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domingo, 20 de dezembro de 2015

Caneca Literária #28: Sob o Sol da Toscana-

                                                                                 


A Caneca Literária de hoje é para VCS que amam um bom filme, especialmente se é uma excelente adaptação literária para as telonas,  em um cenário de tirar o fôlego e com bons diálogos.
E já que estamos no final do ano, veio bem a calhar, já que é uma interessante referência a fé, a esperança e aos recomeços.
Vamos viajar com a Frances, Sob o Sol da Toscana-
                                                                                 


                                                                               



Sinopse do livro-
Frances Mayes, exímia narradora de viagens e amante da gastronomia, nos apresenta o incrível mundo que descobriu quando comprou e reformou uma casa de campo abandonada no interior da Toscana. Com uma linguagem sensual e evocativa, ela faz com que o leitor a acompanhe à medida que vai descobrindo a beleza e a simplicidade da vida na Itália. Seguindo a tradição de turistas famosos em visita à Toscana, ela refaz passeios de D.H. Lawrence e Henry James, e consulta o poeta Virgílio. Tão talentosa na cozinha quanto ao escrever sobre vinhos e culinária, Mayes também cria dezenas de deliciosas receitas sazonais, todas elas incluídas neste livro.
Ao fazer pela Toscana o que M.F.K. Fischer e Peter Mayle fizeram pela Provence, Mayes fala das singularidades e prazeres de um país estrangeiro com entusiasmo e paixão. Uma enaltação da extraordinária qualidade de vida da região, "Sob o Sol da Toscana" é um banquete para todos os sentidos, e, como tal, foi consagrado nas listas de mais vendidos de todo o mundo e adaptado com enorme sucesso para o cinema.
                                                                               


Sinopse do filme-
Frances é uma bem sucedida escritora que após o divórcio perde a motivação pela vida e pelo seu trabalho. Para lhe ajudar a sair da depressão, Patti, sua melhor amiga, a presenteia com uma excursão de 10 dias pela Toscana, com a esperança de afastá-la daquela vida inerte. Envolvida pelo encanto e romantismo do lugar, Frances, num gesto impetuoso, acaba comprando uma casa abandonada há mais de 30 anos. Em péssimo estado de conservação, o lugar é conhecido como Bramasole. Em meio ao processo de restauração da casa, ela experimenta a adaptação na nova morada, sua busca por si mesma, pela felicidade e, é claro, por um novo amor. Entre paixões e desilusões, questionamentos, novas amizades e novos costumes, ela vai se encontrando, voltando a sorrir, a amar e a viver.

Um psicólogo em forma de cenas!
 A reforma que é necessária para o recomeço. O encontro com o “Sagrado”, quando Frances descobre na imagem da Virgem Maria, um apoio, uma proteção, uma companhia. A fonte (na história do livro), que no filme é uma torneira no interior da casa, é uma metáfora para a vida que precisa fluir naturalmente em abundância.
A citação sobre os trilhos dos Alpes, que fala de fé, de acreditar, de ter coragem… “Dizem que assentaram os trilhos nos Alpes entre Viena e Veneza antes que houvesse um trem para fazer o trajeto, mas mesmo assim construíram, eles sabiam que um dia o trem chegaria”. E não menos importante, a joaninha, que na Ásia é um símbolo de sorte e amor. “Eu vivia procurando joaninhas e não as encontrava. Um dia adormeci na grama e quando acordei estava coberta de joaninhas, um monte delas!” E a joaninha de Frances aparece em seu braço no final do filme trazendo a promessa de novos tempos, novos projetos e novos amores.

Procurar seu Lugar ao Sol ... O Astro Luz, símbolo de Deus e para alguns povos antigos a própria divindade, mas independente de religiosidade é a possibilidade de vida em nosso planeta, portanto equivale a busca pela própria existência.
Neste filme temos a história de uma mulher que é lançada em um momento de trevas, mas  toma uma decisão e parte em busca da luz.
                                                                                 


‘BRAMASOLE’!
Brama = Bramar, aspirar, desejar intensamente
Sol = Sol
DESEJAR O SOL!
É preciso BRAMASOLE  e este é o grito central  reforçado pelo movimento, não só da nossa protagonista, como de cada personagem.

Interessante relembrarmos que Frances é crítica de literatura, e que sua crítica negativa a um livro lhe joga luzes sobre uma traição, e  da mesma maneira, no final do filme, quando ela vive um novo momento em sua vida, outra crítica sua atrai para si o amor!!

A aceitação plena do novo exige a ruptura com o passado. No filme há uma cena que representa bem este momento: Frances chega em casa com muita raiva e em um acesso de fúria quebra o pequeno vaso azul que era a única peça que havia trazido de sua antiga casa.
O que nos leva a um questionamento interessante: O que em sua vida seria este pequeno vaso azul que você carrega como uma preciosidade?
Neste caminho da transformação o enredo do filme vai nos apresentando e presenteando com alguns símbolos.
A Reforma- Após comprar a casa nossa personagem se dedica a uma audaciosa reforma. A reforma da casa caminha na mesma proporção em que a reforma interna é realizada.
O Número Três- Em vários momentos do filme o três ou alguma de suas personificações estão presentes.
A mudança de Frances se resume a três caixas. A casa que ela compra tem três séculos de existência e possui três quartos. São três pedreiros trabalhando na reforma. São três os homens de sua vida (o marido, o amante, e o novo amor). São três preces feitas em seu quarto para a imagem da Virgem Maria na cabeceira de sua cama. O Três tem uma grande importância simbólica de união e equilíbrio em nossa vida, em vários níveis: Condição Humana (corpo, alma, espírito); Espiritualidade (Trindade Santíssima); Imaginário (três mosqueteiros; três porquinhos; três reis magos); etc.
O Encontro com o Sagrado- Para uma alma que se encontra abatida e perdida na vida, o encontro com a Divindade é sem dúvida um momento muito significativo.
No filme este encontro ocorre no momento em que ela descobre na imagem da Virgem Maria, o apoio, a proteção e a companhia..
A Fonte- No filme a fonte é representada pela torneira que se encontra no interior da casa.
Quando Frances entra na casa pela primeira vez, esbarra na torneira como quem não a vê. Ela está tão perdida em relação a si mesma e ao que deseja que não percebe a fonte externa assim como não reconhece sua fonte interna de vida.
Em um segundo momento  ela abre a torneira, mas constata que está seca. É preciso este reconhecimento de que a fonte está seca, pois sem esta consciência não haverá chance de transformação. Só quando percebo a falta posso incluir como parte da minha ‘reforma’ a revisão dos ‘encanamentos’!
Depois temos a torneira pingando água. Onde a água que pinga anuncia que a vida poderá fluir novamente em breve.
E no final do filme temos a bela cena da torneira totalmente aberta inundando a sala com água abundante. Enfim a vida flui naturalmente e segue o curso da saúde, ela flui sem impedimentos e anuncia a alegria e a plenitude!
A Joaninha-  “Eu vivia procurando joaninhas e não as encontrava. Um dia adormeci na grama e quando acordei estava coberta de joaninhas, um monte delas!”
A joaninha é um símbolo da sorte e do amor. No simbolismo cristão, a joaninha é frequentemente associada com a Virgem Maria. Neste referencial simbólico ela está associada a ideia de Proteção. Em inglês, a joaninha é chamada de ‘beetle of our lady’, ‘besouro de Nossa Senhora’. Esse nome teve origem na Idade Média, quando os agricultores pediram à Virgem Maria para salvar suas lavouras. Então, elas apareceram e  destruíram as pragas, atendendo ao pedido dos fiéis.
A presença da Joaninha no braço da Frances no final do filme é a confirmação de que enfim chegaram a sorte, a felicidade, a proteção, a amizade, o amor!
Mas o mais importante: só quando ela reclina para descansar é que a joaninha pousa!
“Coisas inesperadamente boas podem acontecer até no último momento. É uma surpresa e tanto!” (uma das últimas falas de Frances no filme)
Abertura para o Nov0- Os Trilhos dos Alpes
“Dizem que assentaram os trilhos nos Alpes entre Viena e Veneza antes que houvesse um trem para fazer o trajeto, mas mesmo assim construíram, eles sabiam que um dia o trem chegaria”.
Uma dose extra de coragem, uma porção de loucura, envolvidos pela energia da fé, e com certeza nossos investimentos aparentemente mais insanos poderão ser altamente recompensados!
Caminhemos com a certeza de que estes símbolos/presentes podem nortear nossa busca, reforçar nossa coragem, aguçar nosso desejo, e que no caminho o Sol será sua luz guia, mesmo em período de profundas sombras internas!
Que a cada dia possamos  caminhar para as grandes resoluções e para as grandes realizações.
                                                                                


Um filme singelo, delicado, poético, reflexivo e principalmente inspirador, em locações de tirar o fôlego e com diálogos de romper barreiras!
                                                                               


Recomendadíssimo!

Abraços Literários e até a próxima.


Um comentário:

  1. Esse filme eu assisti, é realmente é um lindo filme!
    Uma indicação maravilhosa!

    Bjos
    Minda ❤ 😍

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