Se VC ainda não marcou sua viagem, as dicas a seguir podem servir de
inspiração. Afinal, é inegável que o
cinema, literalmente, nos faz viajar.
Roteiros perfeitos para uma viagem de férias.
Acompanhado ou sozinho, sempre vale a pena viajar. Enquanto VC não
define seus próximos destinos, por falta de tempo ou de dinheiro, é possível conhecer o mundo através de belos filmes.
Vá a locadora e aproveite para
começar as férias de julho com o pé direito.
Escrito
e dirigido por Woody Allen, “Meia-Noite em Paris” é uma deliciosa história que
marca o encontro do diretor com a Cidade Luz, lugar onde se passa a trama. O cotidiano
parisiense é ilustrado logo no início do filme através dos olhos de Allen, com
o vai e vem deste lugar que tem o poder de encantar a todos.
Uma encantadora viagem pela Cidade Luz atual
e de 1929.
A história se trata de um roteirista hollywoodiano, Gil Pender interpretado por Owen Wilson, que vai a passeio para a cidade que tanto idolatra, a famosa Paris com sua noiva Inez (Rachel McAdams) e os pais da moça. Gil tem o sonho de vivenciar aquele lugar nos anos 20, tempo que ele acredita que seja o mais artístico e perfeito. Isso revela o sentimento que temos com relação ao artístico.
A história se trata de um roteirista hollywoodiano, Gil Pender interpretado por Owen Wilson, que vai a passeio para a cidade que tanto idolatra, a famosa Paris com sua noiva Inez (Rachel McAdams) e os pais da moça. Gil tem o sonho de vivenciar aquele lugar nos anos 20, tempo que ele acredita que seja o mais artístico e perfeito. Isso revela o sentimento que temos com relação ao artístico.
Acreditamos que a arte possui uma única
definição, e que quem deve decidir os seus conceitos são os críticos de arte, museus ou o Serviço do Patrimônio Histórico e
Cultural. E ainda que a arte trata-se daquilo que foi criado há séculos por
grandes gênios e que o atual não é original e tenha capacidade de transmitir
alguma mensagem.
Arte, tanto a apolínea
(esteticamente bela e admirativa) quanto a dionisíaca (que provoca a embriaguez
de nossos sentimentos, um turbilhão de emoções) não possui uma só definição
e sim uma série, dependendo das diferentes interpretações que podemos ter
de uma mesma obra, até que se chegue ao conceito idealizado pelo artista.
Gil, completamente extasiado com a cidade e sua produção artística constante, decide escrever um romance, algo que sua noiva não apóia por considerá-lo muito sonhador. Mas, certa noite, à meia-noite em Paris, na porta da igreja, ele entra no carro de Zelda Fitzgerald e seu esposo Scott Fitzgerald, dois grandes importantes autores norte-americanos dos anos 20, apelidado de “anos loucos”, e embarca em uma “viagem ao tempo” pela Paris que abrigava em suas noites a chamada geração perdida.
Gil, completamente extasiado com a cidade e sua produção artística constante, decide escrever um romance, algo que sua noiva não apóia por considerá-lo muito sonhador. Mas, certa noite, à meia-noite em Paris, na porta da igreja, ele entra no carro de Zelda Fitzgerald e seu esposo Scott Fitzgerald, dois grandes importantes autores norte-americanos dos anos 20, apelidado de “anos loucos”, e embarca em uma “viagem ao tempo” pela Paris que abrigava em suas noites a chamada geração perdida.
Se você
não assistiu o filme, talvez seja melhor fazê-lo antes de ler mais alguma coisa,
a resenha contém Spoilers.
É complicado falar sobre o filme sem falar da
fantasia tecida por Woody Allen.
A história é sobre um casal que está passando férias em
Paris junto com os pais da moça. Eles são Gil (Owen Wilson) e Inez (Rachel
McAdams) que parecem estar apaixonados um pelo outro. Basta alguns minutos de
projeção para percebermos que ele está na verdade apaixonado por Paris.
Ele quer andar pela cidade, passear pela
chuva e respirar o mesmo ar que grandes artistas, como Hemingway, Fitzgerald e
outras lendas, respiraram nos anos 1920. Quer freqüentar bistrôs e cafeterias
que seus grandes ídolos costumavam freqüentar em uma época que ele gostaria de
ter vivido.
Ela quer fazer compras e ir à festas.
As diferenças só fazem aumentar. Ele quer morar em Paris,
ideia que ela rejeita.
Para piorar a experiência dos dois em Paris, eles se
encontram com um amigo de Inez que os leva para diversos passeios e consegue
estragar todos eles demonstrando
superioridade e conhecimentos.
Por
isso, Gil se afasta em uma noite e resolve andar pelas ruas. Até que um antigo
carro passa por ele e o convida para uma festa. Ao entrar no carro, ele
descobre que está conversando com Scott (Tom Hiddleston) e Zelda Fitzgerald (Alison Pill).
Allen
não tenta explicar como acontece essa volta para o passado que Gil realiza
todas as noites, e nenhuma explicação é necessária. O importante é que ele
volta e encontra Fitzgerald, Hemingway, T. S. Elliot, Picasso, Buñuel, Dalí e muitos
outros que frequentavam o salão de Getrude Stein.
Woody Allen acerta em determinados filmes, e
acerta em cheio. Muitos
o consideram um dos melhores diretores da atualidade, acho que falta um certo
capricho em alguns de seus filmes. Mas há vezes como essa, que nenhuma falta de
capricho pode estragar sua história. Não há nada do que se desgostar deste
filme que é um encanto e adorável.
E ainda guardei inúmeras surpresas para
todos.
Abraços Literários e até a próxima.
Se for descrever o filme em uma só palavra: Perfeito!
ResponderExcluirbjs