Hoje, dia 19 de setembro, é comemorado o Dia
Nacional do Teatro. São várias as teorias existentes sobre o
surgimento da arte, mas nenhuma delas até hoje foi comprovada. Alguns
estudiosos acreditam que o teatro teria surgido a partir de rituais primitivos.
Já outros creem que ele é, na verdade, uma evolução do hábito milenar de contar
histórias. E ainda há aqueles que afirmam que a arte se desenvolveu a partir
das danças e dos jogos de imitações. Entretanto, o que nenhum deles nega, e as
evidências comprovam, é que há milhares de anos o teatro já dava os seus
primeiros passos. E foi na Grécia Antiga
que a arte se consolidou quando os tradicionais festivais em homenagem aos
deuses gregos – como o rito de
celebração à Dionísio (deus grego da fertilidade e do vinho) – evoluíram,
originando as famosas tragédias e comédias gregas.
No
Brasil, o teatro surgiu apenas no século XVI e tinha como objetivo central a propagação
da fé cristã, sobretudo, com o intuito de catequizar os índios que aqui viviam.
Não é a toa que o padre José de Anchieta
é considerado um dos principais atores da época. Somente com a vinda da corte
portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, e a Independência declarada, em 1822, é que o caráter religioso
ficou de lado e o teatro, como arte, se
desenvolveu no país. Com o palco montado e os atores em cena, o teatro
logo caiu em nosso gosto popular.
Ariano Suassuna, Chico Buarque, Maria Clara
Machado, Nelson Rodrigues … Se muitas vezes o que separa um ator
de um autor é apenas a letra “u”, literatura e teatro também andam lado a lado. O poeta e
dramaturgo espanhol Federico García Lorca costumava afirmar
que “o teatro é a poesia que sai do
livro e se faz humana”. Não há dúvidas de que ele estava correto. Mas,
muitas vezes, teatro e livro percorrem o caminho inverso. E como o espetáculo tem que continuar, o que teve origem no palco
também pode virar livro.
Confira
algumas peças de teatro que viraram livros:
O
pagador de promessas (Dias Gomes)
Romeu e Julieta (William Shakespeare)
Pluft,
o fantasminha (Maria Clara Machado)
O
amor do soldado (Jorge Amado)
Casa
de bonecas ( Henrik Ibsen)
A
noite de um caixeiro viajante (Arthur Miller)
Édipo
Rei (Sófocles)
O
rei da vela( Oswald de Andrade)
Fulgor
e morte de Joaquim Murieta (Pablo Neruda)
Calabar-
O elogia da traição (Chico Buarque)
As
moscas (Sartre)
Vestido
de noiva (Nelson Rodrigues)
Estado
de sítio ( Albert Camus)
A
importância de ser prudente (Oscar Wilde)
Auto
da barca do inferno (Gil Vicente)
Parem
de falar mal da rotina (Elisa Lucinda)
As
folhas de cedro (Samir Yazbek)
E
VCS quais peças conhecem que viraram
livros ????
Já
leram ???
Gostaram
???
Escrevam
para nós contando!
Vamos
amar receber seus comentários.
Até
a próxima.
Abraços
literários.
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