Sinopse - A Filha da Minha Mãe e Eu – Maria Fernanda
Guerreiro
Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente
somos.
Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte
da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento
entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre
que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever
seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar
a ambas.
Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo
doloroso, mas revelador, pautado por
situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a
história de cada um contadas com sensibilidade tocante, que começam na infância
e seguem pela vida afora, retratando a convivência da garota com a mãe Helena,
o pai, Tito, e o irmão, Guga.
Um livro que fala com propriedade desse tema tão rico e tão
delicado que é o relacionamento entre mãe e filhos.
Livro de qualidade editorial excelente, da parte gráfica à revisão e diagramação.
Apesar do tema central ser o relacionamento de Mariana, a filha e Helena, a mãe, toda a família está diretamente envolvida e influencia o rumo da história.
Os personagens e os acontecimentos são possíveis, por isso,
causa rápida e fácil identificação com o leitor.
A narrativa é em primeira pessoa, contada pela filha e o ponto de partida é a descoberta da gravidez.
A narrativa é em primeira pessoa, contada pela filha e o ponto de partida é a descoberta da gravidez.
Refletindo sobre questões não resolvidas sobre seu passado
com sua mãe, e principalmente consigo mesma: Antes de se tornar mãe é preciso rever seu papel de filha.
Mariana não quer
repetir o que considera erros que sua mãe cometeu com ela; ao mesmo tempo,
analisa e assume que grande parte desses problemas foram direta ou
indiretamente gerados ou ampliados por ela mesma e as armadilhas da vida.
Mariana nos apresenta sua família, suas origens, sua infância e adolescência.
Mariana nos apresenta sua família, suas origens, sua infância e adolescência.
Os bons e maus momentos da família são recordados com
sentimento e simplicidade. . Assim como são dissecados com maestria e
profundidade fatos pequenos porém relevantes.
A narrativa é bem dinâmica e nada rebuscada, porém é
elegante.
Para quem pensa que o livro teria ficado mais interessante
se a narrativa se alternasse entre mãe e filha, acreditem não ficaria.
“A filha da minha mãe e eu” tem seu título
absolutamente apropriado e totalmente inserido no contexto. A autora escolheu com coerência a filha como
narradora e ficou perfeito.
Os conflitos emocionam, mas não o suficiente fazer chorar e esse é outro ponto positivo da trama que faz refletir o relacionamento entre pais e filhos. Muitas vezes VC vai se pegar divagando sobre sua vida com seus pais, a vida de seus pais com seus avós, ou até mesmo de seus amigos com seus pais.
No caso da Mariana, a competição entre ela e seu irmão pela atenção dos pais é notável, assim como, contraditoriamente, a cumplicidade entre os dois.
Os conflitos emocionam, mas não o suficiente fazer chorar e esse é outro ponto positivo da trama que faz refletir o relacionamento entre pais e filhos. Muitas vezes VC vai se pegar divagando sobre sua vida com seus pais, a vida de seus pais com seus avós, ou até mesmo de seus amigos com seus pais.
No caso da Mariana, a competição entre ela e seu irmão pela atenção dos pais é notável, assim como, contraditoriamente, a cumplicidade entre os dois.
Sem dúvida uma das partes mais evidentes é a competição
entre mãe e filha, pela atenção do pai. Mariana é mais próxima do pai, com quem
possui maiores afinidades e isso deixa Helena frustrada.
Mas o mote principal do livro é que Mariana não compreende que não adianta tentar assumir o papel de mãe de sua mãe se mostrando autossuficiente.
Mas o mote principal do livro é que Mariana não compreende que não adianta tentar assumir o papel de mãe de sua mãe se mostrando autossuficiente.
Tanto emocionalmente como nas decisões práticas de sua vida ela acaba
errando por não pedir ajuda em momentos difíceis.
Bem interessante é termos a versão da mãe através de suas atitudes,
história de vida, e principalmente a transformação e evolução ao longo dos
anos.
Helena é complexa, forte, imprevisível, dinâmica, corajosa,
poderosa.
Uma personagem muito bem construída!
A autora aborda de forma natural e branda alguns temas bem atuais
como drogas, aborto, homossexualismo e sexo, transformando o livro numa interessante
e dinâmica leitura reflexiva para os mais jovens.
Sobre a narrativa quando parecia tudo muito previsível no meio de conflitos familiares e psicológicos, a autora introduziu personagens secundários, que modificaram o rumo dos fatos e conferiu ação de forma especial.
Um livro reflexivo e interessante. Ao mesmo tempo que é profundo, também é leve em sua apresentação por meio de inúmeros diálogos, mostrando em sua simplicidade complexas entrelinhas sobre o relacionamento familiar.
Sobre a narrativa quando parecia tudo muito previsível no meio de conflitos familiares e psicológicos, a autora introduziu personagens secundários, que modificaram o rumo dos fatos e conferiu ação de forma especial.
Um livro reflexivo e interessante. Ao mesmo tempo que é profundo, também é leve em sua apresentação por meio de inúmeros diálogos, mostrando em sua simplicidade complexas entrelinhas sobre o relacionamento familiar.
Descubra como Mariana fez as pazes com sua própria
história!
Um tema atemporal em uma recomendada boa
leitura.
Abraços Literários.
Muito bacana sua forma de escrita, e simplicidade na mesma. Sucesso com o blog! Amei esta resenha.
ResponderExcluirUm beijo.
Paula, Poetisa & Literária
Olá tudo bem?
ResponderExcluirQue bom que gostou do post, eu adorei o livro, recomendo a leitura é bem bacana.
Obrigada pela visita e pelo carinho.
Beijos