Sinopse- Doutor Stephen Strange é um neurocirurgião com um
ego do tamanho do mundo.
Em um acidente de carro suas mãos são destruídas e a
ciência não é capaz de recuperar os seus
movimentos, incapacitando-o a exercer sua profissão.
Aqui fazemos um traçado entre os mundos da ciência e do
misticismo.
Tony Stark usou a ciência para consertá-lo. Strange usou a
magia.
E isso fica claro onde é dito que Os Vingadores cuidam dos
inimigos do mundo real e os Magos Supremos das forças ocultas.
Na busca desesperada de recuperar os movimentos de suas
mãos, ele vai para Catmandu atrás de uma informação que a ciência não consegue
explicar, em que um paraplégico voltou a andar.
E o Dr Strange inicia sua jornada para a redenção ao
perceber que o mundo é maior do que ele imagina.
Doutor Strange é um história de origem onde há a
construção do herói.
O que dizer sobre o filme do Doutor Estranho?
Primeiro que, sem sombra de dúvidas é um
dos filmes mais bacanudos da Marvel (siiiiiiiiiiim sou marvelmaníaca).
Sobre o visual do
filme, que é seu ponto forte, o 3D
é útil e compõe cenas belíssimas.
Os efeitos especiais de MCU (gênero dentro
dos quadrinhos onde os desenhistas se baseiam nos argumentos dos roteiristas
para contar histórias envolvendo super-poderes, pessoas com habilidades diversas e muita
ação) são impressionantes e como o propósito foi criar imagens fantásticas não creio
que ficarão datados.
Outro aspecto digno de menção honrosa é o
elenco. Os filmes da Marvel sempre trazem grandes nomes no
elenco, mas Doutor Estranho reúne três ex-indicados ao Oscar (Benedict
“Sherlock” Cumberbatch, Rachel McAdams e Chiwetel Ejiofor), uma ganhadora de
Oscar (Tilda Swinton) e dois atores excelentes (Mads Mikkelsen e Benedict
Wong).
Ou seja, sensacional!
As atuações também são espetaculares.
Tilda Swinton e
Benedict Cumberbatch estão entre as melhores atuações de todo MCU.
O roteiro não é lá essas coisas, é o mais linear
de todos os filmes da Marvel, com todos os clichês da jornada do herói e as
piadas, típicas das HQs estão lá, inclusive a que envolve Strange vestindo o
manto da levitação.
A passagem no tempo também deixa a desejar com tudo
acontecendo rápido demais, talvez devesse haver um elemento narrativo que
deixasse claro que muito tempo se passou de aprendizado antes que Strange
vencesse vários inimigos depois de não conseguir abrir um portal sequer.
Mas a construção dos personagens é muito boa.
Stephen “Sherlock” Strange está excelente, com uma atuação
que vai do cinismo e arrogância à fragilidade e sutileza, sempre com intensidade
e paixão com direito a bônus do vozeirão do Cumberbatch.
Tilda Swinton faz uma Anciã incrível, dura e ao mesmo
tempo sensível, séria e divertida na medida exata da dramaticidade. A dinâmica
da dupla é um dos pontos altos do filme e eles protagonizam algumas das
melhores cenas do filme.
Chiwetel Ejiofor, tem uma excelente atuação, nos presenteando
com o personagem com melhor desenvolvimento, conseguindo mostrar todas as
nuances do seu Mordo, ficando explícita sua personalidade e código moral, assim
como sua transformação.
Benedict Wong
interpreta um sisudo, mas adorável
personagem criado para o público amar
e é dele as cenas mais engraçadas.
Rachel
McAdams, faz o par romântico de Strange, não tem uma atuação brilhante, mas não decepciona e por fim Mads Mikkelsen faz um vilão aquém do esperado
que não consegue fugir do clichê “malvado”.
Doutor Estranho é isso.
A Marvel nos apresenta um mundo novo, de magia e misticismo.
E entrega um filme redondo e muito bem amarrado.
Tem cenas pós-crédito? Siiiiiiiiim, duas.
Uma ligada ao gancho para Doutor Estranho 2 e outra
explicitamente ligada ao Universo Marvel.
É um excelente filme, com humor, carisma e
aventura!
Marvel sendo Marvel!
Mais do que super recomendado, imperdível!
Abraços Literários e até a próxima.