No turno da noite em um hospital em Maine, Dr. Luke Findley
espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e
ocasionais brigas domésticas. Mas no momento em que Lanore McIlvrae
- Lanny - entra no pronto-socorro, ela muda a vida dele para sempre. Uma mulher
com passado e segredos misteriosos, Lanny não é como outras pessoas que Luke já
conheceu. Ele é, inexplicavelmente, atraído por ela... mesmo ela sendo suspeita
de assassinato.
E conforme ela conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassa tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século XIX na mesma cidadezinha de St. Andrew, Maine, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny faria qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela paga é alto - um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação a depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma história sobrenatural, The Taker é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir - e como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.
E conforme ela conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassa tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século XIX na mesma cidadezinha de St. Andrew, Maine, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny faria qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela paga é alto - um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação a depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma história sobrenatural, The Taker é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir - e como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.
Luke, médico em uma pequena cidade chamada St Andrew, é
pressionado a atender Lanore, uma suposta assassina ensangüentada. Mas Lanny não
era uma pessoa qualquer, emostrará isso a Luke conforme conta a assustadora e
incrível história de sua vida.
É dessa forma que entramos em contato com um mundo
diferente do qual estamos acostumados e é dessa forma que Luke nota o quanto
seus conceitos sobre a vida estão equivocados.
Lanore nasceu por volta do século XIX, em um pequeno vilarejo,
situado nos Estados Unidos. Sua vida simples levava a crer que ela teria o
mesmo percurso invariável de todas as demais meninas da região.
Mas desde que se torna adolescente, mantém uma paixão
avassaladora pelo menino mais bonito – e rico – do local, Jonathan.
Contudo, Jonathan não era um garoto comum, seu rosto
perfeito era um atrativo perigoso para as mulheres. Até mesmo as casadas e as
não tão jovens não sabiam como se desfazer do feitiço que a beleza dele
alcançava.
Lanore consegue se tornar a mais próxima de Jonathan por
anos, até engravidar e ser mandada para
um convento para ter o filho. Durante a sua estadia em Boston, decide fugir das
freiras que a aguardavam, com a finalidade de criar o filho que esperava.
É nessa ocasião que é encontrada e resgatada por dois
homens e uma mulher, num primeiro momento, incrivelmente ricos e solidários.
Prometeram-lhe abrigo provisório, alimento e higiene. Lanore, inocente pela
vida que levara no vilarejo sem informações e sem ameaças, aceitou o convite.
Adentrando a casa de um conde, nossa protagonista tem sua
vida transformada para sempre. Em meio a muitos perigos, segredos, sacrifícios
e imposições.
Ladrão de Almas tinha tudo para ser uma história
previsível, monótona e mal desenvolvida, mas se mostrou totalmente diferente do
que se era esperado.
Precisei de alguns dias para fazer a resenha já que não
tinha me decidido se amei ou odiei a história.
Ainda não sei dizer o que a tornou especial. Talvez seu
enredo? Os sentimentos complexos que nos eram apresentados? Os personagens bem
construídos e admiráveis? De qualquer forma, a autora, Alma Katsu, teve sucesso
e competência ao escrever esse livro.
Primeiro, é importante lembrar que o livro é dividido em
partes e em épocas.
De inicio, conhecemos Luke, o medico do presente. Depois
conhecemos a história de vida de Lanore, narrada em primeira pessoa, que se
concentra no passado – por volta de 1800 –, e por ultimo, a história de Adair,
narrada em terceira pessoa, também sobre o passado – por volta de 1300. Cada
época tem seu clima/estilo literário.
Achei que os capítulos de Luke tinham um Q de romance
policial, cheios de ação; os capítulos de Lanore lembravam os livros clássicos;
e os capítulos de Adair traziam muito dos livros fantásticos, sinistros e
medievais.
Essa divisão, muito bem construída e desenvolvida, deu
profundidade e complexidade ao livro.
A história se iniciou de forma simples, mas interessante. Apesar
de narrar a infância e adolescência sem graça de Lanore, a autora soube
garantir o interesse no prosseguimento
da leitura. Desde os primeiros capítulos, somos apresentados a uma curiosidade
invencível que nos faz virar páginas mais páginas para saber até onde essa obra
iria. E esse início monótono foi necessário, pois nos permitiu conhecer melhor
o desenvolvimento dos personagens durante sua trajetória.
Luke é um personagem cativante, encantador, um herói, um
verdadeiro mocinho, por mais que pouco dele seja revelado.
Lanore, definitivamente não é uma protagonista comum. Na
primeira metade do livro eu detestei a personagem, simplesmente não conseguia
entender a sua obsessão por Jonathan. Mas algo nela me cativou, algo que me
fazia perdoá-la por suas ações errôneas, admirá-la em sua coragem.e até torcer
por ela.
Jonathan foi um personagem que eu odiei. Ele é simplesmente
uma decepção constante. Insensível, medíocre, mulherengo, sonso até não poder mais.
Adair foi uma surpresa total. Seus sentimentos eram
perturbadores e talvez eu nunca saiba o que ele realmente sentia. Adair é, na minha opinião, o segundo protagonista da obra. Amei o Luke, mas creio que nesse livro ele foi um ponto de inserção (importante) para conhecermos a nossa protagonista Lanny.
Sem duvidas, a complexidade e,
consequentemente, a profundidade, foi muito bem construída na obra e em cada personagem
e esse talvez seja o ponto forte do livro.
Sentimentos como o amor, o ódio, a paixão, o fascínio, a
obsessão e a possessão eram reais. É incrível tentar compreender os turbilhões
de sensações conflitantes, códigos morais diferentes dos que estamos
acostumados e indecifráveis.
O livro é tocante, instigante e emocionante. É do tipo de
obra que brinca com seus sentimentos e os testa em cada página. Isso contribuiu
para leitura atenta e envolvente.
Quando o livro já se mostrava novamente
previsível, fui muito surpreendida.
O segredo que foi nos apresentado, me fez
repassar toda a história com um olhar totalmente diferente.
O desfecho foi simples. Final feliz? Não exatamente. Ladrão
de Almas traz reflexões interessantes sobre a vida, a imortalidade, a ordem
natural do universo, o amor, a solidão. É um livro cruel, não poupa o leitor da
realidade e não se deixa levar pelo desejo do leitor ou pelos clichês. É um
livro totalmente perturbante.
A capa é linda, emborrachada, suave ao toque e com letras
prateadas que se encaixam perfeitamente bem na narrativa de mistério e
segredos.
Há cenas fortes, talvez não seja indicado para pessoas mais
sensíveis ou que se impressionam facilmente, contudo, isso não me fez desistir
da leitura, achei que dentro do contexto estava bem inserido.
Estou ansiosa para ler Refém da Obsessão – a continuação de
Ladrão de Almas.
Indico o livro para quem gosta de livros carregados de
sentimentos e para quem gosta de livros diferenciados, profundos, sombrios,
fantasiosos e imprevisíveis.
Abraços Literários e até a próxima.
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