Se VC não vai cair na folia, que tal desfilar pelas páginas de um excelente livro e fazer desse um Carnaval Literário com nota 10 no quesito enredo ??????
Nossa sugestão é um clássico que ao completar 150 anos continua atualíssimo!
Único musical a figurar entre os concorrentes ao Oscar deste ano, que
acontece no dia 24 de fevereiro, o filme “Os
Miseráveis”, que estreou nos cinemas e conta a história de um
ex-prisioneiro vivido por Hugh Jackman, teve 8 indicações.
A história se passa na França do
século 19, durante a Revolução Francesa, e mostra o embate entre o prisioneiro Jean Valjean
(Hugh Jackman) e o policial Javert
(Russel Crowe).
Depois de ficar preso durante 19 anos fazendo trabalhos forçados, por
ter roubado um pão, Valjean é solto, mas tem que carregar o peso de ser um
ex-prisioneiro.
Depois de perambular pelas ruas, consegue hospedagem na casa de um
bondoso monsenhor. No entanto, foge de madrugada, furtando pratarias da casa.
Preso pela polícia, é levado ao monsenhor, que afirma que as pratarias
foram um presente seu para Valjean. Diante da bondade do religioso, ele resolve
mudar de vida e aí se desenrola a história de quem recebeu o bem e quer
fazer o bem.
Alguns anos se passam, e ele se torna um homem bem-sucedido, dono de
uma fábrica. Nela trabalha Fantine (Anne Hathaway), que é demitida por ter uma
filha. Um dia, o destino dos dois se cruza, e o empresário promete cuidar da
filha de Fantine, Cosette (Isabelle Allen).
Após esconder sua identidade por anos, Valjean vê sua liberdade
ameaçada por Javert, que reconhece o
ex-presidiário. Ao mesmo tempo, uma revolta começa na França, e a jovem
Cosette, a quem Valjean trata como filha, se apaixona pelo revolucionário
Marius (Eddie Redmayne).
O filme é dirigido por Tom
Hooper, que ganhou o Oscar por “O Discurso do rei” (2010).
Os Miseráveis, levou prêmio em três categorias do globo
de Ouro e concorre a melhor filme e em outras sete categorias no Oscar, com
destaque para Hugh Jackman (melhor ator) e Anne Hathaway (melhor atriz
coadjuvante).
As músicas são majestosas e a
produção, embora não consiga traduzir toda a riqueza de detalhes do livro, é
fantástica.
O roteiro foi adaptado da peça de
mesmo nome, que já foi vista por mais de 60 milhões de pessoas em 42 países. O
espetáculo por sua vez, surgiu a partir
do livro de 1862 do escritor Victor Hugo (1802-1885), consagrado em vida,
cuja extensa obra vai do teatro à poesia, da ficção aos ensaios políticos.
A trama, mais atual do que nunca,
retrata a dualidade da vida.
Experiências dolorosas podem endurecer os sentimentos. O que é uma
pena. Porque tem por aí muita gente, que
cultiva os bons princípios e respeita a si mesmo e ao próximo.
Essa é a grande lição da prática do amor. Ontem, hoje e sempre.
Emocione-se!
Abraços literários.
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