O filme
é baseado em uma história real que aconteceu no Japão no início do século XX,
onde Hachi ia com o seu dono Parker até
a estação do metrô de Shibuya e o esperava voltar no final da tarde todos os
dias.
Sempre
ao seu lado é um filme americano, gênero drama com direção de Lasse Halestrõm, tendo como
elenco Joan Allen, Richard Gere, Sarah Roemer, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki
Tagawa, Erik Avari e Davenia Mc Fadden. A produção é de Richard Gere, Bill
Johson e Vicki Shigekuni Wong e trilha sonora de Jan A.P. Kaczmarek.
O filme
é uma adaptação da história verídica vivida por um cachorro japonês da raça
akita, que tinha o nome de Hachiko,
um drama vivido pelo animal com a
perda de seu dono, remete ao espectador a
força de uma grande amizade ou o verdadeiro amor, o amor infinito, que
ultrapassa até os mistérios da morte.
A história começa quando um filhote de
cachorro akita, é encontrado perdido em uma estação de trem pelo professor
universitário Parker Wilson (interpretado pelo ator Richard Gere).
Parker tenta encontrar o verdadeiro dono do
cão sem sucesso e acaba se apegando ao cãozinho, levando-o para casa.
Ken, amigo de Parker, é quem faz a revelação
de que não foi ele quem encontrou o filhote, mas sim que o cão foi quem o
escolheu como dono. E ele explica também que o nome Hachi, escrito na coleira, significa oito em japonês, mas também há o significado universal de infinito.
E é
infinito o amor de Hachi por Parker.
Uma curiosidade colocada no filme foi a
brincadeira com a bolinha, que Ken explica não fazer sentido para Hachi. “Cachorros
japoneses não pegam a bolinha apenas para agradar seu dono ou ganhar um
biscoito”, foi explicado por Ken.
Essa
inserção é perfeitamente colocada no contexto.
No decorrer do filme o tempo vai passando ao
passo que Hachi e Parker criam laços de amizade, lealdade e amor sem limites.
Todos os dias Hachi acompanhava Parker até a
entrada da estação de trem, onde este ia para o seu trabalho, e ao ouvir no
final da tarde o barulho do trem voltando o cãozinho saia correndo para esperar
seu dono no mesmo lugar, e foi assim durante dois anos seguidos, onde sob o sol
de verão ou a forte neve do inverno Hachi não deixava de cumprir o seu papel de
amigo fiel.
Numa dessas tardes Parker não retornou do
trabalho, deixando seu grande amigo esperando por toda a noite. Hachi não
sabia, mas seu dono nunca mais voltaria para casa, devido a um grave
acontecimento, tornando eterna a sua
espera.
A esperança de Hachi pelo retorno de Parker
era tão grande que todos os dias, por longos dez anos, no mesmo horário o
cãozinho esperava seu dono na entrada da estação de trem.
Foi
construída uma estátua com a imagem do amigo fiel a espera de seu dono na praça
em frente à estação de trem, que foi o lugar onde Hachi fechou os olhos pela última
vez à espera de Parker, símbolo maior do verdadeiro amor.
O autor foi muito feliz ao fazer esta
adaptação, pois o filme retrata valores essenciais como a verdadeira amizade
entre os dois.
Um
filme maravilhoso, emocionante,
exemplar, adorável, inesquecível, admirável e com brilhantes atuações, podendo ser
indicado a todos indistintamente sendo uma boa referência para toda família,
pois é livre a sua classificação.
Com
essa coluna Cine Clube, encerramos o mês em que comemoramos o amor, deixando registrado aqui essa forma de amor, intensa, desinteressada, sincera, fiel, plena
e infinita, que é o amor e a lealdade dos cães.
Não é à
toa que a expressão “fidelidade canina” designa as relações onde a lealdade se
faz presente incondicionalmente e faz jus aos cães, nossos companheiros de jornada, a quem devemos tanto, com os quais só temos a aprender e aos quais temos tanto a agradecer.
Abraços Literários e até a próxima.
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