Queremos convidar você a fazer uma viagem, uma viagem mágica, por diversos países, culturas, hábitos, épocas, onde sua imaginação quiser e você se permitir...

Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Halloween Literário- Edgar Allan Poe

                                                                                  


Sinopse: Tudo o que hoje conhecemos como terror começou a ganhar forma na obra de Edgar Allan Poe que é considerado o mestre dos mestres da literatura fantástica. Stephen King, Clive Barker e H.P. Lovecraft são alguns de seus discípulos mais sombrios, porém, não são os únicos. O criador de “O Corvo” influenciou gerações de escritores consagrados, dos mais diversos gêneros, como Henry James, Franz Kafka, Arthur Conan Doyle, Júlio Verne, Vladimir Nabokov, Oscar Wilde e Jorge Luis Borges. 
E passados mais de duzentos anos de seu nascimento ele continua atual. Sua obra se mantém viva nos mais diversos idiomas, é tema em teses de mestrado e de tempos em tempos ganha adaptações no cinema, na TV e na literatura. De Iron Maiden a Green Day e Os Simpsons; de Vincent Price a Tim Burton e Neil Gaiman.
A primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia preparou a edição que os fãs esperavam. Seguindo o padrão quase psicopata de qualidade a DarkSide® Books, o livro é uma homenagem a Poe em todos os detalhes: da capa dura e tradução feita por Marcia Heloisa, pesquisadora e tradutora do gênero às belíssimas ilustrações em xilogravura feitas a partir de matrizes esculpidas em baixo relevo pelo artista gráfico Ramon Rodrigues.

                                                                               


São quinze contos divididos em cinco blocos temáticos que ajudam a visualizar a abrangência da obra: O espectro da morte, narradores homicidas, mulheres etéreas, aventuras e as histórias do detetive Auguste Dupin, personagem que serviu de inspiração para Sherlock Holmes.
Não faltam narrativas que proporcionam arrepios: O Gato Preto, A Queda da Casa de Usher e O Escaravelho de Ouro. E para os viciados em literatura policial têm três casos solucionados pelo Chevalier Auguste Dupin, pai de todos os detetives: Os Assassinos da Rua Morgue, O Mistério de Marie Rogêt e A Carta Roubada.
O livro traz ainda o prefácio do poeta Charles Baudelaire, admirador de Poe e o primeiro a traduzi-lo para o francês. E ainda apresenta “O Corvo” na sua versão original, em inglês, além de reunir suas mais importantes traduções para o português: a de Machado de Assis (1883) e a de Fernando Pessoa (1924).
Esperado e inevitável elogiar a estética do primeiro volume das obras de Edgar Allan Poe, DarkSide Books - Medo Clássico. A capa dura com letras douradas, as ilustrações especialmente produzidas para apresentar cada seção, o retrato do autor na contracapa, em moldura ovalada… tudo espelha apuro gráfico e reverencia um dos pilares da literatura gótica e de terror.
Poe é obrigatório em qualquer antologia desse gênero e também citado como nome importante da base da literatura inglesa, embora aprisionado no escaninho de escritor de nicho, nessa obra ele se liberta de qualquer espécie de amarra que possa enquadrá-lo e isso por si só explica porque devemos ler o livro, mesmo que nosso universo esteja muito distante dos lúgubres castelos que não existem nos países tropicais hihihi.
                                                                                 


Talvez seja exagero afirmar que esta é uma edição definitiva em português brasileiro, mas dada a qualidade da obra e já que grande parte da essência de Poe está nessas páginas, é necessário que se diga: É um maravilindoooooooo primeiro volume que veio para iluminar a biografia desse grande autor.

E aí pessoas lindas, quem também é edgariano de carteirinha????
Qual livro de terror vocês recomendam para o Halloween Literário????
                                                                            


Abraços Literários, sustos, travessuras, guloseimas e até a próxima.



quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Kazuo Ishiguro- Prêmio Nobel de Literatura em 2017

                                                                                 

Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasaki, no Japão, em 1954, e mudou-se para a Inglaterra aos cinco anos. Ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2017 no último dia 5.
É autor de sete livros, entre eles Os vestígios do dia, vencedor do Booker Prize, e Não me abandone jamais, ambos com  adaptações para o cinema.



Os Vestígios do Dia


O mordomo Stevens, já próximo da velhice, vai ao encontro de miss Kenton, antiga companheira de trabalho. Em viagem de carro pelo interior da Inglaterra, ele relembra as três décadas dedicadas à casa de um nobre britânico, lord Darlington,hoje ocupada por um milionário norte-americano e reflete sobre a profissão e o papel dos mordomos na história britânica. Num estilo contido, o narrador-protagonista acaba por revelar aspectos sombrios da trajetória do ex-patrão,simpatizante do nazismo, ao mesmo tepo eque deixa escapar sentimentos pessoais em relação a miss Kenton reprimidos durante anos.
O romance recebeu o Booker Prize 1989 e virou filme de prestígio.
A edição traz o conto inédito "Depois do anoitecer".



Não Me Abandone Jamais


Kathy, Tommy e Ruth são clones criados para doar órgãos. Tendo esse cenário de ficção científica por pano de fundo, e o triângulo amoroso como gancho, o autor fala de perda, de solidão e da sensação que às vezes temos de já ser "tarde demais". Finalista do Man Booker Prize 2005.

Kathy tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de cuidadora. Enquanto relembra o tempo que passou em Haisham, um internato inglês que dá enfase às atividades artísticas.
No entanto esse local idílico esconde uma terrível verdade. Todos os alunos são clones, produzidos com a única finalidade de servir como peças de reposição. Assim ao se tornarem adltos, e depois de terem cumprido um período como cuidadores, terão o mesmo destino – doar seus órgãos até “concluir”.
Embora à primeira vista pareça um sci-fi, o livro lança mão desses doadores em tudo parecidos com nós, para falar da existência, da solidão e da desilusão onde, vez ou outra, nos sentimos prestes a atolar.



O Gigante Enterrado

Em seu primeiro romance em dez anos, Kazuo envereda pelo universo da fantasia para abordar temas universais como o amor, a guerra e a memória.

Uma terra marcada por guerras e amaldiçoada por uma misteriosa névoa do esquecimento.
Uma população desnorteada diante de ameaças múltiplas.
Um casal que parte numa jornada em busca do filho e no caminho terá seu amor posto à prova.
Será nosso sentimento forte o bastante quando já não há reminiscencias da história que nos une?
Épico arturiano, o romance envereda pela fantasia e se aproxima do universo de George R.R.Martin e Tolkien, comprovando a capacidade do autor de se reinventar a cada obra.



Noturnos

Aqui Kazuo Ishiguro narra histórias tocantes e divertidas sobre o contraste entre a genialidade e as exigências cotidianas de instrumentistas e amantes da música, em lugares como Veneza, Londres e Estados Unidos.
Nessa reunião de cinco narrativas o autor deixa de lado a solenidade distendida dos romances para dedicar-se à concisão, à leveza e ao humor concentrado do gênero curto.

Tony Gardner, um velho crooner americano, já não desfrutado mesmo prestígio, mas para o jovem músico Jan ainda é um ícone. O consagrado cantor o surpreende ao convidá-lo para uma parceria inusitada.
Um professor de inglês que vive na Espanha, amante dos standards americanos, vai a Londres visitar um casal de amigos, e se descobre numa roda viva de ressentimentos e neuroses.
Na mesma cidade um músico procura emprego em uma banda, mas decide recuperar a inspiração nas colinas britânicas.
Um saxofonista competente se rende à ideia de fazer uma plástica facial em Beverly Hills para entrar para o primeiro time da música.
Um violoncelista húngaro procura se estabelecer na Itália,mas acaba seduzido por uma viajante americana.
Nessas histórias emoções suscitadas por melodias convivem com as limitações do mundo da música. Se o poder de tocar o sentimento faz dos músicos seres próximos da genialidade, as exigências do senso comum e da profissionalização os submetem a situações muitas vezes absurdas e inimagináveis.


E aí o que vocês acharam do ganhador do Nobel de Literatura deste ano bebês?
Leram algum de seus livros??
Assistiram algumas das adaptações para as telonas??
Confesso que gostei beeeeeeeeeeem mais do que Bob Dylan que ganhou no ano passado e praticamente esnobou o prêmio.
Ishiguro tem uma maneira única de abordar temas universais e atemporais como memória, amor, autoilusão e a passagem do tempo.
A Academia Sueca explicou que ele foi o escolhido pois “em seus romances de grande força emocional, revelou o abismo sob nossa sensação ilusória de conexão com o mundo”.
Uma excelente definição para sua literatura sutil.

Abraços Literários e até a próxima.




sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A Rebelde do Deserto-

                                                                                 

O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia.
De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher.
Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele.
Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por lhe revelar o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possui

Nossa protagonista é Amani, moradora da Vila da Poeira, cidade isolada no deserto de Miraji onde devido a forte cultura árabe, a mulher não tem muito espaço.
É por isso que seu maior sonho é para Izman, a capital.
Obstinada ela decide participar de uma competição de tiro - disfarçada como homem - é lá que conhece Jin, um forasteiro, e a partir daí viverá aventuras que jamais pensou serem possíveis.
Nossa protagonista se envolverá com tramas políticas, magia e romance.
Repleto de ação o livro não vai decepcionar o leitor fã de aventuras e emoção.
Não há construção de “mundo e personagens reais”, a narrativa é quase uma distopia, um “universo criado” pela autora com cultura que traz seres mágicos e uma mitologia pontual que foi o ponto alto da narrativa, embora pudesse ser melhor explorado.
O destaque do livro é a ambientação e elementos tirados de histórias como As Mil e Uma Noites foram muito bem inseridos, já que o leitor consegue identificá-los espalhados pela narrativa. Inclusive o hábito de contar histórias foi retratado pela autora.
As criaturas do deserto impõem mesmo medo aos personagens e o trecho da caravana é assustador, lembrando a resistência dos soldados frente ao ataque das forças invasoras que nesse caso seriam o desconhecido já que o deserto é praticamente um personagem colocado como poderoso inimigo na história.

A escrita da autora é em primeira pessoa, dinâmica e com capítulos curtos.
Um livro feito para discutir a representatividade e o papel da mulher na sociedade de forma direta e menos didática apresentando uma reflexão importante sobre o empoderamento feminino.
A construção uma protagonista forte que busca mudar sua vida e descobre aos poucos a importância de se responsabilizar por suas ações (e que estas não serão sempre as ideais nem as mais corretas). Honesta e insubordinada, não aceita injustiça e sabe o que quer (fugir da sua vida miserável) e ela não só consegue, como encontra um propósito para a si.
Já do ponto de vista literário deixa a desejar em alguns aspectos.
Li poucos livros com a temática desértica e sou fã confessa de westerns então eu gostei dessa mistura inusitada de lobos solitários, pistoleiros e deserto árabe.
É uma boa leitura, para todas as idades, se for feita de maneira descompromissada e sem expectativas.
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Abraços Literários e até a próxima.



terça-feira, 17 de outubro de 2017

Outubro Rosa Literário-


                                                                                 

Outubro Rosa, que tem como símbolo o laço cor-de-rosa, é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
E isso vale também para os homens e os pets!
O bloguito traz três livros com capas cor-de-rosa para compartilhar com vocês.
E quem quiser dar uma olhadinha na seleção do ano passado é só clicar aqui.

                                                                                

Sempre
Maggie Stiefvater

Nesse livro da trilogia de Os Lobos de Mercy Falls. os riscos estão maiores do que nunca: enquanto o pai de Isabel planeja acabar com todos os lobos de uma vez por todas, Sam e Isa procuram por maneiras de salvar a matilha, e Cole corre em busca de uma cura para Grace. Porém a peça central da série é o romance — entre Sam e Grace, claro, e entre Cole e Isa — e a escrita brilhante da autora não desaponta. Sam e Grace roubam momentos doces e de tirar o fôlego juntos, durante o período das imprevisíveis transformações de Grace, e Cole e Isa lutam para derreter o interior frio um do outro.
Os leitores irão se derreter também, e encontrarão um satisfatório, porém não tão perfeito, final.



Os doze signos de Valentina
Ray Tavares

Isadora é ariana e seu ex namorado pisciano... Inferno astral! Em busca da combinação astrológica perfeita, ela cria um blog para relatar suas experiências. Isadora descobriu da pior forma possível que o namorado a traíra. E com sua melhor amiga, ainda por cima! A estudante de jornalismo entra numa fossa sem fim. Sem nenhum estágio à vista, ela se afoga em filmes feitos para chorar, pizza e em sua mais nova obsessão: stalkear o perfil do ex namorado no Facebook. Até descobrir exatamente o que deu errado entre ela e Lucas: seus signos são incompatíveis. Basta encontrar um rapaz de libra e seu mundo entrará nos eixos novamente. Com a nova obsessão e a desculpa do trabalho final de jornalismo online, uma reportagem investigativa sob um pseudônimo, Isadora une o útil ao agradável e cria um blog para relatar a experiência: Os 12 signos de Valentina. Já que precisa encontrar o libriano perfeito, por que não aproveita e experimenta os outros signos do zodíaco para ter certeza mesmo?




Sangue de Princesa
Mayrluci M. Kappes

Após um convite inesperado do rei, a vida de Aurora Avin passa de pacata e desinteressante para uma vida cheia de romances, aventuras e mistérios a serem resolvidos...
Tudo o que era antes simples para Aurora se torna complicado. Sua amizade com o comandante Cassian se torna um pequeno desastre amoroso e sua paixão pelo príncipe Matthew se torna insuportável de evitar.
Três corações envolvidos. Um deles terá de se quebrar?
Descubra lendo Sangue de Princesa.




E aí, já leram algum desses livros?
Qual gostariam de ler ??
Qual seu livro com capa cor-de-rosa???
Conta para a gente!


Abraços Literários e até a próxima.


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Feliz Dia das Crianças-

                                                                               

Para comemorar o dia das crianças, selecionamos alguns títulos para os pequenos, para a galerinha que vai começar a ler agora e para leitores de todas as idades que sempre vão trazer em seus corações as crianças que foram um dia.
Entrem conosco nesse universo mágico da literatura!


Winnie, a ursinha Pooh

Winnie, a ursinha Pooh - A verdadeira história do ursinho mais famoso do mundo
Você sabia que o ursinho Pooh existiu mesmo? E que ele era uma ursa?
Esta é a verdadeira história da ursa Winnie, que serviu de inspiração para o personagem do Ursinho Pooh. E é uma aventura inspiradora, recheada de amizade e dedicação aos animais.
Tudo começou quando Winnie era apenas uma filhotinha e foi comprada de um caçador por um veterinário que amava animais. Juntos, eles atravessaram o mar, indo do Canadá até a Inglaterra na época da 1ª Guerra Mundial.
Mas, quando o veterinário teve que partir para a batalha, levou Winnie para um lugar seguro: o zoológico de Londres. E foi lá que ela conheceu Christopher Robin! E o pai de Christopher era um escritor, que acabou escrevendo a história do... Você sabe de quem, não é?




O Sonho de Lu Shzu

O Sonho de Lu Shzu trata com delicadeza e sensibilidade a exploração do trabalho infantil.
A história é contada por uma boneca de uma menina chinesa que é trabalhadora de uma fábrica de brinquedos e que tem um sonho dentro deste contexto não muito favorável a ele.




Flávia e o Bolo de Chocolate

Em meio aos questionamentos da pequena Flávia sobre a sua pele marrom – tão diferente da pele branquinha da mãe –, a premiada jornalista Míriam Leitão aborda temas delicados como adoção e questões raciais de forma sensível e lúdica para os pequenos.
Com belas ilustrações de Bruna Assis Brasil, a autora, ganhadora do Prêmio FNLIJ 2014 na categoria Escritor Revelação por seu livro infantil de estreia, A perigosa vida dos passarinhos pequenos, mostra que o mundo é feito de diferentes cores, pessoas e sabores.
E que é justamente isso que o torna tão rico. Flávia e o bolo de chocolate é o terceiro livro infantil de Míriam Leitão, autora também de A menina de nome enfeitado.




Colo de Avó

Há quem diga que não tem avó ou que já teve e não tem mais, mas é engano. Todo mundo tem avó. Tem avó que a gente conhece, tem avó que a gente não chega a conhecer. Tem avó de sangue, tem avó por adoção. De um jeito ou de outro, nossas avós estão sempre com a gente: é delas que vem nosso jeito especial ou aquele ditado que ninguém da família esquece. Esse livro é uma homenagem ao tipo mais maravilhoso de avó: aquela que tem o colo mais macio, o abraço mais apertado e, no lugar do coração, tem um ninho, sempre pronto, à espera do netinho.




Lá e Aqui

A escritora Carolina Moreyra aborda com rara delicadeza um assunto difícil: a separação dos pais. Com o traço simples e característico de Odilon Moraes - ilustrador premiado que vem desenhando a mais fina literatura infantojuvenil - imagem e texto se unem em Lá e Aqui para contar que a separação, aos olhos de uma criança, pode ser vivida de uma maneira positiva, sem no entanto menosprezar o sofrimento inicial.


As Cores dos Pássaros

No tempo em que os pássaros ainda não eram coloridos, Dona Coruja teve uma ideia e tingiu as próprias penas. Outros pássaros ficaram encantados. Foram chegando e também pediram cores. Mas algo inesperado aconteceu e mudou a história e a natureza para sempre. Numa narrativa poética e inspiradora, a autora convida o leitor a soltar a imaginação, alçar voo e passear pelas palavras e pinceladas.




A Cozinha Encantada dos Contos de Fadas

Cozinhar é uma tarefa mágica. Um punhado de farinha, manteiga e ovos pode se tornar um lindo bolo, assim como um copo de leite gelado com sorvete e morangos vira um delicioso milk-shake. Com um pouco de persistência e criatividade, as coisas se transformam, ganham brilho, vida e graça, como num passe de varinha de condão. Neste livro, Katia Canton reuniu o encanto da culinária com a fantasia dos contos de fadas para apresentar as diversas receitas que aparecem em histórias como Cinderela, Pele de Asno, O Gato de Botas e muitas outras.



A Revolta dos Gizes de Cera

O pobre Diego só quer colorir. Mas quando ele abre a caixa de gizes de cera, ele encontra apenas bilhetes, todos dizendo a mesma coisa: seus gizes estão revoltados! Eles entraram em greve! O Preto não queria ser usado apenas para contornar desenhos. O Bege está cansado de ser chamado de marrom-claro, de amarelo-escuro e de ser usado apenas para pintar trigo. O Azul precisa de férias, pois está exausto de tanto colorir gotas de chuva, lagos e oceanos! Já o Laranja e Amarelo não estão mais se falando. Cada um deles acredita ser a verdadeira cor do sol. O que será que Diego pode fazer para acalmar todos os gizes de cera para que voltem a fazer o que sabem de melhor?


Quem vem comigo carimbar o passaporte para um mundo de aventuras?
E aí pessoas lindas, qual desses livros, já leram?
Qual gostariam de ler?
Que livro vocês indicam para os pequenos?


Beijos enormes, abraços literários e até a próxima!


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Ninguém Vira Adulto de Verdade-

                                                                                 


"As tirinhas certeiras de Sarah Andersen, que já contam com mais de 1 milhão de fãs no Facebook, registram lindos fins de semana passados de pernas pro ar na internet, a agonia de andar de mãos dadas com alguém de quem estamos a fim (e se os dedos ficarem suados?!), a longa espera diária para chegar em casa e vestir o pijama, e a eterna dúvida de quando, exatamente, a vida adulta começa. Em outras palavras, este livro é sobre as estranhezas e peculiaridades de ser um jovem adulto na vida moderna. A sinceridade com que Sarah Andersen lida com temas como autoestima, timidez, relacionamentos e a frequência com que lavamos o sutiã torna impossível não se identificar com esses quadrinhos hilários e carismáticos."


Quando você está de ressaca literária, entrou no segundo dos quatro meses “bro” e sabe que não vai cumprir a meta de ler um livro por semana, é de um livro assim que você precisa!
Essa foi uma das leituras mais divertidas que fiz nesse ano.
Sabia que a obra seria bem-humorada, até porque o livro é um apanhado de tirinhas falando sobre as dificuldades do cotidiano de uma maneira divertida e abordando temas como autoestima, insegurança profissional e relacionamentos amorosos reais e não idealizados.
                                                                                


Cada página do livro traz uma tirinha diferente onde companhamos o dia a dia de uma mulher que amar ler, gastar com coisas que nem sempre são necessárias (quem nunca?), amar, amar e amar mais, chorar ou ter um dia de ira na TPM e enlouquecer quando precisa tomar decisões.
                                                                             


Assim refletimos sobre nossa própria vida, não apenas aqueles grandiosos e complexos questionamentos, mas também aquelas coisas pequenininhas que fazem parte da nossa vida.
Como, por exemplo, a felicidade que proporciona o cheiro de um livro novo, vestir uma roupa velha e confortável ou passar o dia todo vendo Netflix.
                                                                                


Por falar de coisas simples e reais a conexão com a narrativa é imediata.
Foi uma surpresa encontrar alguém que assim como eu enfrenta os mesmos problemas e que encontra conforto nos mesmos lugares – livros, chocolates, séries de TV e abraço do namorado. Apesar dessa identificação com o público jovem feminino, penso que pessoas de todas as idades e os meninos também vão gostar bastantão desse livro.
                                                                          


O traço infantil e fofo e reforça o título do livro num projeto gráfico que traz capa dura e excelente espaçamento entre as tirinhas, numa aposta 100% acertada da Seguinte.
Detalhe engraçado e fofíneo é a maneira como a autora personifica o coelho, fazendo dele um personagem.
Contemporâneo, leve, fluído e dinâmico.


Abraços Literários e até a próxima.




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Em Águas Sombrias-

                                                                              


Sinopse: Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou. Mas Jules está com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte.
E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos…
Uma mulher aparece morta no rio que atravessa Beckford, uma cidadezinha no interior da Inglaterra. Os mistérios ao redor da sua morte vão além do esperado e envolvem diversos moradores daquele lugar. Há quem diga que ela se matou, há quem diga que foi assassinada; as respostas envolvem seu passado conturbado. Esse rio já levou a vida de muitas mulheres ao longo dos anos, desde a época da caça às bruxas, e sua história é o palco principal da investigação dessa horrenda morte.
Ela acordou no meio da noite, foi até o rio e nunca mais voltou.


Quem gostou de A Garota no Trem, conhece o universo de suspense que a autora cria tão bem e provavelmente deve ter ficado com as expectativas lá nas alturas com relação a Em Águas Sombrias.
Aqui Paula Hawkins apresenta as histórias com bastanteeeee calma (e de maneira cansativa), interligando as tragédias, conectando passados e justificando o presente de cada um conduzindo o suspense do início ao fim a respeito do que é crime e do que é suicídio, mas sem prender a atenção do leitor.
Esse livro é sobre mulheres que foram afetadas por olhares, pela pressão e julgamento das pessoas à sua volta. Das que foram afogadas condenadas por bruxaria até aquelas que nos dias atuais encontraram as respostas finais para o sofrimento em águas sombrias - independente de terem sido empurradas ou terem se jogado.
Beckford é uma cidade cercada por extenso rio, que não nasce nem morre nas redondezas, mas que
é um personagem importante, já que invariavelmente se faz presente e é ao seu redor que se desenrolam as subtramas.
No passado, condenada e deixada para se afogar naquelas águas por conta de seus conhecimentos sobre ervas e cura, Libby não escolheu seu destino, mas outras mulheres mergulharam naquelas águas por vontade própria fazendo com que o lugar ficasse conhecido como Poço dos Afogamentos.
Nel Abbott sempre teve fascínio pela água, em especial por aquele trecho abaixo do penhasco, cujas histórias que o cercavam a atraiam como imã. Fosse verão ou inverno, todos os dias ela nadava ali.
Ela nasceu e cresceu na casa do moinho com seus pais e sua irmã mais nova, Jules, e pra lá retornou depois de adulta para colocar em andamento seu projeto chamado Poço dos Afogamentos que reunia fotos, relatos sobre as mortes e tudo o mais que ela pudesse apresentar sobre o local.
Mas o projeto nunca foi concluído já que ela, aparentemente, se rendeu ao encanto do local e se jogou do penhasco.
Os fatos obrigam Jules à retornar para a cidade, local que ela detesta.
Além de acompanhar as investigações da polícia, se tornou a responsável legal de Lena, a sobrinha que ela não conhecia, uma jovem de 15 anos.

Não há muito o que contar sem tirar a surpresa de quem vai ler.
Em Águas Sombrias é um thriller que tenta confundir de todas a formas, mas sendo sincera é um livro desconexo.
A narrativa em primeira e em terceira pessoa é feita através de dez personagens diferentes, interligados e envolvidos de alguma maneira no caso, além de trechos do livro que estava sendo escrito por Nel.
Assim é possível ver determinada situação por diferentes ângulos e descobrir o significado atribuído a cada pessoa em torno de uma mesma situação.
Já nos primeiros capítulos todos demonstram que sabiam mais do que estavam dispostos a contar.
Mesmo com tantas personagens, penso em Jules como a protagonista já que em vários momentos da narrativa ela tem "conversas internas" com a irmã contando aos leitores sobre a infância delas e sobre fatos que influenciaram diretamente na relação das duas.
Os personagens e suas tramas até que foram bem construídos e a autora aprofundou questões individuais de alguns narradores, entretanto não o suficiente para criar empatia.
Os capítulos curtos proporcionaram uma leitura dinâmica, mas a história é relativamente fraca.
O ar sobrenatural não foi bem utilizado, o local se limita a ser um local para se livrar de mulheres “encrenqueiras”.
A autora tenta colocar uma pegada de feminismo na narrativa, mas não funcionou.
Aliás outra coisa que não funcionou de maneira alguma foram os relacionamentos interpessoais.
O motivo dos assassinatos e quem matou quem se torna óbvio na metade do livro.
A trama só consegue mesmo deslanchar quase no final quando finalmente passa a alinhavar as pontas soltas.

Eu sou de thrillers investigativos, suspense, histórias de mistério e tudo oque envolve esse universo e esse livro não cria o ar de tensão que faz roer as unhas de ansiedade para descobrir o que está acontecendo e é um pouco cansativo já que demora para prender a atenção.
Então sim, eu esperava muito mais. 
Ponto positivo é a diagramação que está linda, tem letras confortáveis, assim como os espaçamentos e margens, as folhas amareladas que proporcionam conforto visual e não encontrei nenhum erro de revisão.
P
ena que o que Paula Hawkins conquistou com A Garota no Trem, ela desperdiçou com Em Águas Sombrias.
Como sempre digo, cada um deve ter sua própria opinião a respeito, já que o que um ama outro pode detestar.
Se você gosta de suspense, é fã da autora e quer uma leitura descompromissada Em Águas Sombrias é uma leitura rápida e até pode ser uma experiencia interessante, desde que não crie expectativas.

Abraços Literários e até a próxima.



domingo, 1 de outubro de 2017

Floriografia-

                                                                              

É uma palavra que significa “a linguagem das flores”, e apesar de já ser usada como forma de expressar mensagens na antiga Pérsia e no Oriente Médio, foi na Era Vitoriana, que se tornou meio de comunicação representando mensagens codificadas – permitindo, então, que sentimentos fossem expressos de maneira discreta ou em segredo.
                                                             

O primeiro dicionário sobre o tema veio da França em 1818 intitulado Le Langage de Fleurs e foi escrito por Charlotte de La Tour.
                                                                               

Cada flor possui um significado diferente e é essa peculiaridade que o projeto Floriografia tenta retomar.
                                                                                

O conceito criativo de fazer posts sobre diferentes tipos de flores é da Juliana Kang (aqui)que acabou evoluindo para frases de livros e músicas no Instagram (aqui).
                                                                                

                                                                       
VCS já devem ter visto essas fofurices espalhadas por aí.
É a cara da estação mais florida, colorida e perfumada do ano!
Olha só que amorzinho essas inspirações <3
                                                                            

                                                                                 

Abraços Literários e até a próxima.