre o quanto vale a pena continuar lutando para (sobre)viver.
Hig já vive nesse mundo pós apocalíptico há nove anos, ele não tem a doença, mas perdeu todos os que conhecia, exceto Jasper seu cachorro e um vizinho que o ajuda a defender o perímetro.
Bangley é um sobrevivente, um homem duro, hábil atirador e que salva a pele de Hig várias vezes, isso porque os poucos seres humanos que sobraram não são exatamente o melhor da humanidade. Assim, os dois homens totalmente diferentes se unem para sobreviverem.
O livro é surpreendente, pela sinopse, o desenvolvimento do enredo e os personagens bem construídos, mas principalmente a forma como foi escrita. Narrado em primeira pessoa, transporta os leitores para dentro da cabeça de Hig, fazendo-nos conhecer seus sentimentos e pensamentos mais íntimos.
Hig é um bom homem, sensível, cativante, envolvente e simples que trava uma batalha interna diariamente sobre o quanto vale a pena continuar lutando para (sobre)viver.
Ao longo da história suas lembranças nos mostram o que
aconteceu com o mundo, como tudo mudou e como é difícil o que restou.
Os sobreviventes são pessoas desesperadas, gananciosas, prontas para esquecerem qualquer resquício de civilização, dominados pela selvageria: quem quer viver tem que aprender a matar e isso causa perplexidade, pois dá para acreditar que se a história fosse real as pessoas poderiam se transformar dessa maneira.
A história é reflexiva pois nos faz pensar em um mundo que não gostaríamos de viver e ao compartilhar as emoções de Hig somos levados para dentro da narrativa, nos sentimos parte de tudo e nos colocamos no lugar do protagonista que sente falta de humanidade, amor, conversas e frequentemente sente saudades do que não houve tempo de acontecer.
Para quem pensa que o livro é uma referência ao filme "Eu sou a Lenda", ele não é.
Os sobreviventes são pessoas desesperadas, gananciosas, prontas para esquecerem qualquer resquício de civilização, dominados pela selvageria: quem quer viver tem que aprender a matar e isso causa perplexidade, pois dá para acreditar que se a história fosse real as pessoas poderiam se transformar dessa maneira.
A história é reflexiva pois nos faz pensar em um mundo que não gostaríamos de viver e ao compartilhar as emoções de Hig somos levados para dentro da narrativa, nos sentimos parte de tudo e nos colocamos no lugar do protagonista que sente falta de humanidade, amor, conversas e frequentemente sente saudades do que não houve tempo de acontecer.
Para quem pensa que o livro é uma referência ao filme "Eu sou a Lenda", ele não é.
A única semelhança é que se passam em um mundo pós
apocalíptico, em todos os outros sentidos as histórias são completamente diferentes.
O livro ainda consegue transmitir um sentimento poético, Hig consegue encontrar beleza nesse mundo pós apocalíptico, motivos para viver e se sentir feliz, em meio as suas pequenas alegrias; é um encanto estar na companhia de Hig.
O livro ainda consegue transmitir um sentimento poético, Hig consegue encontrar beleza nesse mundo pós apocalíptico, motivos para viver e se sentir feliz, em meio as suas pequenas alegrias; é um encanto estar na companhia de Hig.
Um livro difícil, mas marcante, que fala de um mundo pós
apocalíptico, mas principalmente de esperança, bondade e poesia, um livro do
tipo que depois que terminamos de ler, permanece
conosco por muito e muito tempo!
Abraços Literários.
Feliz Ano Novo, de novo :)
ResponderExcluirInspirada a coluna no início do ano, Peter Heller consegue o inimaginável, numa narrativa pós-apocalíptica, nos presentear com esperança <3
Essa esperança que desejo pra ti e para todos os leitores do blog nesse 2014.
: *
Esperança pra ti tb Jerônimo!
ResponderExcluirObrigada pelas suas palavras, esse livro é mesmo bastante inspirador!
Somos levados para dentro de suas páginas e nos sentimos na companhia dos personagens.
Bjs