Sinopse - Charlotte Street - O amor pelas ruas de Londres -
Danny Wallace
Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma
garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento
incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte
Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente,
segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo... E agora
Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um
dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A garota? Mas aquilo
significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu
poder... É engraçado como algumas situações se desenrolam...
Charlotte Street captura todos os
lados de uma vida comum, dando um toque sutil do que é essencial às nossas
vidas. Através de uma escrita detalhada e emocionante, Danny Wallace conta a
história de Jason Priestley, que, um dia, ao ajudar uma moça carregada de
coisas a entrar num táxi na "Charlotte Street", acaba ficando com sua
máquina fotográfica descartável. Mas como encontrá-la? Essa era a primeira
pergunta.
Para tentar encontrá-la e devolver a máquina, ele revela o
filme em busca de pistas. Aos poucos, Jason e seus amigos se envolvem numa espécie
de aventura para encontrar "A Garota", indo aos lugares onde ela
esteve e que reconheceram pelas fotos, colocando anúncios estilo
"charada" no jornal, e, falando com um homem que aparece nas fotos,
mas para quem não podem revelar nada, pois ele é supostamente namorado da
garota.
A segunda pergunta era, porque ele queria tanto encontrá-la
novamente?
Durante a narrativa percebi algo que pode ser considerado como intensidade. Intensidade esta que, fica difícil perceber logo no início, sendo preciso enxergar além do que está escrito.
Vamos aos poucos descobrindo o que aconteceu no passado de
Jason. Ou melhor, o que ele fez no passado que o deixou na situação que está
hoje: sem perspectivas, com sua ex, noiva e grávida de outro cara, trabalhando
como freelancer em um jornal e morando de favor com o melhor amigo, Dev, que é
louco por vídeo games.
Por ser um livro grande (398 p.) e que gira em torno de um só núcleo, a leitura se tornou cansativa em alguns momentos e muitas passagens são sinceramente desnecessárias. Talvez pelo excesso de detalhes, ou até mesmo pelo excesso de reflexões do personagem (sim, ele divagava!). Mas nada que tirasse o encanto das páginas. Com isso, notei que, uma das mensagens principais do autor era mostrar que mesmo diante de uma vida rotineira, mesmo diante de nossas aflições, angústias e decepções, quem faz tudo valer à pena somos nós.
Por ser um livro grande (398 p.) e que gira em torno de um só núcleo, a leitura se tornou cansativa em alguns momentos e muitas passagens são sinceramente desnecessárias. Talvez pelo excesso de detalhes, ou até mesmo pelo excesso de reflexões do personagem (sim, ele divagava!). Mas nada que tirasse o encanto das páginas. Com isso, notei que, uma das mensagens principais do autor era mostrar que mesmo diante de uma vida rotineira, mesmo diante de nossas aflições, angústias e decepções, quem faz tudo valer à pena somos nós.
Mas para chegar a essa conclusão VCS precisam embarcar na
leitura.
O autor faz uso de metáfora para comparar a vida com uma câmera descartável 35mm, onde devemos “agarrar o momento” antes que seja tarde.
Apesar de o livro ter deixado a desejar em alguns pontos, com piadas do tipo “você só entenderá se for de Londres”, gostei do livro.
O autor faz uso de metáfora para comparar a vida com uma câmera descartável 35mm, onde devemos “agarrar o momento” antes que seja tarde.
Apesar de o livro ter deixado a desejar em alguns pontos, com piadas do tipo “você só entenderá se for de Londres”, gostei do livro.
Acompanhar a evolução e amadurecimento dos personagens, perceber a trajetória deles tão próxima de
nossa, e traçar um paralelo provável e possível é um dos principais motivos
pelos quais recomendo que leiam Charlotte Street. Outro motivo são as reflexões que realmente fazem pensar sobre
muitas questões da vida, o “fazer acontecer”, acreditar no destino e passar por
cima dos medos transformando sonhos em realidade e construindo um futuro melhor
onde todas as pecinhas finalmente se encaixam.
Uma aventura divertida, Charlotte Street renderia um bom e
típico filme inglês.
Abraços Literários e até a próxima.
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