Queremos convidar você a fazer uma viagem, uma viagem mágica, por diversos países, culturas, hábitos, épocas, onde sua imaginação quiser e você se permitir...

Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


Aparecida





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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Feliz Natal e Próspero Ano Novo-






Papai Noel existe, sim!

Em 1897, Virgínia O’Hanlon Douglas, de 8 anos, escreveu para o jornal inglês The Sun perguntando se Papai Noel existia, já que alguns de seus amigos diziam que tudo não passava de fantasia. O jornal publicou a resposta: “Seus amiguinhos estão errados. Provavelmente foram afetados pela descrença de uma época em que as pessoas só acreditam  naquilo que veem. Papai Noel existe, sim! Isso é tão certo quanto a existência do amor e da generosidade. Ah, como seria triste o mundo sem Papai Noel!
Não haveria a poesia e a fantasia para fazer a nossa existência suportável. VC poderia até pedir ao seu pai para contratar homens para vigiar as chaminés e assim flagrar  Papai Noel, mas, mesmo que VC não o visse descendo por elas, o que isso provaria ????
Nada! Ninguém vê o Papai Noel, mas não há sinais de que ele não existe. O fato é: as coisas mais reais são aquelas que ninguém vê. Papai Noel sempre existirá, fazendo felizes os corações das pessoas.”

Portanto, sonhe muito, pois é a partir dos sonhos e fantasias de ontem que surgem as grandes realizações de amanhã.
Que 2015 seja pleno de sonhos e realizações!

Nós do Café com Leitura na Rede Blog e Site desejamos  a todos  um Feliz Natal 
e um Próspero Ano Novo!
                            
                                  


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Caneca Literária #18: Especial Natal- Livros com a temática natalina

                                                                            



A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam livros com tema natalino em suas mais diversas formas e para todos os gostos, sem se esquecer dos pequeninos que estão começando suas vidas de leitores.
O Natal se aproxima e se VCS assim como nós, adoram entrar  no clima de datas comemorativas e festividades lendo um bom livro sobre o tema, esse post é especial!
Além de ótimas dicas para aqueles que gostam de dar presentes temáticos, pode ser um bom jeito de entrar no clima do espírito de Natal.
Confiram nossa seleção e aproveitem essa época do ano para colocarem a leitura em dia!


                                                                       
 

O Presente de Natal- Georg Hallensleben e Anne Gutman

Desta vez, os inseparáveis cachorrinhos Gaspar e Lisa têm um grave problema; presentear a professora no final do ano. Eles resolvem recortar a cortina do banheiro de seus pais para fazer, com sua próprias patas, uma capa de chuva para a mestra. Mas até a coisa ficar pronta vêem-se às voltas com mil peripécias.


                                                                      



Festa de Natal-  Editora Zastras

Esta obra procura contar a história da festa de Natal organizada pelo Boneco de Neve e seus amigos, o cachorro, o gato, os coelhos, os ratos e os pardais. Ao mesmo tempo em que acompanha a história, o pequeno leitor poderá conhecer e aprender sobre cores, números, formas e conceito de contrário. Há páginas de efeitos especiais que o leitor pode abrir, puxar e girar para descobrir novas informações ocultas.


                                                                       



Em Casa para o Natal- Cally Taylor

Ela tem a vida quase perfeita. Seu único desgosto é nunca ter ouvido as três palavras mágicas: eu amo você.
Beth Prince sempre adorou contos de fadas e acredita que está prestes a viver um final feliz: tem o emprego dos sonhos em um charmoso cinema independente e um namorado maravilhoso. Ela faz parte de um grupo privilegiado de pessoas que trabalha com o que ama, e o entusiasmo pelos filmes intensifica a busca por seu próprio “felizes para sempre”.
Só há um problema: nenhum homem jamais declarou seu amor por ela. E, apesar de acreditar que Aiden é o príncipe encantado, a protagonista desconfia de que ele tem medo de dizer “eu amo você”. Desesperada para escutar essas palavras mágicas ela resolve assumir as rédeas do destino — e acaba se arrependendo.

Se você procura um livro divertido e uma leitura fluída “Em Casa para o Natal” foi feito para você!
Beth é a típica sonhadora, que fala com cartazes do George Clooney e adora filmes. É apaixonada por seu trabalho em um cinema.
Matt - é o mocinho bonzinho,  que toda vez que vê  Beth gagueja. Tem um uma ex-namorada psicopata e um avô fofo. Trabalha para Apollo, que quer comprar o cinema onde Beth trabalha para transformá-lo num conglomerado, tem uma chefe megera, e é o tipo “boa –praça” que só se dá mal quando o assunto é amor.
Quando Beth e Matt se juntam, o livro fica encantador! São dois personagens cativantes que entre dramas e trapalhadas, cenas criativas e frases inteligentes numa narrativa inteligente e animada brinda o leitor nesses tempos festivos do Natal.
A autora nos apresenta a visão tanto de Matt, como da Beth, sobre o que está acontecendo entre eles. Os capítulos são alternados nos dando a sensação de conhecer os dois e ainda nos sentimos inseridos na narrativa.
Cally Taylor une com maestria  romance e comédia num livro que é excelente para ser lido tanto no Natal quanto em qualquer época do ano.
Um lindo conto de fadas sobre a busca do amor!


                                                                           



Feliz Natal, Alex Cross- James Patterson

É véspera de Natal, tempo de paz e fraternidade Infelizmente nem todos pensam assim. Após deter um ladrão que estava roubando a caixa de doações da igreja, tudo o que Alex Cross quer é ter uma noite feliz com sua família. Mas, para tristeza de seus filhos, de Bree e de Nana Mama, o detetive será convocado para solucionar não apenas um, mas dois casos no feriado. Numa bela mansão, uma família é mantida refém Alex atravessa a cidade rumo a uma das regiões mais nobres de Washington. Henry Fowler, um famoso advogado que viu sua vida e sua carreira serem arruinadas, ameaça matar os filhos, a ex-mulher e seu novo marido. Psicótico e viciado em metanfetamina, Fowler precisa ser detido. Mas a pergunta que não sai da mente do psicólogo que habita em Cross é: o que faria alguém tão bem-sucedido afundar dessa maneira? Envenenamento e terror na estação de trem Convocado às pressas pelo FBI, Cross terá que capturar uma antiga inimiga: a terrorista Hala Al Dossari, que foi reconhecida por uma das câmeras da Union Station. Em pouco tempo acontecem mortes e explosões. Mas será esse ataque seu único objetivo? Ou tudo fará parte de um plano maior, capaz de gerar uma catástrofe nacional?

Um bom livro, ágil, objetivo, pragmático, com personagens interessantes num cenário de tensão e em uma linguagem fácil e dinâmica. Um romance policial que conduz o leitor por duas estórias recheadas de  pura adrenalina e com clímax de tirar o fôlego; uma corrida contra o tempo, mas sem perder o sentimento humano. O livro traz uma trama psicológica que vai além do que a sinopse pode descrever.
São duas narrativas independentes que fazem jus ao legado carregado pelo autor: as páginas viram sozinhas.
Alex Cross é um ‘agente da lei’ famoso, inteligente e extremamente cativante. Com um ‘faro’ investigativo apuradíssimo, o cara ainda é psicólogo e consegue conciliar tudo isso com filhos, a esposa – também da polícia – e uma avó durona que atende por Nana Mama.
Alex Cross é um dos ‘mais mais’ da literatura policial, com valores morais que se mesclam com sua ética pessoal e profissional.
Feliz Natal, Alex Cross é um ótimo romance para aqueles que já curtem uma boa estória de suspense e para aqueles que ainda irão se arriscar nesse campo da literatura, um suspense  muito bem estruturado.


                                                                          



Cartas do Pai Natal – J. R. R. Tolkien

Em cada Dezembro, os filhos de J. R. R. Tolkien recebiam um envelope com um selo do Pólo Norte. Lá dentro, estava uma carta numa estranha letra aracnóide e um desenho belamente colorido.As cartas eram do Pai Natal.
Elas contavam maravilhosas histórias da vida no Pólo Norte: da forma como o Pai Natal preparava os brinquedos às travessuras com que o seu Urso Polar o atrasava, dos amigos que frequentavam a sua casa (Bonecos de Neve, Elfos, Ursos das Cavernas e um Homem da Lua) às batalhas com os maléficos seres que ameaçavam a saída do mais famoso trenó.
Por vezes também o Urso Polar rabiscava alguma nota, ou então era o Elfo Ilbereth que escrevia na sua elegante letra floreada, acrescentando ainda mais vida e humor às histórias.
Este volume reúne as cartas e os desenhos com que a imaginação de Tolkien fecundou a dos filhos. Nenhum leitor, criança ou adulto, deixará de ficar encantado com a inventividade e a «autenticidade» destas Cartas do Pai Natal.
Fãs de O Hobbit, O Senhor dos Anéis e Silmarillion anotem essa dica de leitura para essa época do ano em que a fantasia mais do que nunca encanta nossa imaginação e a força da imaginação transforma a realidade!


                                                                       



Dom de Natal- Nora Roberts

Neste livro temos as criancinhas fofinhas que foram boazinhas o ano todo, deixando Papai Noel orgulhoso. E a danadinha que fez os cabelos do Papai Noel ficarem brancos!
O livro é superdivertido e é  impossível você não gostar dele.
Os romances são levinhos, e bem ao clima de Natal, vão fazer você ficar com saudades da época em que era menorzinho e que adorava aproveitar a magia maravilhosa dessa época.

Nesse livro conhecemos dois personagens diferentes em  tudo, mas interessantíssimos em vários sentidos. Ambos são protagonistas de um mesmo livro em histórias separadas.
Vamos conhecer um pouco sobre Jason Law e Mac Taylor, em De volta, no Natal e Nosso pedido de Natal, respectivamente, do livro Dom de Natal de Nora Roberts.

Começando por Jason, que está de volta a sua cidade natal, após dez anos.
Quando partiu, era um rapaz rebelde de 20 anos e agora volta como um homem arrogante e bem-sucedido. Dez anos haviam transformado o garoto desesperado, em um homem satisfeito consigo mesmo por já ter alcançado esse objetivo. O que esses dez anos não haviam mudado era seu interior. Jason ainda buscava suas raízes, seu lugar. E era por isso que estava voltando.
 De volta, no Natal é um romance doce sem ser piegas. É uma história simples de encontros e desencontros, de abrir mão daquilo que mais desejamos em prol do outro, de silenciar e aceitar. Um texto delicioso e envolvente escrito com muita sensibilidade

Em Nosso pedido de Natal, temos a história encantadora de Mac Taylor, um pai solteiro e lindo que vive para o trabalho e para criar seus filhos gêmeos Zack e Zeke.
Sua história começa quando seus filhos resolvem fazer um pedido bem diferente para o Papai Noel. Ambos resolvem pedir ao bom velhinho uma mamãe de presente de Natal, com direito a descrição da mercadoria:

“Querido Papai Noel,
Nós temos sido bons. [...]
Nós alimentamos Zark e ajudamos nosso papai. Queremos uma mãe de presente de ‘Natau”. Uma mãe boa, que  não seja ‘mauvada’. Ela precisa gostas de garotos pequenos e cachorros grandes. Ela não pode se incomodar com sujeira e tem que gostar de fazer ‘biscotos’. Vamos cuidar bem dela. Queremos ‘biciclietas’, uma vermelha e uma ‘azu’. Você ainda tem um montão de tempo para encontrar a mamãe e para fazer as ‘biciblietas’, assim vai poder ‘aproveitá’ as festas de fim de ano. Obrigado. Amor, Zeke e Zack.”

 É com essa fofura que essa história comum começa.
Mas Mac Taylor não tem planos de ser envolver novamente com alguma mulher. Tudo o que deseja é poder fazer o melhor por seus filhos; educá-los bem e vê-los crescer felizes. Contanto que seja sozinho.
 Mas ele não faz a menor ideia do que seus filhos andam tramando e, nesse ínterim, chega à cidade a nova professora de música da escola secundária da cidade.
 Essa história charmosa completa o livro Dom de Natal.
Cheia da magia desse período de festas, de doação e de amor.
Uma leitura tranquila e leve.


Fico por aqui com uma vontade enooooooorme de comer rabanadas.
Abraços Literários e até a próxima.

sábado, 20 de dezembro de 2014

A Arte das Capas #15

                                                                        



A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...
A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!
 Nesse mês de dezembro, não poderia ser diferente, nós trazemos um livro com a temática natalina,  encantador e altamente  recomendado, O Presente de Cecelia Ahern.

                                                                       



 Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos... Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

                                    
                                                                          


                                                                      

 O Presente, título brasileiro de The Gift foi publicado originalmente em 2010 pela escritora irlandesa Cecelia Ahern, mais conhecida por seu livro best-seller P.S. Eu Te Amo (2004).
O Presente nos apresenta duas histórias bem peculiares. A primeira em tempo real: A história do Garoto do Peru, que no Natal, simplesmente joga um peru pela janela da casa de seu pai e acaba parando na delegacia onde os policiais Raphie e Jéssica se encontram. Raphie nos apresenta a segunda história: a de um homem ambicioso e rico chamado Lou. Essa história contada pelo policial serve para fazer refletir o Garoto do Peru e o leitor que vai acompanhando a narrativa.

                                                                       


                                                                            
 "As pessoas, como as casa, guardam seus segredos. Às vezes, os segredos as habitam; outras vezes, são elas que habitam seus segredos. Elas os envolvem fortemente com os braços para protegê-los, prendem a verdade na língua. Mas, após algum tempo, a verdade prevalece e se ergue acima de tudo. Ela se torce e se retorce dentro das pessoas, cresce até que a língua, inchada, não seja mais capaz de segurá-la; então chega o momento em que a pessoa precisa cuspir as palavras, arremessar a verdade com força pelos ares e deixá-las se espatifar no mundo. A verdade e o tempo sempre trabalham juntos." (p.13)

Lou simplesmente negligencia tudo e todos por causa do seu trabalho, ele quer subir na vida a qualquer custo. Quando a empresa na qual trabalha passa por uma reformulação,  Lou, obviamente, quer esta promoção. Ele  é um exemplo magnífico de profissional, mas infelizmente não é um bom pai, marido, irmão e filho, deixando sua família sempre  em segundo plano.
Nesse ínterim, Lou conhece o misterioso mendigo Gabe que lhe dá um presente, simbólico, porque o verdadeiro presente só conseguimos conhecer no final da leitura.

A simples e misteriosa história contada pelo policial Raphie consegue comover tanto o rebelde Garoto do Peru (que pode ser qualquer um de nós leitores) como a si mesmo. Raphie percebe que embora não seja ambicioso como Lou, tem perdido tempo com coisas que não valem tanto a pena assim.
O final da história, embora fiquemos torcendo para que seja feliz, é coerente e realista.

“As pessoas contam histórias, e aqueles que as ouvem devem decidir se acreditam nelas ou não.”

 “... quando é preciso ter um pouco de fé em alguma coisa, todo mundo fica louco (...). Se milagres tivessem equações químicas, todos acreditariam neles. É decepcionante.”

Fora a escrita inusitada e envolvente, lidamos com uma trama surpreendente.
Existem muitos fatos desconhecidos, inúmeras incógnitas, e ainda pormenores que trabalham com a fé do leitor e sua crença naquilo que não somos capazes de compreender.
Todos nós temos um pouco de Lou e com esse livro, com esse presente, talvez possamos descobrir pelo que vale a pena lutar.
Poucas vezes um título justificou tão bem uma história. Como um belo presente  a obra encanta e emociona. Desde o início da leitura fica claro que o objetivo da trama é presentear, tanto seus personagens quanto seus leitores, com lições de vida.
É possível escolher o que é  prioridade; o tempo é nosso maior presente; VC pode  ser despedido do seu casamento, namoro ou relacionamento familiar; VC ainda pode viver verdadeiramente a vida, basta querer; VC sabe o que quer de verdade, sabe quais são os verdadeiros valores da vida, basta escutar seu coração.
Com fatos reais do cotidiano apressado e estressante de nossa atual sociedade, Cecelia Ahern aborda com maestria os verdadeiros valores da vida, nos fazendo refletir sobre prioridades, rotina, ambição, tempo, e principalmente fé.  
 O Presente é um livro reflexivo que deveria ser lido sempre – como um lembrete – e em especial nos finais de ano, já que o enredo de passa no Natal, uma época exemplar para reflexões e recomeços.

                                                                    


   
E aí leitores,  nós queremos saber, qual dessas lindas capas VCS acham a mais estilosa ?????
Contem para nòs!


Abraços Literários e até a próxima.


domingo, 14 de dezembro de 2014

Especial Natal: Clássicos da Literatura

                                                                            


Em alguns dias já é Natal e nós fizemos um post com alguns dos clássicos da literatura universal para VCS se deliciarem entre páginas encantadas.
Uma viagem por capas, capítulos, parágrafos e linhas para VCS entrarem no clima natalino em grande estilo!


                                                                        



“Um Conto de Natal” do britânico Charles Dickens (1812-1870) é uma das histórias mais famosas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Ebenezer Scrooge, um avarento homem de negócios londrino, rabugento e solitário, que não demonstra nadinha de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Scrooge não deixa que ninguém se aproxime e rompa a sua dura couraça, preocupando-se apenas com os negócios, o dinheiro e os lucros. No anoitecer frio da véspera natalina, ele é visitado pelo fantasma de Jacob Marley (seu antigo sócio comercial, morto há sete anos) que o repreende e anuncia que Scrooge se prepare, pois será visitado por três espectros, que representam seu passado, presente e futuro. A história da redenção do velho Scrooge vêm comovendo adultos e crianças de todas as épocas.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano.
O enredo é familiar a todos: foi diversas vezes adaptado para o cinema, TV e teatro, além de  ter sido transformado inúmeras vezes em desenho animado e HQs.
A figura e o personagem de Scrooge teve vários descendentes literários, um dos mais célebres é o Tio Patinhas de Walt Disney: “Uncle Scrooge McDuck” em inglês.


                                                                       



Quebra Nozes  do grande escritor de fantasia e figura central no Romantismo Alemão, Ernest Theodor Amadeus Hoffmann (1776-1822) criou um extraordinário mundo de fantasia, poesia e sobrenatural onde personagens inesquecíveis ganham vida em imaginativos contos que se movem entre a firmeza da realidade e a ambiguidade, mistério e romance. «O Quebra-Nozes» (que deu origem ao balé de Tchaikovsky) é considerado o seu melhor conto e é uma encantadora história de Natal que se tornou tradição nessa época do ano, quer pelo bailado, quer por cinema, televisão ou teatro, incluindo versões para os pequenos. Personagens inesquecíveis, como o Padrinho Drosselmeier, o valente Quebra-Nozes ou o malévolo Rei-Rato, povoam o real e o maravilhoso e encantam leitores há muitas gerações.
A pequena Marie se vê às voltas com estranhos acontecimentos desde que ganhou de Natal um curioso bonequinho quebra-nozes. Os objetos ao seu redor parecem ganhar vida: as bonecas, os soldadinhos de chumbo de seu irmão... até que surge uma horripilante criatura para estragar tudo. Um mundo encantado está em perigo e, para piorar, ninguém mais acredita nela. Uma história repleta das coisas mais esplêndidas e maravilhosas!

 
                                                                        



O Natal de Poirot de  Agatha Christie tem como sinopse que na Véspera de Nata a reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho.
A história gira em torno do assassinato de Simon Lee na véspera do natal.
Sr. Lee é um velho arrogante, tirânico e muito desagradável,  que para o natal daquele ano quis que a família toda se reunisse.. Entretanto, na véspera do natal  encontram ele morto.
Logo no começo do livro conhecemos cada um dos seus filhos. Mas, além deles, outros personagens também participaram dessa reunião familiar como Pilar, filha de Jennifer Lee (filha de Simon) que está morta, e Stephen Farr, filho de um amigo de Sr. Lee.
Novamente Agatha surpreende em uma trama com o núcleo familiar aonde cada um tem um motivo para odiar a vítima. Ela consegue manipular a mente do leitor, para que em uma hora ele ache que achou o assassino e no outro ver que pode ser outro suspeito.  A cada página um segredo é revelado ou uma mentira descoberta fazendo com que a pessoa devore a história.
O final surpreendente faz desse um livro recomendado não só para quem gosta de romance policial, mas para qualquer um que queira ler algo cativante. O Natal de Poirot é mais uma amostra da genialidade de Agatha Christie. 


                                                                        



O Pinheirinho de Natal publicado pela primeira vez na Dinamarca em 1844, este clássico conto de Natal, de Hans Christian Andersen, chega agora ao público brasileiro recontado por Tatiana Belinky.
Cercado por árvores altas e esplendorosas em meio à floresta, um pinheirinho passa o tempo todo sonhando em crescer e ser tão majestoso quanto suas companheiras. Ao saber que muitas delas eram derrubadas para virarem árvores de Natal, este passa a ser o seu maior desejo. Mas, quando ele finalmente se realiza, o pinheirinho acaba aprendendo uma inesperada lição. O livro conta a história de um Pinheirinho que estava sempre insatisfeito com a sua vida e ensina aos pequenos leitores que devemos aproveitar mais o dia de hoje. Também é um alerta ecológico nesses tempos cinzentos e com pouco verde em que vivemos.



Abraços Literários e até a próxima..


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Click #9

                                                                     


Um click e fique de bem com o mundo através das lentes sensíveis da literatura.

                                                                      



Essa á a coluna onde VCS dizem qual seria a legenda para as imagens.

                                                                          



As imagens que  compartilhamos hoje, são tão lindas que fariam um encaixe bacanérrimo e perfeito também na nossa coluna Inspira Estante, acreditem essas fofurices são lindos quadros; telas no nosso tema preferido, é claro!

                                                 


                                                                        




Abraços Literários.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Ladrão de Almas-

                                                                      


No turno da noite em um hospital em Maine, Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas no momento em que Lanore McIlvrae - Lanny - entra no pronto-socorro, ela muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos, Lanny não é como outras pessoas que Luke já conheceu. Ele é, inexplicavelmente, atraído por ela... mesmo ela sendo suspeita de assassinato.
E conforme ela conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassa tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século XIX na mesma cidadezinha de St. Andrew, Maine, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny faria qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela paga é alto - um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade.  E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação a depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma história sobrenatural, The Taker é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir - e como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.

Luke, médico em uma pequena cidade chamada St Andrew, é pressionado a atender Lanore, uma suposta assassina ensangüentada. Mas Lanny não era uma pessoa qualquer, emostrará isso a Luke conforme conta a assustadora e incrível história de sua vida.
É dessa forma que entramos em contato com um mundo diferente do qual estamos acostumados e é dessa forma que Luke nota o quanto seus conceitos sobre a vida estão equivocados.
Lanore nasceu por volta do século XIX, em um pequeno vilarejo, situado nos Estados Unidos. Sua vida simples levava a crer que ela teria o mesmo percurso invariável de todas as demais meninas da região.
Mas desde que se torna adolescente, mantém uma paixão avassaladora pelo menino mais bonito – e rico – do local, Jonathan.
Contudo, Jonathan não era um garoto comum, seu rosto perfeito era um atrativo perigoso para as mulheres. Até mesmo as casadas e as não tão jovens não sabiam como se desfazer do feitiço que a beleza dele alcançava.
Lanore consegue se tornar a mais próxima de Jonathan por anos, até engravidar e ser  mandada para um convento para ter o filho. Durante a sua estadia em Boston, decide fugir das freiras que a aguardavam, com a finalidade de criar o filho que esperava.
É nessa ocasião que é encontrada e resgatada por dois homens e uma mulher, num primeiro momento, incrivelmente ricos e solidários. Prometeram-lhe abrigo provisório, alimento e higiene. Lanore, inocente pela vida que levara no vilarejo sem informações e sem ameaças, aceitou o convite.
Adentrando a casa de um conde, nossa protagonista tem sua vida transformada para sempre. Em meio a muitos perigos, segredos, sacrifícios e imposições.
Ladrão de Almas tinha tudo para ser uma história previsível, monótona e mal desenvolvida, mas se mostrou totalmente diferente do que se era esperado. 
Precisei de alguns dias para fazer a resenha já que não tinha me decidido se amei ou odiei a história.
Ainda não sei dizer o que a tornou especial. Talvez seu enredo? Os sentimentos complexos que nos eram apresentados? Os personagens bem construídos e admiráveis? De qualquer forma, a autora, Alma Katsu, teve sucesso e competência ao escrever esse livro.  
Primeiro, é importante lembrar que o livro é dividido em partes e em épocas.
De inicio, conhecemos Luke, o medico do presente. Depois conhecemos a história de vida de Lanore, narrada em primeira pessoa, que se concentra no passado – por volta de 1800 –, e por ultimo, a história de Adair, narrada em terceira pessoa, também sobre o passado – por volta de 1300. Cada época tem seu clima/estilo literário.
Achei que os capítulos de Luke tinham um Q de romance policial, cheios de ação; os capítulos de Lanore lembravam os livros clássicos; e os capítulos de Adair traziam muito dos livros fantásticos, sinistros e medievais.
Essa divisão, muito bem construída e desenvolvida, deu profundidade e complexidade ao livro.
A história se iniciou de forma simples, mas interessante. Apesar de narrar a infância e adolescência sem graça de Lanore, a autora soube garantir  o interesse no prosseguimento da leitura. Desde os primeiros capítulos, somos apresentados a uma curiosidade invencível que nos faz virar páginas mais páginas para saber até onde essa obra iria. E esse início monótono foi necessário, pois nos permitiu conhecer melhor o desenvolvimento dos personagens durante sua trajetória.
Luke é um personagem cativante, encantador, um herói, um verdadeiro mocinho, por mais que pouco dele seja revelado.
Lanore, definitivamente não é uma protagonista comum. Na primeira metade do livro eu detestei a personagem, simplesmente não conseguia entender a sua obsessão por Jonathan. Mas algo nela me cativou, algo que me fazia perdoá-la por suas ações errôneas, admirá-la em sua coragem.e até torcer por ela.
Jonathan foi um personagem que eu odiei. Ele é simplesmente uma decepção constante. Insensível, medíocre, mulherengo, sonso até não poder mais.
Adair foi uma surpresa total. Seus sentimentos eram perturbadores e talvez eu nunca saiba o que ele realmente sentia. Adair é, na minha opinião, o segundo protagonista da obra. Amei o Luke, mas creio que nesse livro ele foi um ponto de inserção (importante)  para conhecermos a nossa protagonista Lanny.
Sem duvidas, a complexidade e, consequentemente, a profundidade, foi muito bem construída na obra e em cada personagem e esse talvez seja o ponto forte do livro.
Sentimentos como o amor, o ódio, a paixão, o fascínio, a obsessão e a possessão eram reais. É incrível tentar compreender os turbilhões de sensações conflitantes, códigos morais diferentes dos que estamos acostumados e indecifráveis.
O livro é tocante, instigante e emocionante. É do tipo de obra que brinca com seus sentimentos e os testa em cada página. Isso contribuiu para leitura atenta e envolvente. 
Quando o livro já se mostrava novamente previsível, fui muito surpreendida.
O segredo que foi nos apresentado, me fez repassar toda a história com um olhar totalmente diferente.
O desfecho foi simples. Final feliz? Não exatamente. Ladrão de Almas traz reflexões interessantes sobre a vida, a imortalidade, a ordem natural do universo, o amor, a solidão. É um livro cruel, não poupa o leitor da realidade e não se deixa levar pelo desejo do leitor ou pelos clichês. É um livro totalmente perturbante.
A capa é linda, emborrachada, suave ao toque e com letras prateadas que se encaixam perfeitamente bem na narrativa de mistério e segredos.
Há cenas fortes, talvez não seja indicado para pessoas mais sensíveis ou que se impressionam facilmente, contudo, isso não me fez desistir da leitura, achei que dentro do contexto estava bem inserido.
Estou ansiosa para ler Refém da Obsessão – a continuação de Ladrão de Almas.
Indico o livro para quem gosta de livros carregados de sentimentos e para quem gosta de livros diferenciados, profundos, sombrios, fantasiosos e imprevisíveis.



Abraços Literários e até a próxima.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cine Clube #13: O Pagador de Promessas

                                                                        


Hoje se comemora o dia de Santa Bárbara e também é homenageada Iansã.
No sincretismo religioso Iansão é representada por Santa Bárbara.
Sem me deter no aspecto religioso (sou adepta da livre religiosidade, onde a bondade, o amor e o respeito ao próximo devem necessariamente vir junto com toda e qualquer religião, não importa qual nome as denomine) e sim no cultural já que sou apaixonada por mitologia (o candomblé está representado na mitologia africana) e também por hagiografia (A história da vida dos santos católicos) lembrei-me desse extraordinário filme que assisti há muitos anos, um filme antigo e ao mesmo tempo tão atual!
Como sou muito sensível a tudo que se refere aos animaizinhos e sou total, radical e inteiramente dedicada a eles O Pagador de Promessas me marcou muito na época que assisti e que até hoje me faz refletir.
Claro que quando assisti somente assimilei a história e não me dei conta das infinitas camadas que a história pretensamente simples encerra em si e que se transformam em complexas e grandiosas nuances.
Hoje compartilho com vcs esse que é um clássico e premiado filme do nosso cinema nacional.


A obra-prima do cinema brasileiro, O Pagador de Promessas, baseado na narrativa de Dias Gomes, lançado em 1962, amplamente premiado, foi roteirizado e dirigido por Anselmo Duarte. As filmagens foram realizadas em Salvador, capital da Bahia. Premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, na categoria de melhor filme, conquistou também outros inúmeros prêmios e uma indicação para o Oscar de 1963, no qual concorreu como melhor filme estrangeiro.
O Pagador de Promessas foi concebido em 1961, quando o cineasta Anselmo Duarte assistiu a transcrição cênica da peça de Dias Gomes, levada aos palcos por Flávio Rangel, protagonizada por Leonardo Vilar, que seria convidado também para a versão cinematográfica.
O diretor pelejou antes de obter a permissão de Dias Gomes para a realização do filme, pois nessa época havia dirigido apenas uma produção, Absolutamente Certo.  Com certeza o dramaturgo não esperava um retorno tão bom nas bilheterias e no rol das premiações. Os direitos foram finalmente adquiridos a um custo de 400 cruzeiros, valor recorde na história das adaptações de obras brasileiras. Não foi necessário recorrer a um montante financeiro tão alto para custear o filme, que foi realizado com apenas R$ 20 milhões.
A trama é singela, porém tocante e bem construída. Zé do Burro, interpretado brilhantemente por Leonardo Vilar, é uma pessoa simples que, ao tentar apenas concretizar o cumprimento de uma promessa concebida em um terreiro de candomblé – levar ao longo de um caminho extenso uma cruz de grande peso -, se vê diante da intolerância da Igreja.
Zé detém uma pequena fração de terra no Nordeste brasileiro, a uma distância de 42 Km de Salvador. Quando seu grande amigo, um burro de estimação, fica enfermo ao ser fulminado por um raio, ele imediatamente sai em busca de uma mãe-de-santo ligada ao Candomblé. O dono do animal promete que se seu burro ficar bom, dará aos pobres suas terras e levará uma cruz de madeira até a Igreja de Santa Bárbara, localizada na capital da Bahia, e lá a doará ao padre responsável pela instituição.
Assim que o burro se restabelece, ele põe o pé na estrada, ao lado de sua esposa Rosa, vivida por Glória Menezes. A abertura do filme mostra Zé do Burro e a mulher alcançando a catedral durante a madrugada. Quando o padre se inteira do contexto que marcou a promessa de Zé, a rejeita imediatamente, pois aponta nela raízes não cristãs, mas sim pertencentes ao Candomblé.
É quando Zé se torna famoso na cidade, tornando-se instrumento de protesto para os adeptos do Candomblé; massa de manobra para a mídia atrelada ao sistema, que o acusa de ser defensor da Reforma Agrária, uma vez que doou suas terras aos desprovidos da sorte; e meio de reafirmação do monopólio religioso exercido pela Igreja Católica.
Um caloroso confronto com a Polícia tem início quando se tenta impedir à força a entrada de Zé na Igreja. E a trama caminha para um desfecho trágico.
Tudo contribuiu, nesta produção, para transformá-la em um clássico do cinema brasileiro, que chegou a ser transmitido na própria Casa Branca, aclamado então pelo Presidente Kennedy em pessoa.
Fonte- Wikipédia


Recomendadíssimo.
Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Bazar de Livros-

                                                                   
 

O hábito da leitura é uma das melhores maneiras para obtermos informação, companhia, lazer e cultura.
Mergulhar nas páginas de um livro é descobrir tesouros antigos e também abrir as portas para novas conquistas.
Ler é viajar no tempo. Viaje para onde sua imaginação quiser.
Ler é  viver. Quem lê, voa mais alto, vai mais longe e vive melhor.
Ler faz bem para a saúde, para a mente e para o coração.

Nós do Café com Leitura na Rede vestimos a camisa da leitura, vestimos a roupa do Papai Noel e entramos no clima do Natal.
Nesse mês de dezembro vcs podem comprar por preços imperdíveis livros bacanérrimos na nossa lojinha virtual, aqui.
Natal é tempo de abraços e nós abraçamos a causa da cultura, do lazer e dos livros.
Livro, um presente que não acaba nunca!

Aguardamos vcs com carinho e com um atendimento vip que vai encantar nossos clientes-parceiros.
Confiram!

Abraços Literários.


domingo, 30 de novembro de 2014

Caneca Literária #17: Aconteceu em Paris

                                                                         
                                                                       

A Caneca Literária de hoje leva VCS  para uma divertida viagem pelas páginas do chick lit Aconteceu em Paris, na companhia da maluca Evie Dexter. Sirvam-se de uma taça de vinho e deem muitas risadas!

                                                                        


Aconteceu em Paris -  Molly Hopkins 

Evie Dexter quer fazer carreira como guia de turismo. Determinada como é, e cheia de coragem por causa de um ou outro drink, ela logo começa a “melhorar” seu currículo. E consegue um ótimo emprego: acompanhar turistas por toda Paris. Agora é só uma questão de se firmar como profissional demonstrando o seu melhor. Mas os vinhos franceses são tão gostosos... E seu tutor, Rob, é bonito demais!
O primeiro romance de Molly Hopkins é um livro que todo mundo gostaria de ler. É verdade que você pode se incomodar com o comportamento de Evie quando ela descobre que Rob é muito rico, e pode até ser que você ache que Rob é exageradamente controlador. Mas nada é maior que as gargalhadas que você dará quanto mais conhecer a garota descomedida, apaixonada e com um imenso coração que é Evie. Uma moça como muitas que conhecemos

Evie é uma moça de 26 anos, que tem uma enorme dívida no cartão de crédito, que divide o apartamento com sua melhor e “desmiolada” amiga, Lulu,  e está desempregada. Chegando a conclusão que boa parte do seu dinheiro é empregada em roupas, makes, bebidas, comidas e viagens ela tem uma idéia: tornar-se guia turística. Afinal, não seria ótimo fazer todas essas coisas e ainda ser paga para isso?
O problema é que Evie não tem qualificação nenhuma para o emprego,  o que não a impede de mentir no currículo e ser contratada. E é em sua primeira viagem para Paris que ela conhece Rob, o motorista do ônibus de excursão.

Gostar do protagonista é  meio caminho andado para se gostar do livro. Não gostar, especialmente quando o livro é narrado em primeira pessoa e precisamos conviver com as ações e também com os pensamentos do personagem  é um problema.
E o meu problema com “Aconteceu em Paris” começou com Evie. A contracapa do livro a descreve como sendo “destemida”, mas para mim ela não é destemida e sim desajuizada. Isso não seria um problema, e poderia render algumas risadas, se tudo o que ela faz não soasse tão absurdo.
Passa o tempo todo querendo emagrecer, mas não gosta de freqüentar a academia e se afoga bebendo vinho; viaja para um país estrangeiro e ao perceber que esqueceu em casa sua bolsa onde estão seus documentos, passaporte e dinheiro vê como maior problema a falta de maquiagem; arruma um emprego que exige ser responsável por outras pessoas  quando não consegue nem ser responsável por si mesma; inventa mentiras sobre todos os pontos turísticos por onde passa e bebe até passar mal enquanto está trabalhando.

Não bastasse a protagonista ser caricata, Rob – o homem com quem ela se envolve – também tem atitudes incompreensíveis, alternando entre o seu lado machista e o sedutor a cada virada de página.
E esse foi outro problema:  Mesmo que o romance de Evie e Rob fosse para ser apenas caso tórrido (o que não condiz com o transcorrer da narrativa e o final do livro)   o casal não passa química nenhuma. Não senti clima, sentimento e nem mesmo atração de verdade entre eles, parecendo algo do tipo “ame quem está próximo de você (e apenas porque está próximo de você)”.
O romance forçado, não sei dizer se foi porque tudo aconteceu muito rápido, foi também bem confuso

Talvez o maior  problema de “Aconteceu em Paris” é o erro de dosagem.
Ao querer fazer uma personagem meio destrambelhada, a autora abusou tanto de elementos que a fariam assim que a tornou caricata. Ao querer fazer um romance arrebatador e sexy, fez um relacionamento vazio. Ao querer fazer um livro engraçado, o fez completamente absurdo (o que poderia até ser sinônimo de inusitado e divertido, o que não é o caso).
Talvez esse erro de dosagem ocorra porque este é o primeiro livro da autora, ou talvez isso tudo só tenha me incomodado porque realmente não consegui me identificar com a trama.
O enredo não é  elaborado, algumas partes são bem monótonas e chatas, não teve aquele ápice que tanto se espera nos livros (ou talvez eu seja muito exigente)

O final foi inesperado, mas não de um jeito bom. Pelo menos eu não gostei.
Não posso negar que o livro é divertido, dei boas risadas com alguns dos personagens secundários, que foram  melhor construídos, especialmente o núcleo grego, a total sem noção da Lexie, irmã da Evie  e as sobrinhas gêmeas são encantadoras, sendo uma super fofa e a outra que parece saída de um livro do Stephen King, adorável projetinho de gótica e sinistra..

Enfim, não espere um romance arrebatador, coisa que a capa pode facilmente induzir,  nem crie grandes expectativas ao ler o livro pelo fato de ser um chick lit.
No geral é só uma boa opção de leitura descompromissada


Abraços Literários e até a próxima..



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Wishbone-

                                                                        



Quem se lembra do Wishbone levanta a mão \o/ \o/\o/ \o/\o/ \o/
Acho que as crianças de hoje não tem a menor ideia de quem é esse carismático personagem, e isso é uma pena, já que esse é um daqueles programas imperdíveis, absolutamente recomendadíssimo!
Os que acompanharam a gloriosa época em quem a Cultura exibia nosso heroi sabem que Wishbone era um Jack Russell Terrier muito inteligente e protagonista de um seriado batizado com seu nome. O cachorro vivia com seu dono, Joe Talbot, na cidade fictícia e contemporânea de Oakdale, Texas. Adorador da literatura clássica, se imaginava no papel de diversos personagens importantes (como Robin Hood e Dom Quixote) toda vez que enfrentava problemas e precisava encontrar soluções inusitadas.

                                                                            



A narrativa dos episódios era formada pelos paralelos entre a situação real vivida pelo cão com seus amigos e os devaneios de Wishbone dentro dos contos literários, dos quais ele retirava inspiração para resolver os problemas e enrascadas em que se metia. Em tais devaneios, o cachorro era capaz de incorporar os principais personagens da história, falando e sendo compreendido pelo telespectador e demais personagens de suas traquinagens, que não o viam como um cão, mas sim como personagem famoso que ele estivesse retratando.
Wishbone era um programa bastante educativo e ganhou diversos elogios por não adocicar os aspectos tristes ou desagradáveis das histórias narradas, mantendo uma releitura bastante fiel e original dos contos independentemente de ser um seriado infantil.
O programa foi ao ar de 1995 a 1998 e teve reprises de 1998 a 2001 nos Estados Unidos. No Brasil passou primeiro na Cultura e, anos mais tarde, reprisou na FoxKids. Ao todo foram 48 episódios de 30 minutos cada, criados pelo produtor executivo Rick Duffield. O show também inspirou diversas séries de livros, sendo mais de cinqüenta volumes publicados até 2001, mesmo após a série de TV ter terminado. Entre eles temos Wishbone Classics, Wishbone Mysteries e The Adventures of Wishbone, que eram  similares a série de TV.
Em 1998, também tivemos o lançamento de um filme chamado Wishbone’s Dog Days of The West, baseado em Heart of the West.
Somente uma parte dos episódios de Wishbone foram liberados para VHS e DVD. Alguns jogos de computador entraram em cena em 1996, como Wishbone Activity Center e Wishbone and the Amazing Odyssey. Wishbone também apareceu em um pedacinho do vídeo Kids for Character: Choices Count, uma sequêcia do vídeo Kids for Character, de 1996.

Prêmios
Academy of Television Arts & Sciences First Honor Roll of Children’s Programming, 1999
George Foster Peabody Award, 1998
Emmy Award – Art Direction/Set Decoration/Scenic Design, 1997
Emmy Award – Costume Design/Styling, 1997
Emmy Award – Graphics and Title Design, 1997
Emmy Award – Costume Design/Styling, 1996
Emmy Award Nominations, 1998, “WISHBONE’s Dog Days of the West”
Directing in a Children’s Special
Art Direction/Set Decoration/Scenic Design
Main Title Design
Costume Design/Styling
Television Critics Association – Best Children’s Show, 1996 and 1997.


Para aqueles que assim como nós são apaixonadamente apaixonados por cães e em se tratando de gênero literário, de um excelente, inteligente e instigante narrativa histórica!
Uma das minhas séries favoritas! 


 Abraços Literários e até a próxima.

sábado, 22 de novembro de 2014

A Arte das Capas #14

                                                                            



A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...
A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!
Nesse mês nós trazemos esse que é um livro encantador e absolutamente recomendado,
As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky

                                                                            


                                                                        


Elogiado pela crítica e adorado pelos leitores, As vantagens de ser invisível – que foi adaptado para os cinemas com Emma Watson, a Hermione de Harry Potter, e Logan Lerman, de Percy Jackson, no elenco – é o livro de estreia do roteirista Stephen Chbosky.
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

                                                                          





                                                                           


                                                                          



Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é, mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
A partir do momento em que você conhece um amigo – um verdadeiro amigo -, muita coisa na sua vida muda por completo. Charlie, o protagonista, comprova isso e ainda mostra que nem sempre é preciso ter mais do que quatro, cinco ou seis amigos verdadeiros. Mas quem é que hoje em dia consegue a proeza de ter seis amigos verdadeiros do lado? Não que seja impossível, mas a probabilidade de esses seis ficarem do seu lado por bastante tempo é mínima.
Tentando reerguer-se interiormente, Charlie começa a frequentar o ensino médio e lá se depara com dois veteranos com personalidades incríveis. Sam, uma garota bonita, inteligente, sensível e extrovertida, por quem ele se apaixona, e Patrick, é um garoto autoconfiante que não deixa que nada o abale. Quando Charlie se envolve com os dois, sua vida praticamente se transforma.  Ele que começa como um verdadeiro “invisível”,  começa a se sentir “parte” de algo. Seus problemas familiares, suas ‘alucinações’, são quase todos esquecidos e muitos momentos felizes pairam sobre o trio.

                                                                        



 O livro é baseado em cartas enviadas à alguém que o personagem conhece mas não diz quem é. 
A impressão que fica é aquela de “será que ele manda as cartas para alguém” ou “acontece tudo na cabeça dele e ele nem mesmo chega a escrever tais cartas” ou “tudo realmente acontece e ele escreve as cartas e não as envia para ninguém, mantendo assim uma espécie de diário”.
Cheguei a conclusão de que Charlie é o “nosso” remetente. Ele chega até nós contando sua história, seus sentimentos confusos, seus problemas familiares, na escola, o autoconhecimento.
Ele destina todas elas para uma só pessoa, o “querido amigo”. No caso, o destinatário é o leitor, eu e você somos esse querido amigo. Quem lê o livro irá literalmente receber as cartas e acompanhará a vida de Charlie e todos os seus acontecimentos. É uma maneira de o personagem desabafar, o que se tornou uma ótima estratégia por parte do autor tornando a narrativa envolvente e inserindo o leitor na trama.
Somos um pouco Charlie. Ele sou eu, ele é você. Todos nós em algum momento nos identificamos com o personagem ou com sua personalidade.
O livro é extraordinário, apesar de abordar um tema simples, faz VC se sentir infinito.
É aquele tipo de história tocante que te surpreende no final, e, se você, assim como eu, tem pânico em relação a mudanças de rotina e tem medinho do futuro, vai se emocionar.

                                                                          


Quando acaba, você quer mais. Esse é um daqueles livros que tem o poder de despertar o melhor em nós.Uma experiência maravilhosa!

                                                                          



E aí, qual a capa favorita de VCS ???????



Abraços Literários e até a próxima.