O papa Francisco lança hoje seu primeiro livro desde que
assumiu a liderança da Igreja Católica, em março de 2013.
Publicado em 6 idiomas: alemão, italiano,
francês, inglês, espanhol e português, e lançado simultaneamente em 86 países,
“O Nome de Deus é Misericórdia” traz na capa o título “escrito à mão” pelo papa
Francisco.
A cerimônia de lançamento será no Vaticano, no Instituto
Augustiniani.
O livro surgiu de conversas com o jornalista italiano do
jornal "La Stampa ”, Andrea
Tornielli, especializado em assuntos do Vaticano.
O texto, breve (basta uma tarde para lê-lo), transcreve
trechos de conversas entre Tornielli e o pontífice que aconteceram em julho de
2015 nos aposentos de Francisco na Casa Santa Marta, a hospedaria do Vaticano,
onde ele mora e trata de assuntos considerados polêmicos na igreja, como
homossexualismo, nulidade matrimonial e a crise de refugiados, assunto no qual
o líder da igreja católica tem se engajado, na busca por soluções que ajudem
a amenizar o sofrimento das vitimas das guerras nos países de origem. O
livro de Francisco traz também referências à proclamação do Jubileu da
Misericórdia (Misericoriae Vultus), explicando os motivos desta
proclamação.
"O Nome de Deus é Misericórdia” defende ideias de que
a "Igreja não está no mundo para condenar”, mas sim para levar à
"Humanidade, que tem feridas profundas”, uma mensagem de misericórdia..
Francisco defende a ideia de uma igreja mais participativa,
que saia de dentro das paróquias e vá ao encontro das pessoas que estão em sofrimento.
O livro com 144 páginas tem no seu conteúdo perguntas e
respostas dirigidas aos líderes
católicos, onde Francisco cobra mais socorro, tanto espiritual como material,
às vitimas das diferenças e do pecado, frisando que o pecador precisa e merece
misericórdia e não julgamento e condenação, e reforça que o mundo não será
melhor sem isso.
Em seus diálogos, Francisco aborda o tema da misericórdia
divina e do anseio humano por essa misericórdia num tom que já caracterizava os
sermões do papa em sua visita ao Brasil em 2013: sereno e moderado.
Com público garantido, não só pela popularidade do
autor, mas também pelo seu ativismo, que já influenciou assuntos como o
restabelecimento das relações entre Cuba e EUA.
O mundo conta hoje
com de cerca de 2 bilhões de pessoas que professam a fé cristã, tendo como o
catolicismo sua principal religião.
Em junho de 2015 o Vaticano lançou também em várias
línguas, a encíclica "Laudato Si”, que foi um sucesso mundial de
vendas.
Abraços Literários e até a próxima.
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