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Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


Aparecida





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domingo, 31 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo-



Receita de Ano Novo
Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.



Esse é um post programado.

O Café com Leitura na Rede deseja a todos um Feliz Ano Novo.
Que 2018 traga muitas alegrias, saúde, realizações, amor, amizades, paz, sucesso e claro muitos livros :)
A todos vocês, e a cada um em particular, que esteve por aqui nesse ano, que dedicou um pouquinho de seu tempo para deixar um recadinho, para ler minhas palavras, para fazer uma visita ao nosso cantinho de leitura, o meu muito obrigada.
Gratidão!
A gente se vê em janeiro. Volto dia 08/01.
Bjos enormes e abraços literários.


domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal-


Olá bebês,  é véspera de Natal e quase todas os lares estão enfeitados para as festividades!
Vamos falar sobre alguns dos símbolos de Natal. 
Me contem, quais símbolos vocês usam na decoração??????
Qual deles é o seu favorito?????



Árvore de Natal

A árvore natalina é representada por um pinheiro enfeitado com luzes e bolinhas coloridas. Para os cristãos  reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida.
Uma lenda conta que havia três árvores próximas ao presépio: Uma oliveira, uma tamareira e um pinheirinho que desejavam honrar o recém-nascido.
A oliveira ofereceu suas azeitonas e a tamareira suas tâmaras, mas o pinheirinho não tinha nada a ofertar. Lá no alto, as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os galhos do pinheirinho oferecendo-se como presentes.
A tradição da árvore é bem antiga (segundo e terceiro milênio A.C) quando os povos indo-europeus consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Natureza, sendo consideradas intermediárias entre o céu e a terra.
O pinheiro propriamente dito simboliza a vida longa e a imortalidade por sua resistência  mesmo em épocas de frio intenso. Representam a força vital, os bons presságios e os novos tempos. Seu verde é o símbolo da esperança.
As pinhas,  frutos do pinheiro também são símbolos das festas natalinas e representam o retorno da vida que se renova, pois o que comemos é a semente que tem em si a potencialidade de criar uma nova árvore.




Bolinhas que enfeitam as árvores de Natal

As bolinhas também fazem a ligação com o círculo da perfeição, a imortalidade e o ovo da criação, que contém dentro de si a vida, o princípio de tudo. É um símbolo que agrega o Ocidente e o Oriente na crença da gênese do mundo.
Tradicionalmente as bolinhas são vermelhas numa referência as vestes de Maria, simbolizando a realização na matéria e representam o amor de Deus pela humanidade.
Na cor azul fazem referência ao manto que cobre o menino Jesus no colo de Maria, mostrando a ligação entre a matéria e o espírito. Azul simboliza a espiritualidade.




Bolos e Panetones

Uma série de bolos e massas são preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo o mundo.
O bolo recheado de frutas cristalizadas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano.
Ele foi criado na cidade de Milão, não se sabe ao certo por quem.
Existem três  versões: A primeira diz que o produto foi inventado, no ano de 900, por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone.
A segunda versão da história conta que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou, em 1935,  o produto para uma festa. E a última versão é a mais romântica e conta que Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho de sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com sua filha.




           Boneco de Neve          

O toque mágico do Natal vem com a brancura e o frio da neve no hemisfério norte que exigem que as crianças convivam mais tempo dentro das casas. Nos países frios elas se acostumaram a sair nos dias de neve de Natal para criar seus próprios bonecos de neve. Só é preciso armar duas grandes bolas de neve e colocá-las uma sobre a outra. Uma cenoura serve de nariz, um cachecol velho, um chapéu, algumas laranjas para os olhos, quatro galhos servem como pés e mãos e o boneco está pronto.
A tradição popular se transformou em peça de decoração de árvores mesmo em países tropicais como o Brasil.


                                                                                  
Canções

Anjos cantores anunciam a boa notícia: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”
Anjos, ou seja, mensageiros surgem nos céus para confirmar o nascimento do Filho de Deus. Pela melodia que entoam prenunciam um novo tempo. As primeiras canções natalinas datam do século IV e são cantadas até hoje na véspera do Natal.




               Cartões            

A confecção do primeiro cartão de Natal, costuma ser atribuída ao britânico Henry Cole que em 1843, encomendou a uma gráfica um cartão com a mensagem: “Feliz Natal e Próspero Ano Novo.” Porque não tinha tempo para cumprimentar pessoalmente  cada um dos seus amigos.
Mas, em 1831, um jornal de Barcelona, na Espanha, quis colocar em funcionamento uma técnica de litografia felicitando seus leitores pelo Natal mediante uma estampa, o que já pode ser considerado uma forma de cartão de Natal.
O costume se estendeu por todo o mundo e a partir de 1870 começaram a ser impressos coloridos e trazendo além das felicitações também imagens de presépios e do Papai Noel.


                                                                                  


Estrela-guia

A estrela-guia representa a estrela que ajudou os Reis Magos a chegarem à manjedoura onde nasceu Jesus. Ela os guiou com sua luz, por isso traz no nome a palavra “guia”.


                                                                                  

Estrelas

Simbolizam a luz que sempre harmoniza os ambientes. As cores usadas nos enfeites possuem significados: a cor ouro está ligada ao Sol, associado à evolução do espírito.
O verde representa o poder da renovação, e o vermelho tem a ver com o fogo e com o amor divino. Para os judeus, são anjos guardiões. Para os místicos, a estrela de cinco pontas mostra o esquema simbólico do homem em relação às medidas do universo – braços e pernas esticados, e a cabeça que comanda a vontade. A estrela de seis pontas simboliza a paz.



                                                                               
 Guirlanda          


Uma guirlanda pendurada na porta da casa indica a presença do menino Jesus naquele lar


                                                                             

Papai Noel             

Personagem de grande destaque no Natal por sua associação a São Nicolau, chamado Santa Klaus, bispo de Myra, na antiga Lícia (atual Turquia). Durante o século IV, este homem de fé marcante foi transformado no lendário Papai Noel, o bom velhinho que presenteia as crianças com doces, carinhos e brinquedos.
Uma lenda conta que São Nicolau, no dia de sua festa, 6 de dezembro de cada ano, passava de telhado em telhado depositando presentes nas meias colocadas nas chaminés ou nos sapatinhos colocados nas janelas das casas.
Era um homem bondoso que ficava feliz em presentear as pessoas pobres e sem condições financeiras. Com o passar do tempo, converteu-se em protetor das crianças, dos marinheiros, dos viajantes e dos mercadores, os tradicionais provedores de presentes.



Pomba

A pomba branca da paz que muitos colocam nos pinheirinhos como enfeite sugere a representação do espírito Santo, simbolizando a pureza e a simplicidade.



                                                                                  
Presentes

Em dezembro, na festa romana que honrava  Saturno, eram distribuídos presentes, como estatuetas em argila, mármore, ouro e prata. No século 14, as crianças comemoravam o dia de São Nicolau, colocando os sapatos na janela e recebendo presentes. A primeira loja especializada em presentes de Natal foi fundada em Paris na França em 1785.


                                                                                  


Presépio

Representa o local do nascimento de Jesus. É formado por uma manjedoura, onde repousa o menino Deus, e as imagens de Maria, José, os reis magos, os pastores, anjos, animais e a estrela-guia. Segundo a história, São Francisco construiu o primeiro presépio na cidade de Greccio, na Itália, em 1223.


                                                                                 


Reis Magos

O historiador inglês São Bedas (673-735) foi o primeiro a citar os nomes e descrever os três Reis Magos. Na Bíblia, eles são chamados de pastores no Evangelho de Lucas, e de Magos no Evangelho de Mateus. Cada um deles representa uma raça: a branca, a amarela e a negra. O africano Baltazar, o asiático Gaspar e o europeu Melchior (ou Belchior) foram os primeiros a visitar o Menino Jesus e lhe ofereceram presentes:mirra (resina extraída da árvore de mesmo nome), em sinal de sua humanidade; incenso, para representar a divindade do Menino Deus; e ouro, em homenagem a sua realeza. No Brasil, as primeiras imagens dos Reis Magos chegaram de Portugal, em 1752, destinadas ao Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte.


                                                                                 

Renas

Rudolph é o nome da mais conhecida rena do trenó do Papai Noel. No Brasil não existem renas, nem mesmo no zoológico. Elas não suportam viver em clima quente. Gostam de temperaturas baixas. Por isso vivem em regiões frias, como a Escandinávia, a Groenlândia e a Sibéria, onde os termômetros no inverno, costumam atingir 50 graus abaixo de zero.



                                                                                 

Sinos

Os sinos simbolizam o respeito ao chamado divino e representam o ponto de comunicação entre o céu e a terra.
As badaladas dos sinos de Natal representam a mensagem “Nasceu Jesus!”. Além disso, acredita-se que o som dos sinos pode afastar tudo de ruim e trazer a boa sorte.
Remete também ao ambiente rural onde os sinos da igreja tocavam avisando e convocando.
As renas carregam os sinos da anunciação.




Velas

Acender velas nos remete à festa judaica de Chanuká, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos macabeus das mãos dos gregos. Lembramos também a festa pagã do Sol Invencível dos romanos (Dies Solis Invicti)  celebrada na noite do Solstício de Inverno, em 21 de dezembro, data próxima a do nascimento do menino Jesus.
Os cristãos transformaram-na na festa da luz que é Cristo.
Na chama da vela estão presentes todas as forças da Natureza.
Ela acesa é símbolo de individualidade e de nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos.
Para os cristãos, as velas simbolizam a fé, o amor e a vida.



Lembrem-se que esta festa é uma consagração à espiritualidade e a nossa conexão maior deve ser com o espírito de renovação que o NATAL  traz abrindo os nossos corações para o amor fraternal.
O Café com Leitura na Rede deseja a todos um FELIZ, ILUMINADO e ABENÇOADO NATAL!

Esse é um post programado, volto no dia 08/01, beijos estalados, abraços apertados e até lá.










quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

O Presente do Meu Grande Amor- Doze Histórias de Natal

                                                                                       


Sinopse: Se você gosta do clima de fim de ano e tudo o que ele envolve — presentes, árvores enfeitadas, luzes pisca-pisca, beijo à meia-noite —, vai se apaixonar por O presente do meu grande amor. Nas doze histórias escritas por alguns dos mais populares autores da atualidade, há um pouco de tudo, não importa que você comemore o Natal, o Ano-Novo, o Chanucá ou o Solstício de Inverno.

Livros de contos são uma boa alternativa para ler autores que não conhecemos, já que são curtinhos e apresentam o modo como eles conduzem as narrativas.
Gosto bastante de YA e das festas de fim de ano, então fiquei encantada com essa obra da Intrínseca que traz uma coletânea de doze contos com alguns dos nomes que estava curiosa para conhecer.

Meias-noites”, de Rainbow Rowell
“A dama e a raposa”, de Kelly Link
“Anjos na neve”, de Matt de la Peña
“Encontre-me na estrela do Norte”, de Jenny Han
“É um milagre de Yule, Charlie Brown”, de Stephanie Perkins
“Papai Noel por um dia”, de David Levithan
“Krampuslauf”, de Holly Black
“O que diabo você fez, Sophie Roth?”, de Gayle Forman
“Baldes de cerveja e menino Jesus”, de Myra McEntire
“Bem-vindo a Christmas, Califórnia”, de Kiersten White
“Estrela de Belém”, de Ally Carter
“A garota que despertou o sonhador”, de Laini Taylor

Uma das premissas da obra é contemplar a diversidade e a representatividade, o que por si só é um excelente motivo para a leitura e deveria servir de inspiração para outros autores.
E apesar de todas as histórias fazerem menção ao Natal, nem todos os personagens são cristãos e comemoram essa data – alguns celebram Ano-Novo, Chanucá ou Solstício de Inverno.
Os contos com elementos de fantasia possuem as histórias mais criativas se comparadas com as demais e tem estilos variados como no meigo “Encontre-me na estrela do Norte” em que conhecemos Natalie, uma garota adotada por Papai Noel, e sobre sua vida no Polo Norte, na companhia dos duendes ou como o diferente “Krampuslauf” que apresenta adolescentes comuns com problemas comuns, mas não fúteis, como as três garotas que são discriminadas por estudarem em colégios públicos e serem de famílias algumas vezes problemáticas. Aqui a narradora conta curiosidades sobre os costumes natalinos e apresenta uma visão crítica sobre como o mundo atual corrompeu a tradição. O final é surpreendente.
A dama e a raposa” também é ambientada na realidade, e nela a magia se revela para a protagonista enquanto que em “A garota que despertou o sonhador” traz um enredo que se passa num universo fantástico criado e onde a protagonista recorre a antigas divindades para se livrar de um pretendente grosseiro.
Os contos mais realistas também são interessantes, como “Baldes de cerveja e menino Jesus”: onde quando em uma de suas brincadeiras incendeia o palco, o cenário e os figurinos da peça de Natal da igreja, Vaughn é obrigado a ajudar na montagem de uma nova peça e no dia da apresentação tudo dá errado e o menino se desdobra para realizar a peça.
Meias-noites” e “Papai Noel por um dia”, não são ruins, mas perdem pontinhos se comparados aos outros contos.
Embora todas as histórias tenham um casal se formando (na maioria das vezes duas pessoas que acabaram de se conhecer e ficam juntas no Natal no melhor estilo romance macarrão instantâneo), algumas se aprofundam em outras questões, o que obviamente as tornam mais interessantes.
Bem-vindo a Christmas, Califórnia” e “Estrela de Belém” focam nas relações familiares dos personagens, um tema rico que deveria siiiiiiiiim ser melhor trabalhado em obras YA. As autoras conseguem tratá-lo em dois contos com histórias instigantes e protagonistas bem construídas.
A narradora de White que é revoltada com sua vida numa cidade minúscula, mas tem um lado sentimental com relação a sua mãe. Já a de Carter decidiu fugir de sua antiga vida, pegando um avião sem saber o destino e depois assumindo a vida de outra garota – uma das histórias mais envolventes do livro, que nos faz torcer pela garota, apesar da bagunça que se torna a sua vida.
Outro elemento comum a todos os contos, e que era esperado, é um milagre de Natal – alguns, na forma de interferências mágicas na vida das personagens, outros, simplesmente com a conexão ou conciliação entre um casal ou entre um personagem e sua família.
De certa maneira todos conseguiram, senão ser originais, transmitir no final a mensagem de esperança das festas de fim de ano.
É uma leitura agradável e um livro fofíneo recomendado para quem quer ler diversas histórias com finais felizes.


Abraços Literários e até a próxima.



domingo, 17 de dezembro de 2017

Série "Elements"-

                                                                               
A série “Elements”, da autora americana Brittainy C. Cherry, que a editora Record trouxe para o Brasil consta de quatro livros com doses exatas de todos os elementos.
O ar que ele respira” (Ar), “A chama dentro de nós” (Fogo), “O silêncio das Águas” (Água) e “A Força que nos atrai” (Terra), são romances contemporâneos que apesar de fazerem parte de uma série, são livros que podem ser lidos individualmente, já que cada obra conta uma história diferente e não se conectam.
O fator de ligação aqui são os quatro elementos: ar, fogo, água e terra.
Nas narrativas vamos ler sobre o perdão, superação e a construção do amor, não só romance, mas também fraternal, e da felicidade, sem vitimização.
São romances fofos sim, que causam empatia, mas também intensos e com uma pitada de mistério, além de proporcionarem reflexões especialmente as sociais.


                                                                                 

O ar que ele respira

Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim."



A chama dentro de nós

Uma bela amizade. Uma improvável história de amor. Uma tragédia que pode pôr tudo a perder. Logan Silverstone e Alyssa Walters não têm nada em comum. Ele passa os dias contando centavos para pagar o aluguel, sofrendo com a rejeição dos pais e tentando encontrar um rumo para sua vida caótica. Ela, por outro lado, parece ter um futuro brilhante pela frente. Um dia, porém, um simples gesto dá origem a uma improvável amizade. Ao longo dos anos, o sentimento que os une se transforma em algo até então desconhecido para os dois. Alyssa e Logan não conseguem resistir à atração que sempre sentiram um pelo outro e finalmente descobrem o amor. Mas uma tragédia promete separá-los para sempre. Ou pelo menos é isso que eles pensam. Seriam as reviravoltas do destino e as feridas do coração capazes de apagar para sempre a chama que há dentro deles?



O silêncio das águas

Uma história de amor que precisará vencer todos os obstáculos Quando a pequena Maggie May presencia uma cena terrível à margem de um rio, sua vida muda por completo. A menina alegre que vive saltitando de um lado para o outro e tem uma paixonite por Brooks Griffin, o melhor amigo de seu irmão, sofre um trauma tão grande que acaba perdendo a voz. Sem saber como lidar com o problema, sua família se vê em uma posição difícil e tenta procurar ajuda, mas nenhum tratamento vai adiante. Ao longo dos anos, Maggie aprende sozinha a conviver com os ataques de pânico e, sem conseguir sair de casa, encontra refúgio nos livros. A única pessoa capaz de compreendê-la é Brooks, que permanece sempre ao seu lado. A cumplicidade na infância se transforma em amizade na adolescência, até que um dia eles não conseguem mais negar o amor que sentem um pelo outro. Mas será que o forte sentimento que os une poderá resistir aos fantasmas do passado e a um acontecimento inesperado, que os forçará a navegar por caminhos diferentes?



A força que nos atrai

Graham Russell e Lucy não foram feitos um para o outro. Ele era apático, vivia em pesadelos e não era um homem que sabia amar. Ela era conduzida pela emoção, sonhadora e não era uma mulher que sabia como não amar. Mas é impossível resistir à atração que os une. Graham Russel é um escritor atormentado, com o coração fechado para o mundo. Casado com Jane, um relacionamento sem amor, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo quando Talon, sua filha, nasce prematura e corre risco de morte. Abandonado pela esposa, ele agora precisa abrir seu frio coração para o desafio de ser pai solteiro. A única pessoa que se oferece para ajudá-lo é Lucy, a irmã quase desconhecida de Jane. Apaixonada pela vida, falante e intensa, ela é o completo oposto de Graham. Os cuidados com a bebê acabam aproximando os dois, e Lucy aos poucos consegue derreter o gelo no coração de Graham. Juntos, eles descobrirão o amor, mas os fantasmas do passado podem pôr tudo a perder.



Uma série fofinha para ler de uma sentada, despretensiosamente, por quem gosta romances Young Adult.

Abraços Literários e até a próxima.




sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Sorrisos Quebrados-

                                                                                  


Sinopse:
Paola
Perante Deus, o meu marido prometeu me amar.
Cuidar de mim. Ser meu amigo.
Perante todos, disse que me amava. Que íamos ser felizes.
Viver para sempre juntos.
Mentiu em tudo.
Até que um dia, perante mim, ele disse que ia me matar. E não mentiu.
A partir desse dia vivi escondida no meu mundo, até o André aparecer.
André
Não procurava nada. Não queria ninguém.
Não depois de tudo que vivi.
O meu coração estava escondido na escuridão, até a Paola surgir com as suas cores, pintando a minha vida.
Sorrisos Quebrados é um romance colorido entre duas pessoas quebradas por relacionamentos passados. Uma história de superação dos próprios medos e promessas. 

Esse é o tipo de livro que você leva para a vida. Uma obra que retrata o amor doentio, mas também apresenta o amor sublime.
Logo no prólogo acompanhamos a história de Paola em um relacionamento abusivo. Casada com um “príncipe” que por trás da máscara era um sádico, ela sofre um terrível ataque que deixou marcas em seu corpo e alma.
Já André, quebrado psicologicamente por um relacionamento do passado tudo o que quer é proteger a filhinha Sol do mundo. Ele não confia em ninguém e para entrar em sua vida, principalmente quando envolve Sol, é bastante desconfiado, assim sendo o contato com Paola primeiramente é bem difícil, sobretudo com as questões que envolvem ambos.
Duas pessoas que foram conectados de forma surpreendente e se aproximam numa trama que se desenvolve de forma fluída, leve e ao mesmo tempo intensa em que as cenas são descritas sobretudo no que diz respeito às imagens ligadas as cores que utiliza para isso.
A narrativa é apaixonante e sublime trazendo mensagens importantes de superação numa escrita que prende o leitor desde o começo.
Em terceira pessoa, os capítulos se alternam entre a perspectiva de Paola e de André, de forma a permitir que, pouco a pouco, conheçamos mais de suas histórias, emoções e pensamentos.
Uma delicada, bonita e sensível história que tem uma pegada melancólica quando atestamos o quanto o ser humano pode ser cruel, que infelizmente existem pessoas que sentem prazer com a dor dos outros e que nem sempre as coisas acontecem como desejamos, mas que também é permeada de sutilezas e esperança mostrando que nós podemos mudar o destino ao tomar as decisões que mais se encaixam ao que queremos.

                                                                                      


Sofia Silva é uma autora portuguesa que faz sucesso nWattpad com sua série Quebrados, histórias sobre pessoas que se reinventam após terem sido, de alguma maneira, quebradas. 
A obra foi sendo escrito capítulo a capítulo conforme os leitores pediam mais sobre Paola e André. Virou livro inicialmente disponível em eBook na Amazon e recebeu muitas recomendações dos apaixonados pela trama chegando as mãos dos leitores no formato físico pela editora Valentina.

Uma leitura delicada e tocante recomendado aos que focam na mensagem de que é possível seguir em frente.

Abraços Literários e até a próxima.


domingo, 10 de dezembro de 2017

Café DIY- Cordão de luzes de led

                                                                            

Olá bebês!
Hoje trago um DIY bem fofíneo e beeeeeeem facinho de fazer com luzes de led para enfeitar seu Natal e que pode ser usado depois como luzes de camarim.
Vamos lá?????

Material: Luzes de led branca ou na cor que você preferir, tem que ser led mesmooooooo tá que é pra não “incendiar” as bolinhas. Pode ser pisca-pisca ou estática, com fio ou com pilha, pessoalmente acho com pilha mais prático, já que não precisa de tomadas. (Só eu acho que as paredes deveriam ter duzentas tomadas uma para cada coisa?)
Bolas de pingue-pongue
Tesoura, estilete ou faca com ponta, nesses casos, faça um X e então siga fazendo movimentos circulares para conseguir o furo, se usar uma furadeira é só furar, eu achei mais fácil de usar a furadeira :D , do outro jeito quebrei muitas bolinhas :/

                                                                                        


O passo a passo é beeeeeeeeeeeeem simples:

Com a tesoura, estilete ou furadeira (e com muitooooooo cuidado) faça um furo na bola de pingue-pongue. Faça um pequeno furo, onde está a marca na bola assim não aparece a parte escrita, e vá aumentando à medida que você testa o encaixe da lâmpada na abertura, preferencialmente sem deixar ficar frouxo para não cair a lampadinha, massssssssss se você errar use fita crepe, fita adesiva ou até cola quente para prender a bolinha :)

                                                                               

E se quiser incrementar depois de furar as bolinhas, passe-as numa mistura de metade água metade cola branca e salpique glitter por cima girando para pegar de todos os lados.
Também pode usar a mesma técnica da cola/água, para usar em balões de aniversário, o ideal é usar do número 0 ao número 3, encher (se você arrasa no fôlego manda ver, sopre como se não houvesse amanhã, se você é péssima nisso tipo euzinha, use uma daquelas bombinhas para encher as bexigas), pincele o balãozinho com a mistura de cola/água, pegue um barbante ou linha colorida e enrole no fofíneo até preencher totalmente.
Passe mais cola/água e deixe secar completamente de um dia para o outro. Daí com uma agulha é só furar o balãozinho e introduzir a lampadinha do pisca de led!

                                                                                       



Dá pra fazer também miolo de florzinhas de fuxico e até usar naqueles buquês de flores de seda fica muito amorzinho <3

O passo a passo peguei nesses três sites, aqui, aqui e aqui, mas tem um monte de vídeo no YT mostrando cada etapa do DIY.


Dá pra enfeitar guirlanda, colocar na porta, pôr no pinheirinho, numa árvore, num vasinho, na parede, na janela, no espelho do quarto, etc, etc e etc rsrsrsrs

Abraços literários e até a próxima.



quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Cine Clube #32: Assassinato no Expresso do Oriente-

                                                                               

O filme adaptado do romance da autora mais vendida do mundo, Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente que foi publicado pela primeira vez no Reino Unido, em 1934 é dirigido e estrelado pelo ator e cineasta norte-irlandês Kenneth Branagh responsável por dar um toque de humor ao longa.
A história gira em torno de um assassinato dentro de um luxuoso trem por volta da meia-noite.
Cabe então ao detetive Hercule Poirot (Branagh) desvendar esse mistério, que a princípio, tem cada um dos passageiros e tripulantes como suspeitos.
A trama começa com a viagem do imponente trem pela Europa. Poirot é convidado a entrar no vagão de última hora. Durante a viagem, o público vai conhecendo um pouco mais de cada um dos 13 passageiros.
Porém, na metade do trajeto, há uma nevasca, e o veículo descarrilha. Nesse meio tempo, Edward Ratchett (Johnny Depp), um magnata que havia pedido ajuda ao detetive anteriormente para que ele fosse seu guarda-costas, é morto com 12 facadas.
Então, entra em ação a inteligência de Poirot, o melhor detetive do mundo.
Cheio de manias e obsessivo pela perfeição – daqueles que não podem ver uma gravata um tantinho torta que já reclama, Poirot começa a interrogar cada um dos passageiros e descobre que todos eles tinham algum motivo para estar na cena do crime ou algum tipo de desavença com Edward.
Dessa forma, e com o trem parado, o quebra-cabeças vai sendo montado, e a cada nova sacada do detetive, mais pistas são dadas aos expectadores.
Além de Branagh e Depp, há participações de Penélope Cruz, Michelle Pfeiffer e Willem Dafoe.
Excelente entretenimento acerta em cheio no modo como desenvolve seus conflitos e mistérios.
A história começa um tantinho morna, mas, quando todos embarcam no trem, nós viajamos junto!
A partir daí são quase duas horas de filme que voam!
A cada nova pista descoberta pelo detetive dá mais fôlego a uma obra nada óbvia e o final reserva grandes surpresas para os fãs de um bom mistério.

Recomendadíssimo.


Abraços Literários e até a próxima.


sábado, 2 de dezembro de 2017

Assassinato no Expresso do Oriente-

                                                                            


Sinopse: Nada menos que um telegrama aguarda Hercule Poirot na recepção do hotel em que se hospedaria, na Turquia, requisitando seu retorno imediato a Londres. O detetive belga, então, embarca às pressas no Expresso do Oriente, inesperadamente lotado para aquela época do ano. O trem expresso, porém, é detido a meio caminho da Iugoslávia por uma forte nevasca, e um passageiro com muitos inimigos é brutalmente assassinado durante a madrugada. Caberá a Poirot descobrir quem entre os passageiros teria sido capaz de tamanha atrocidade, antes que o criminoso volte a atacar ou escape de suas mãos.


Publicado em 1934, Murder on the Orient Express, consagrado como um clássico policial, a obra que completou aniversário de 80 anos em 2014 e já rendeu três adaptações cinematográficas, 1974, 2001 e 2010 chega agora às telonas em novíssima versão!
Só no ano de sua publicação, o livro rendeu 3 milhões de cópias, tornando-se uma das obras mais bem sucedidas de sua autora, Agatha Christie, a “Rainha do Crime”, tendo o seu lugar garantido entre os clássicos policiais.  
Agora vamos a pergunta que não quer calar: E se você ultra fofínea/o, isolada/o do mundo, presa/o num trem no keio de uma nevasca e uma única certeza – há um assassino entre os passageiros.
E aí bebês? É de arrepiar não é?
Pois então sejam bem-vindas/os ao Expresso do Oriente!

                                                                                          


Hercule Poirot, um detetive aposentado, retorna à Londres pois sua presença fora solicitada com urgência. Por sorte conseguiu uma vaga no trem atipicamente lotado nessa época do ano.
Como sua fama o precede é abordado por um estranho que solicita seus serviços, alega que está correndo risco de morte e precisa de segurança.
Poirot nega ajuda. O crime ocorre e o homem é encontrado morto com lacerações pelo corpo.
O trem está parado, a nevasca cobre tudo, quem será o assassino?
Narrativa contagiante, viciante, instigante, envolvente cuja imersão é inevitável.
O ambiente foi bastante criativo, de repente nos vemos juntinho com todos aqueles passageiros de nacionalidades diferentes e idiomas variados, unidos apenas pela suspeita de um crime.
O desafio é real e fica o convite para que você participe da investigação e tente descobrir o final.
Que aliás quando li pela primeira vez, e era uma pirralhinha, me surpreendeu bastantão.
De lá pra cá já li outras três vezes e sempre me encanta tantas nuances e detalhes.
E continua sendo de Agatha Christie, um dos meus livros favoritos da vida <3
A capa do meu livro é a primeira, mas essa última com sobrecapa do filme com pôster já está viajando aqui para o meu cantinho de leitura \0/


Abraços Literários e até a próxima.