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Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


Aparecida





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sexta-feira, 28 de junho de 2013

A Arte das Capas #2

                                                                                      



O duque e eu
Julia Quinn


Sinopse-
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.
Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.
É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga.
A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma,  ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com senso de humor afiado e a sensibilidade.


Amo romances históricos
.
Adoro as roupas, os costumes, os lugares e os personagens!
A Editora Arqueiro que é a responsável pela publicação desse livro no Brasil, está mandando super bem!
E a autora, Julia Quinn, é uma querida pelos fãs desse tipo de romance.
Em primeiro lugar porque é impossível não gostar dos personagens.
Simon é daqueles que gostamos já na primeira página – impossível não se apegar ao menininho que queria agradar o pai. Já Daphne é divertida e ousada (ela até dá um soco no duque!), e  toda a sua família é ótima. A mãe dela, Violet, nos faz lembrar da mãe da Elizabeth em Orgulho e Preconceito.
Um ponto divertido do livro é: no começo de cada capítulo há um trecho de Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown. As crônicas em questão são um jornalzinho vendido aos membros da alta sociedade britânica, cheio de fofocas.
Ninguém sabe quem é a Lady Whistledown que os escreve, mas ela sabe da vida de todos!
Este é o primeiro da série Os Bridgertons, que possui oito livros e cada um é focado em uma pessoa da família. O próximo é o de Anthony, O Visconde que me Amava e também será publicado pela Arqueiro.
Recomendo este livro para quem gosta de romances estilo Jane Austen - divertidos e apaixonantes.


                                                                               




E qual é a capa da qual VCS mais gostaram???????

Abraços literários e até a próxima.



terça-feira, 25 de junho de 2013

Em Busca de Um Final Feliz de Katherine Boo-

                                                                                  




É claro que as leituras de ficção agradam e emocionam justamente pela sua semelhança com a realidade. Ou melhor, por sua verossimilhança, ou seja, a possibilidade que elas têm de acontecer de verdade. Mas fazer literatura com fatos reais é algo ainda mais fantástico do que criar universos inteiros de magia. Foi o que fez a  norte-americana Katherine Boo, 48 anos, que passou as últimas duas décadas de sua vida fazendo reportagens dentro de comunidades que nascem e morrem no limite da miséria.
Uma delas é especial. Foi a que deu origem ao livro “Em Busca de Um Final Feliz”, recém-lançado e que agradou a crítica internacional, tornando-se um clássico moderno.
A obra traz a narrativa franca e sensível dos três anos em que Katherine morou em Annawadi, um assentamento com mais de 300 barracos, localizado ao lado do Aeroporto Internacional de Mumbai, na Índia.
Os protagonistas são justamente os moradores do lugar e as histórias que interligadas compõem o livro tornam a obra uma leitura indispensável a quem deseja compreender a raiz dos problemas da nossa época e um pouco mais do ser humano.
Em Busca de Um Final Feliz,  levou,  entre outros, os conceituados prêmios de National Book Award e o National Book Critics Circle Award.



Abraços literários e até a próxima.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Inspira Estante #1

                                                                                



Somos apaixonadas por estantes, principalmente se estiverem abarrotadas de livros.
É um móvel super, mega, ultra, max, máster, blaster, hiper versátil, que além de se adaptar a qualquer lugar da casa supre suas necessidades literárias, mantendo seus livros bem pertinho de você e organizados.
E sem a menor sombra de dúvida são ótimas peças de decoração!
Por isso e por ter a cara e a assinatura do Café com Leitura na Rede, inauguramos hoje uma nova coluna,  INSPIRA ESTANTE.
Aqui vamos postar fotos com estantes interessantes, umas lindas de viver e de se ver, outras diferentíssimas, algumas fofas, outras enormes, umas pequeninas e também aquelas que nem se parecem com estantes.

E aí está esperando o que para vir para cá se inspirar ???????????

Abraços literários e até a próxima.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Na Companhia das Estrelas de Peter Heller-

                                                                                



Com simplicidade emocionante em  meio a policiais e romances melodramáticos, livro de ficção científica surpreende com prosa fluente de escritor americano.
Em seu romance de estreia, o nova-iorquino Peter Heller (considerado um mestre em narrar histórias de aventuras) conseguiu praticar uma literatura diferente da que vem cultivando alguns dos escritores mais vendidos da atualidade.
Na Companhia das Estrelas, inova tanto no conteúdo quanto na forma. A trama é construída a partir de uma possibilidade real: mostra os Estados Unidos pós-apocalíptico, cuja população foi quase totalmente dizimada por uma gripe fatal. Aos que sobraram, resta a tarefa de se matarem uns aos outros ou formar alianças a fim de conseguir sobreviver em meio à escassez de comida e de recursos.
Nesse contexto, o protagonista é Hig, um viúvo solitário que tem como melhor amigo seu cachorro, Jasper, e costuma sobrevoar o que restou de sua cidade a bordo de um avião dos anos 1950 em busca de suprimentos. O único ser humano com quem ele tem contato é uma figura tão antissocial que acaba sendo carismática: um idoso que não hesita em matar todos os que se aproximam do hangar onde eles vivem.
O que surpreende é que Heller consegue dar conta de construir toda essa tragédia a partir do fluxo de pensamento do protagonista, que conta a história passados nove anos do apocalipse.
É aos poucos, conforme Hig alterna os tempos presente e passado, que o leitor vai descobrindo o que aconteceu. Tudo conforme flui a linguagem simples com a qual Heller traduz as emoções.
Lançado originalmente no ano passado, no Reino Unido, com o título de The Dog Stars, Na Companhia das Estrelas, fez tanto sucesso por á que não demorou a ganhar uma tradução em  português. Ao todo, o livro já é vendido em 14 países além do Brasil. O reconhecimento do autor também não tardou. O romance de estreia de Heller foi selecionado por vários veículos especializados, como o respeitado site Publishers Weekly, um dos melhores livros de 2012.
Vale a pena.



Abraços literários e até a próxima.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que significa a expressão mommy porn ????

                                                                                      


Um novo verbete entrou no dicionário Collins da língua inglesa. Trata-se da expressão mommy porn, cuja definição é "literatura erótica para mulheres comuns, gente como a gente".
O termo foi consagrado pelo livro Cinquenta Tons de Cinza, livro que relata o romance entre Christian Grey e Anastasia Steele. A trilogia escrita pela inglesa E.L. James,  bateu recordes de venda ao misturar narrativas de cenas sexo recheadas de sadomasoquismo com uma história de amor.
"Sabíamos que o livro seria bem aceito. Ainda que a história seja picante e o sexo esteja presente o tempo todo, trata-se de um grande romance", defende o editor da Intrínseca, que publicou a obra por aqui. Tamanho sucesso levou outras editoras do mundo todo a lançar os próprios romances do gênero na tentativa de aproveitar o frisson.
Dezenas de títulos surgem a cada semana. No Brasil, a editora Paralela, investiu na trilogia Crossfire, de Silvia Day; a Jardim dos Livros apostou no picante Loucamente Sua, de Rachel Gibson; a Best Seller lançou Cinquenta Tons de Prazer, de Marisa Benett — todas autoras americanas.
Entre os analistas do fenômeno, há quem diga que o sucesso do mommy porn se deve à internet: os e-books garantem que as senhoras leiam as histórias mais escabrosas em seus tablets sem que ninguém saiba o que estão saboreando. Graças aos e-books também, a enorme demanda pelo produto pode ser atendida — a primeira versão foi publicada por uma pequena editora australiana, incapaz de imprimir cópias em grande escala. Também há quem atribua a força das vendas ao fato de as mulheres estarem em maioria nos grupos virtuais de leitura, onde o boca a boca corre rápido. Os estudiosos do comportamento feminino argumentam, ainda, que a demanda feminina por produtos pornôs estava represada e já dava há tempos sinais de que iria explodir. A literatura erótica seria, portanto, uma espécie de reação natural de consumidoras já emancipadas depois de uma série de mudanças comportamentais. Para entender todas as sutilezas desse fenômeno, especialistas de diferentes áreas e países  concordam que vivemos um momento histórico singular, que deve ser comemorado: As mulheres se libertaram de muitos tabus e estão buscando, em massa, caminhos individuais para o prazer.


Mais um termo devidamente explicado.

Até a próxima e abraços literários.

sábado, 15 de junho de 2013

New Adult: Surge uma nova categoria de leitores-

                                                                                



Surge uma nova categoria  de leitores: O new adult
Essa foi uma das novidades da Feira de Londres 2013, ocorrida em Abril.
Agentes e editores internacionais passaram três dias falando maciçamente sobre a nova categoria, e agora ela começa a se destacar no cenário editorial.
 No mercado internacional, categorizar grupos de livros/autores/temas é algo comum, da mesma forma que fizemos no passado a divisão de autores e obras por períodos e escolas literárias. A diferença agora é que a diversidade e a fragmentação de gêneros são maiores, e o surgimento de uma nova grande categoria se dá a cada 12 meses ou menos.
 Agora surge o New Adult. Para explicar, temos que situar a categoria entre duas outras que a intercalam pela faixa etária:
 YA - Young Adult, ou o Jovem Adulto. Nesta categoria a faixa etária vai dos 14 aos 20 e poucos anos. A designação “Jovem” não é limitadora, pois a categoria também é marcada por alguns gêneros, especialmente o fantasy e séries cross over.
 As histórias são protagonizadas por personagens que estão nessa mesma faixa etária e refletem preocupações e situações próprias dela. Alguns exemplos são Harry Potter, Senhor dos Anéis, Crepúsculo, O garoto do pijama listrado, A menina que roubava livros.
Adulto - São livros que se referem ao universo adulto, com linguagem apropriada para a faixa etária, bem como uma maior complexidade da trama. Aqui encontramos livros policiais, de terror, thriller, romances. A categoria abrange desde Cinquenta tons de Cinza a A menina que brincava com fogo, O caçador de pipas, os livros do Dan Brown, entre outros.
 Finalmente chegamos ao novo gênero, que fica entre o YA e o Adulto, o chamado Novo Adulto.
 Essa categoria é definida por temas que interessam especificamente seu público: o jovem que inicia a vida adulta e passa por transições, como morar fora de casa, longe dos pais ou da família e a busca pela independência. Muitas vezes os livros refletem o ambiente universitário ou falam das primeiras experiências, como a primeira transa, casamento, primeiro emprego, e abordam questões e valores importantes para a geração, como qualidade de vida, desenvolvimento sustentável, perspectivas de futuro, etc. Ninguém duvida que esse começo da vida adulta carrega uma série de indagações e anseios próprios, sempre muito intensos.
 É também a categoria que vai receber os leitores das séries de Young Adult, preenchendo a lacuna entre os YA e os leitores de ficção comercial, acima dos 20 e poucos anos. Por ser uma fase de autodescobertas, de passagem e com tantas questões em comum entre pessoas de várias partes do mundo, acabou por gerar um nicho que, antes, não possuía tanta visibilidade.
 E por que é importante saber sobre essas categorias de leitores? Porque sem conhecer a relação entre público/gênero não se abre espaço nas livrarias para oferecer livros para estes públicos. Lembrando que foi com Harry Potter que a livraria reconheceu o espaço determinado por faixa etária para livros, mas falta ainda abrir o mesmo espaço para gêneros literários classificados da mesma maneira.

São tantas as referências literárias que muitas vezes ficamos com uma interrogação diante das páginas dos livros.
Por isso o Café com Leitura na Rede procura interpretar estes códigos trazendo-os ao alcance de todos os leitores, sem que sejam considerados verdadeiros enigmas ou usados como termos técnicos.
Alguma dúvida ???
Escreva para nós, vamos procurar ajudá-los!


Abraços literários e até a próxima.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Alma?

                                                                                  


Título: Alma?
Autora: Gail Carriger
Editora: Valentina

Sinopse: Alexia Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano, que, ainda por cima, está morto. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido. Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado? (retirada da orelha do livro)


Hoje vou comentar sobre o livro Alma? que faz parte da  Série O Protetorado da Sombrinha
Alma? se passa na era vitoriana, em uma época em que os seres sobrenaturais viviam em harmonia com os humanos.
Alexia Tarabotti guarda um segredo: ela é uma preternatural, ou seja, não tem Alma.
Nem mesmo seus familiares sabem sobre sua condição sobrenatural, apenas o DAS – Departamento de Arquivos Sobrenaturais - e alguns seres sobrenaturais que necessitam saber de sua condição para que possam se prevenir contra seus efeitos, pois os preternaturais são capazes de neutralizar os poderes dos sobrenaturais com um toque.
Durante uma festa, ela é atacada por um vampiro e para defender-se, usa sua inseparável sombrinha com a qual acaba matando o vampiro.
Eis que entra em cena Lorde Maccon e o Professor Lyall, dois lobisomens que trabalham no DAS e querem saber em quais condições ocorreu esse incidente. Ao fazer uma investigação mais detalhada sobre quem seria o vampiro desavisado, eles descobrem que alguns vampiros e lobisomens que não vivem em suas respectivas comunidades estão desaparecendo.
A narrativa é fluida e o ritmo de leitura é rápido.  O livro escrito em terceira pessoa, a autora soube como introduzir seus leitores no mundo sobrenatural que ela criou, sem ter que fazer muitas descrições ou dar explicações desnecessárias.
A protagonista é engraçada, sarcástica e não liga para os protocolos exigidos pela sociedade. Sua amiga Srta. Hisselpenny  é divertida,  usa chapéus extravagantes e acredita ter um grande senso de moda.
Lorde Maccon é o alfa de sua matilha. Comandante do DAS, é um  escocês atrapalhado, com um físico que chama a atenção, sedutor, solteiro, tem muitas posses, é considerado um ótimo partido e ainda não está familiarizado com os protocolos exigidos pela sociedade londrina. O Professor Lyall, é inteligente e tem uma personalidade cativante.
Alguns personagens secundários roubam a cena, como o  mordomo Floote e o excêntrico vampiro Lorde Akeldama a quem a srta. Tarabotti sempre recorre quando precisa de conselhos sobre o mundo sobrenatural.
O enredo envolve mistério, ação, romance e tem uma pitada  'hot' .
Se você está cansado de vampiros e outros seres sobrenaturais, saiba que a autora desenvolveu seu enredo com foco na trama policial e não em vampiros e lobisomens.
 Vale ressaltar que o enredo do livro, apesar de Alma? fazer parte de uma série, é desenvolvido com começo, meio e fim, ou seja, ao final da leitura, todos os mistérios foram resolvidos, o gancho deixado para o próximo livro não deixa o leitor morto de curiosidade nem sem respostas, apenas curioso para acompanhar as aventuras desses personagens divertidos e agradáveis.



Até a próxima e abraços literários.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Caneca Literária #2: P.S. Eu Te Amo-

                                                                                   
                                                                           

 P.S. I Love You
Autora: Cecelia Ahren


 O livro começa falando sobre o doloroso luto de Holly e a forma com a qual ela se entregou a ele. Ficando dentro de casa sem se importar com sua aparência,  com sua família e amigos.
Então as coisas coeçam a mudar quando ela recebe uma ligação de sua mãe,  para saber se  está bem e  lhe conta sobre um misterioso envelope endereçado a ela.
Ao pegar o envelope, Holly encontra  cartas deixadas pelo marido falecido que ele chama de “A lista”, que ela deve seguir e que a ajudarão a encarar o luto durante os seus primeiros meses sem ele.
Holly acaba vendo nessas cartas uma chance de ter Gerry um pouco mais perto, ou mesmo sentir como ele não se foi. E são essas cartas que são o ponto de partida tanto para o livro, quanto para o filme inspirado no livro.
O livro é narrado na terceira pessoa, e mesmo a leitura sendo um tanto densa, ela flui bem, além de ser super tranquila e muito engraçada.
O foco da narrativa fica praticamente o tempo inteiro sobre Holly, o que não permite ao leitor ter uma visão maior de outros personagens e de suas histórias. E é isso que torna a leitura tão maravilhosa. Você acaba acompanhando o dia a dia de Holly, seus altos e baixos que são comuns e a transformam num personagem batante real.
Acompanhar o processo de aceitação e superação do luto de Holly com certeza é uma das coisas mais emocionantes de P.S. Eu te Amo. Por muitos momentos eu me sentia arrepiada e me via em lágrimas enquanto lia o bom trabalho que a autora fez em fornecer toda uma visão dramática e verdadeira do sofrimento da protagonista.
P.S. Eu te Amo é um livro que fala muito mais do que morte e luto, ele é um livro que fala sobre vida. E rimos com os amigos e  a família de Holly. Eles são a parte cômica  e  fazem relaxar e rir numa narrativa que  a primeira vista parece depressiva, mas que está bem longe de ser na verdade.
O livro ganhou uma adaptação para as telonas.



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P.S. I Love You é um dos filmes românticos mais poéticos e delicados das últimas décadas. Inspirado no livro de mesmo nome, de autoria da escritora irlandesa Cecelia Ahern, ele percorre sutilmente e sem pieguices a trajetória de uma garota perdida, profissionalmente indefinida, quase despojada de seus antigos sonhos e ideais, com medo de ser abandonada pelo homem que ama como ocorreu com sua mãe, e subitamente arrebatada de seu amor não pela vida, mas sim pela morte.
Completamente desamparada e despreparada para viver esta realidade inevitável e sem retorno possível, Holly Kennedy, interpretada pela atriz Hilary Swank, a princípio se entrega ao total isolamento, a uma vida mergulhada apenas em lembranças e sonhos, povoados pela imagem de Gerry, vivido pelo ator Gerard Butler.
Ao contrário do que se pode imaginar, eles não formavam o casal perfeito, no estilo Romeu e Julieta. Passado o encantamento do amor à primeira vista que conduziu o irlandês Gerry rapidamente aos braços da esposa Holly, aparecem as diferenças e as dificuldades, mas apesar da força destruidora  que invade este relacionamento, o amor persiste e resiste, mesmo em contato com a dura realidade.
Não são os amigos, nem a família, que tiram Holly do estado de torpor emocional em que ela se encontra, e sim este vínculo afetivo que a une a Gerry, mais forte que tudo, a ponto de vencer a própria morte. No dia em que ela completa 30 anos de idade, algum tempo depois de ficar viúva, ela recebe um inesperado presente, uma mensagem gravada em cassete por seu ex-marido, a qual anuncia as futuras cartas que ele lhe enviará.
Holly realmente passa a receber as enigmáticas mensagens, que surgem de forma inesperada e misteriosa em sua caixa de correio. Todas são assinadas por Gerry com um P.S. que sempre se repete: “Eu te amo”.
Aos poucos estas cartas vão reconduzindo Holly de volta à vida. Mais que isso, vão guiando seus caminhos, como um fio de Ariadne, de volta aos antigos sonhos, definindo, aos poucos, sua jornada existencial.
Embora sua mãe, Patrícia, interpretada pela excelente Kathy Bates, discorde completamente da idéia de Gerry, pois acredita que estas mensagens a mantém cativa de seu passado, Holly segue adiante, confortada pela constante presença de Gerry, obcecada em não cair nos braços de mais nenhum outro homem, nem mesmo do rude, mas charmoso Daniel, ótima interpretação do ator e cantor Harry Connick Jr.
Suas melhores amigas, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), são companheiras constantes nesta jornada, embarcando também nas idéias do antigo companheiro, mas em alguns momentos se preocupam com a sanidade mental de Holly. Afinal, estas cartas realmente ajudam Holly ou a mantém em uma ilusória teia de sonhos?
Embalada por uma trilha sonora contagiante e a direção segura de Richard LaGravenese, pela interpretação contida e genial de Kathy Bates, a atuação acima da média de Hilary Swank e o desempenho divertido de Gerard Butler, P. S. Eu te amo emociona sem recorrer a um sentimentalismo artificial.



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